Árvores Frutíferas - Vários artigos

 

Árvores Frutíferas

 

Alfarrobeira

Ceratonia siliqua L

Ameixa
 Prunus salicina 
Ameixa da Mata
 Eugenia candolleana
Amêndoa
Prunus dulcis
Amora Preta
Rubus sp
Araçá-Boi
Eugenia Stipitata 
Araticum
Annona crassiflora 
Atemoia
Annona × atemoya
 
 
Akee
 Blighia sapida 

Acerola
Malpighia glabra 

Abobrinha
 Cucurbita pepo var. cylindrica
Açaí
 Euterpe oleracea 
Abóbora
Cucurbita pepo

Abacate

Abiu
Lucuma caimito
Abacaxi
 Ananas comosus
Abacate
Persea americana 
 

B

Butiá

Butia capitata

Biriba
Rollinia deliciosa

Berinjela
Solanum melongena
Baunilha
Vanilla planifolia
Banana
Musa spp
Bacupari
Garcinia Gardneriana

Babaçu
Attalea speciosa 

 

C

Cambucá

Cambucá

Plinia edulis 

Cambuci

Campomanesia phaea

Castanha do Pará
Bertholletia excelsa 
Camu-camu

Myrciaria dubia 

Caqui

Diospyros Kaki 

Castanha Portuguêsa
Castanea sativa
Chuchu
Sechium edule
Carambola
 
Averrhoa carambola

Coco

Cocos nucifera 

Cranberry
Oxycoccus
Cupuaçu
Theobroma grandiflorum
 

Caju

Anacardium occidentale 

Cajá

Spondias mombin

Cagaita

Stenocalyx dysentericus

Café

Coffea

Cacau

Theobroma cacao

Cabeludinha

Myrciaria glazioviana

Cabaça

Lagenaria siceraria

 

D, E, F

Fruta Pão
Artocarpus altilis
Fruta do Milagre
Synsepalum Dulcificum

Fruta de Lobo
Solanum lycocarpum

Fruta do Conde
Annona ssp.

Framboesa

Rubus idaeus L.

Figo

Ficus carica L.

Feijoa

Acca sellowiana.

Esporão de Galo

Vassobia Breviflora

Embaúba
Cecropia Pachystachya

Durian

Durio

Duku ou Langsat

 Lansium domesticum

Dovialis
D. abyssinica x D. hebecarpa

Damasco
Prumus  armeniaca

 

G

Guabiroba
Campomanesia xanthocarpa
Grumixama
Eugenia Brasiliensis
Graviola
Annona muricata

Gravatá ou Caraguatá
Bromelia Antiacantha
Granadilla
Passiflora ligularis
Goji Berry
Lycium barbarum L
Goiaba
Psidium guajava L.

 

H, I, J

Juá
Ziziphus Joazeiro
Jiló
Solanum aethiopicum

(coquinho)
Jerivá
Syagrus romanzoffiana

Jambolão ou
Jamelão
Syzygium cumini
Jenipapo
Genipa americana
Jatobá
Hymenaea courbaril

JAMBO

 Syzygium malaccense

Jaca
Artocarpus heterophyllus
Jabuticaba
Plinia cauliflora
Ingá
Inga edulis

Heisteria

 Heisteria silvianii

 

K , L

Longan

Dimocarpus longan

Limão
Citrus limon

Lichia

Litchi chinensis 

Laranja
Citrus sinensis 
Kiwi

Actinidia deliciosa

Kiwano
Cucumis metuliferus
(Laranjinha)
Kinkan
Fortunella

 

M

Mutumba

Guazuma ulmifolia

 

Mirtilo

Vaccinium myrtillus

Morango

Fragaria x ananassa 

Moringa oleifera

Moringa oleifera

Melão

Cucumis melo

Marula

Sclerocarya birrea

Maxixe

Cucumis anguria

Melancia

Citrullus lanatus

Marmelo

Cydonia oblonga 

Maracujá

Passiflora edulis

Maqui Berry

Aristotelia chilensis 

Mão de Buda

Citrus medica var. sarcodactylis 

Mangostão

Garcinia mangostana 

Maná Cubiu

Solanum sessiliflorum 

Manga

Mangifera indica 

Mangaba

Hancornia speciosa 

Mamão

Carica papaya

Maçã

Malus spp.

Macadâmia

Macadamia integrifolia 

Macaúba ou
Bacaiúva

Acrocomia aculeata

 

N , O

Oiti

Licania Tomentosa

Ocorocillo

Hexachlamys boliviana

Noni

Morinda citrifolia

Nectarina

Prunus persica L.
var. nucipersica

Nêspera

Eriobotrya japonica 

 

P

Pistache

Pistacia vera 

Pitanga

Eugenia Uniflora 

Pitangatuba

 Eugenia neonitida

 
Pupunha
Bactris gasipaes 

Pitomba
Talisia esculenta

Pitaya
Hylocereus undatus.

Pindaúva
Duguetia lanceolata

Pimentão

Capsicum annuum Group

Pimenta de Macaco
Piper aduncum velosso.

Physallis

Physalis peruviana 

Pêssego

Prunus persica 

Pera

Pyrus communis L.- Pyrus serotina R.

Pecã

Carya illinoensis 

Pepino

Cucumis sativus

 

Q , R

Quiabo
Abelmoschus esculentus 
Quina do Cerrado
ou Guararoba
Strychnos pseudoquina
Rambutan
Nephelium lappaceum
Romã
Punica granatum

 

S

Seriguela
Spondias purpurea 

Sete Capotes
Campomanesia guazumifolia
Salak
Salacca zalacca
Sapota Branca
Casimiroa edulis
Sapota Preta
Diospyros nigra
Sapoti
Manilkara zapota

 

T

Tomate
Solanum lycopersicum
Toranja
Citrus × paradisi
Tucumã
Astrocaryum aculeatum
 
Tarumã do Cerrado
Vitex megapotamica
Tangerina ou
Mexerica

Citrus reticulata

Tamarillo
Solanum betaceum
Tamarindo
Tamarindus indica

 

U

Uxi

Endopleura uchi

Uva
 Vitis vinifera L

Uvaia

Eugenia pyriformis Cambess.

Urucum
Bixa orellana

Umê
Prunus mune

Umbu
Spondias Tuberosa
 

v w x y z

Wampi
Glausena lansium

Xixá do Cerrado

Stherculia striata

Yangmei

Myrica Rubra

Zimbro

Juniperus ashei

Veludo
Guettarda Pohliana

 

Abacaxi

               (Ananas comosus )

Nome científico: Ananas comosus 


Família: Bromeliaceae


Nomes populares: Abacaxi, ananás 


Nome em inglês: Pineapple


Origem: Continente Americano (Brasil e Paraguai)

abacaxi

O Abacaxi !

  O abacaxi é uma das frutas mais consumidas no Brasil. Hoje descobriremos quais são os maiores benefícios do abacaxi, para que serve e quais propriedades fazem dele uma fruta funcional.

  Também chamado de ananás nas línguas indígenas, o abacaxi é uma fruta originária do Brasil e Paraguai, e foi levado para a Europa em 1493, com a descoberta da América pelos espanhóis. Nos séculos XV e XVI, o abacaxi se espalhou pelo mundo todo levado pelos marinheiros europeus. A fruta era extremamente útil na prevenção do escorbuto em alto mar, uma doença bastante grave causada pela falta de vitamina C.

  Historicamente, o Havaí é o maior produtor mundial de abacaxi, fornecendo principalmente para os Estados Unidos.

  O abacaxi é uma espécie da família das bromélias, uma das únicas dessa classe a produzir frutos comestíveis. A fruta é composta da união de muitos pequenos gomos fundidos em torno do núcleo central. A sua polpa é amarela ou esbranquiçada, muito suculenta e carnuda com a haste que serve como apoio fibroso central, aquela parte do abacaxi que algumas pessoas não comem.

  A casca externa é dura, áspera e escamosa, podendo ser verde, amarela, laranja ou amarelo avermelhada. Há ainda a coroa de folhas duras e espinhos. Daí entende-se a provável origem da expressão popular “descascar abacaxi”, que significa resolver algum problema difícil.

 Cada unidade pode medir até 30 cm e pesar até 4 quilos ou mais.

abacaxi maduro

                                            Para que serve o abacaxi?

  O abacaxi é uma fruta tropical e refrescante, muito apreciada no mundo todo nas versões in natura e até mesmo em produtos industrializados. Seu sabor é acentuadamente azedo e vai ficando mais doce conforme a fruta amadurece. Os maiores benefícios do abacaxi podem ser experimentados na versão in natura, sem adição de açúcar.
 

 É uma ótima opção de sobremesa nos dias quentes, podendo ainda ser usado para fazer sucos, saladas de frutas, doces, geleias, em combinação com pratos salgados e até mesmo assado, para acompanhar aquele famoso churrasco.
 

 É rico em água, ajudando a hidratar o corpo, em vitaminas, sais minerais e fibras, essenciais para a promoção da saúde.
 

 Devido à presença de bromelina, uma enzima capaz de digerir proteínas, o abacaxi é muito usado como amaciante para carnes menos nobres. A carne é deixada marinando algum tempo no suco de abacaxi para que fique mais macia pela ação da enzima.

fruta abacaxi

                                                Quais as propriedades do abacaxi?

 Uma porção de 100g de abacaxi, o equivalente a uma fatia média, contém aproximadamente 50 calorias, a grande maioria proveniente de carboidratos, aproximadamente 13g deles por porção. Contém ainda quantidades mínimas de proteína e gorduras, mas é rico em fibras solúveis e insolúveis, como a pectina.

 Em 100g de abacaxi encontramos 1,4g de fibras, o que corresponde a 4% das necessidades diárias desse nutriente. Contém, também, uma enzima chamada bromelina, cujos ações no organismo humano serão explicadas a seguir.  

abacaxi emagrece?

                                                 Quais os benefícios do abacaxi?

 Veremos a seguir para que serve o abacaxi e quais são suas principais propriedades para a saúde e boa forma:   

1) Perder peso:

  Comer uma fatia de abacaxi após as refeições, no lanche da manhã ou da tarde vai te ajudar a manter a dieta e perder os quilinhos extras. Isso porque o abacaxi contém muita água (cerca de 87% do seu peso é de água) e fibras, além de baixa densidade calórica, apenas 50 calorias por fatia. Essa combinação faz com que você se sinta satisfeito por mais tempo, e com poucas calorias. Além disso, ajuda a "matar", ou pelo menos enganar, aquela vontade de comer doces e a não fugir da dieta. Assim, você come menos e ainda tem o benefício de todas as vitaminas e minerais da fruta.
 

 Claro que o consumo exagerado e sem encaixar adequadamente na sua dieta pode prejudicar o emagrecimento e até levar ao ganho de peso, pois contém carboidratos. Por isso, deve-se sempre consumir o abacaxi com moderação.

2) Alívio das dores pós treinamento:

  A bromelina, uma enzima presente no abacaxi, possui efeitos anti-inflamatórios e é muito útil para os praticantes de atividades físicas que sofrem com o inchaço e dores após o treinamento, traumas, lesões musculares e dores nas articulações. Portanto, ajuda no rendimento de atletas e não atletas por otimizar o tempo de recuperação muscular e pode ser um excelente aliado para seus treinos.

3) Ganho de massa muscular:

  É muito interessante descobrir os benefícios do abacaxi para a boa forma. Pessoas com objetivo de ganho de massa magra geralmente têm dietas ricas em proteínas. A bromelina é uma enzima que atua na digestão das proteínas, melhorando a quebra destes em aminoácidos, que são os componentes absorvidos pelo intestino e que irão ser utilizados como recurso pelos músculos para recuperação e construção de mais tecido muscular. Assim, o abacaxi ajuda a melhorar a digestão das proteínas em aminoácidos, otimizando o valor nutricional dos alimentos ricos neste nutriente e o suprimento para os músculos.
 

  Quando consumido após o treinamento, o abacaxi também é uma boa fonte de carboidratos para a recuperação muscular imediata, uma vez que o exercício promove o consumo do glicogênio armazenado nos músculos e um treino mais intenso pode, inclusive, levar ao início da degradação de massa muscular como fonte energética.
 

 Além disso o abacaxi também contém potássio. Apesar de não conter quantidades extremamente elevadas (uma porção de 100g de abacaxi fornece cerca de 5% das quantidades diárias recomendadas) ele pode ser um aliado de outros alimentos que também contém esse mineral para que você consiga atingir a ingestão adequada. O potássio tem papel fundamental no equilíbrio de eletrólitos do organismo, na contração muscular e cardíaca, melhorando o desempenho esportivo e evitando a fadiga.

4) Pele e cabelo:

 

 Por ser extremamente rico em vitamina C, comer abacaxi e até mesmo usá-lo externamente pode trazer muitos benefícios para a pele. Essa vitamina estimula a produção de colágeno e elimina os radicais livres, ambos relacionados à firmeza, hidratação e sinais da idade. Além disso combate a acne e melhora a cicatrização.
 

 Para o uso externo basta aplicar o suco recém feito na pele e deixar agir por 10 minutos, enxaguando em seguida. Não se deve aplicar na região dos olhos para evitar irritação. A vitamina C se oxida rapidamente quando em contato com o ar, por isso não terá ação caso a fruta não esteja fresca, mas  não utilizar ao sol.
 

 A bromelina presente no abacaxi também traz benefícios para a pele por ter ação anti-inflamatória, melhorando a acne, problemas no couro cabeludo, rachaduras nos pés, etc.

 Uma mistura do suco de abacaxi com óleo de coco também pode ser um excelente alívio natural para rachaduras nos lábios.

 

 

5) Digestão:

 

 Pela ação na quebra de proteínas, a bromelina auxilia o organismo na digestão de alimentos ricos neste nutriente, ajudando a melhorar a sensação de mal-estar após uma refeição exagerada por exemplo. Além disso, as fibras vão ajudar no funcionamento do intestino e aliviar o inchaço e a constipação.

 

 

6) Anti-inflamatório:

 

 A ação anti-inflamatória da bromelina tem ainda mais benefícios. Estudos demostraram sua ação contra a osteoartrite e o câncer, doenças associadas a excessivas condições inflamatórias. Uma pesquisa identificou que a bromelina foi capaz de prolongar a sobrevida de animais com diversos tipos de tumor. 

7) Controle da coagulação sanguínea:

 

 A bromelina mostrou ainda efeitos na coagulação do sangue, ajudando na sua redução. Portanto, o abacaxi também pode ser um excelente alimento para quem faz viagens de avião por longos períodos, quando o risco de trombose é aumentado, além de outros pacientes com doenças relacionadas à alta taxa de coagulação.

beneficios do abacaxi

8) Ossos saudáveis:

 

 Dentre os benefícios do abacaxi está o fato de ajudar a ter ossos saudáveis. O abacaxi é fonte de manganês: uma porção fornece até 70% das quantidades diárias necessárias desse mineral. O manganês é cofator de uma série de enzimas no corpo humano, sendo essencial na construção e manutenção dos tecidos ósseos e conjuntivos.  Também previne a ocorrência de osteoporose em mulheres pós menopausa. Assim, uma porção diária de abacaxi vai te ajudar a manter a saúde dos ossos, sendo também muito importante para crianças e adolescente durante o crescimento.
 

 Além disso, o manganês atua no metabolismo de carboidratos e lipídeos e na reprodução, ajudando no bom funcionamento do organismo de maneira geral.

 

 

9) Sistema imunológico mais forte e ação antioxidante:

 

 Uma fatia de abacaxi de 100g fornece 80% das necessidades diárias de vitamina C. Essa vitamina, também chamada ácido ascórbico, é fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico, prevenindo gripes, resfriados, outros tipos de infecções, doenças cardíacas, protegendo os vasos sanguíneos e auxiliando no funcionamento das células brancas do sangue, que são as principais células de defesa.
 

 Além disso, a vitamina C é um potente antioxidante, combatendo os radicais livres internos e externos do organismo, doenças como aterosclerose e câncer e o envelhecimento precoce.

10) Vitaminas e minerais essenciais:

 

 Os benefícios do abacaxi em grande parte se devem à presença de muitas vitaminas e minerais essenciais. Além da vitamina C, potássio e manganês já citados, o abacaxi contém também outras vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo:

► Vitamina A: atua na saúde da pele e mucosas e é essencial para a visão, protegendo contra cegueira noturna;

► Betacaroteno: potente antioxidante, proteção contra câncer, degeneração macular, entre outras doenças;

► Vitaminas do complexo B (folato, niacina, tiamina e riboflavina): muito importantes no metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos.

► Cobre: ação na formação das células vermelhas e fixação de ferro na hemoglobina para transportar oxigênio por todo o corpo.

► Zinco: atua no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, formação de DNA, cicatrização e estimula a ação de mais de 100 enzimas.

                                          Atenção

 

 Apesar de todos os aspectos positivos do consumo de abacaxi citados até aqui, alguns cuidados devem ser explicados. Veja a seguir:

 Devido à ação enzimática da bromelina e à acidez do abacaxi, ele pode causar sensibilidade na boca se consumido em grandes quantidades, mas essa reação melhora em algumas horas.

 Quantidades excessivas de bromelina podem também causar erupções cutâneas, vômitos, diarreia e excessivo sangramento menstrual. Nesse caso, deve-se procurar um serviço de saúde imediatamente. O consumo em quantidades moderadas não irá causar estes problemas.

 A bromelina também pode interagir com alguns medicamentos, portanto pacientes fazendo uso de antidepressivos tricíclicos, barbitúricos, anticonvulsivantes, anticoagulantes e antibióticos devem evitar comer muito abacaxi.

 

 O abacaxi verde (antes de amadurecer) é perigoso, sendo tóxico para os seres humanos e causando vômito e diarreia severa.

 

 Devido à sua acidez, pessoas com tendência a desenvolver aftas, como estomatite ou outros ferimentos na boca, devem evitar o consumo de abacaxi.

 
 
 
 
 
 
 
 

Dicas para escolher as melhores Frutas:  Abacaxi

 No caso do abacaxi, a escolha pela cor da casca não vai ajudar muito, por isso você vai selecionar as frutas no ponto certo seguindo as seguintes dicas:

 ► Escolha as unidades mais pesadas em relação ao seu tamanho. Independentemente de qual tamanho seja, as mais pesadas, proporcionalmente, serão as mais saborosas;

 ► Puxe uma de suas pétalas do centro da coroa: se sair com facilidade está no ponto.

 ► Não leve para casa as frutas que contenham pontos moles, machucados, manchas escuras e até mesmo mofo, elas já terão passado do ponto;

 ► As frutas que tiverem um som oco quando bater levemente na casca ainda não estarão maduras ou serão menos saborosas;

 ► E o principal fator: o cheiro. Escolha os abacaxis com um cheiro adocicado. Evite os que tiverem um cheiro azedo ou de fermentado.

 ► Para que a fruta fique mais saborosa, mantenha em temperatura ambiente por 1 ou 2 dias antes de descascar e cortar.  Em seguida, mantenha na geladeira por no máximo 2 dias caso não consuma imediatamente.

Servido?!?
abacaxi descacado
 
Características
características abacaxi
abacaxi variedades
sazoanlidade abacaxi
 
 
 
 
 
 
 
plantar abacaxi

Cultivando

 O abacaxizeiro é uma planta herbácea perene da família Bromeliaceae, originária do Cone Sul do nosso continente. O fruto presta-se tanto para consumo ao natural como para processamento industrial em suas mais diversas formas (pedaços em calda, suco, pedaços cristalizados, geleias, licor, vinho, vinagre e aguardente). Como subproduto da sua industrialização, pode-se obter álcool, ácidos cítrico, málico e ascórbico, rações para animais e bromelina (enzima proteolítica de uso medicinal).


 

 O talo da planta pode ser aproveitado para extração de bromelina, sendo também fonte de amido. As folhas podem ser utilizadas para a obtenção de fibras. De alto valor dietético, a polpa do abacaxi é energética (150 calorias por copo de suco); contém boa quantidade das vitaminas A, B1 e C, e, ainda, a bromelina que favorece a digestão.


 

 Cultivar: Smooth Cayenne (Cayenne, Havaí ou Bauru) é o mais produtivo e adequado para industrialização, além de servir para o consumo ao natural.
 

 Clima e solo: apesar de boa resistência à seca, produz melhor na faixa de 1.000 a 1.500mm de chuva por ano, tolerando de 600 até 2.500mm; é, entretanto, muito sensível ao frio, não tolerando geada. A temperatura ótima situa-se entre 29 e 31ºC suportando, entretanto, mínima até de 5ºC e máxima de 43ºC. É planta de clima tropical e subtropical. Nos frutos, o excesso de sol e chuva de pedras provocam prejuízos. A cultura pode ser instalada em qualquer tipo de solo, desde que não sujeito ao encharcamento, preferindo, entretanto, solos leves e pH entre 5,5 e 6,0.


 

 Práticas de conservação do solo: plantio em linhas de nível; terraceamento.


 

 Propagação: propaga-se vegetativamente por meio de mudas produzidas pela planta, como filhotes (do pedúnculo do fruto), rebentões (do talo da planta – maiores) e até as coroas dos frutos destinados à indústria, ou ainda, mudas resultantes do enviveiramento de seções do talo da planta ou das mudas. Dentro de cada talhão da plantação, as mudas devem ser uniformes quanto ao tipo e tamanho. Não coletar mudas de abacaxizeiros infestados por fusariose.


 

 Plantio: em sulcos, covas ou pressionando as mudas quando a terra estiver fofa.


 

 Espaçamento: plantio em linhas duplas de 40 a 50cm de largura, distanciadas de 90 a 120cm, mantendo o espaçamento de 35 a 40cm entre as mudas de uma mesma fileira e disposição triangular em relação àquelas da fileira vizinha. O maior espaçamento proporciona produção de frutos maiores, mas menor produtividade.


 

 Mudas necessárias: 34.000 a 50.000/ha.


 

 Calagem e adubação: 2 a 3 meses antes do plantio, incorporar calcário dolomítico para elevar a saturação do solo por bases a 50%. Aplicar de 300 a 600 kg/ha de N de acordo com a produtividade esperada (de 30 a 60 t/ha); aplicar 40 a 140 kg/ha de P2O5 e 100 a 600 kg/ha de K2O, de acordo com a análise de solo e com a meta de produtividade. Aplicar o fósforo no plantio e o nitrogênio e o potássio em cobertura, ao lado das linhas, do seguinte modo: em plantios de fevereiro a abril: 10% em abril-maio, 20% em novembro, 40% em janeiro e 30% em março-abril; em plantios de outubro a novembro: 10% em novembro-dezembro, 30% em janeiro-fevereiro e 60% em março-abril. A última adubação deve ocorrer, no máximo, 60 dias antes da aplicação do regulador de florescimento.


 

 Controle de pragas e doenças: broca-do-fruto: polvilhamento ou pulverização das inflorescências e frutos novos com carbaryl, deltamethrin ou Bacillus thuringiensis; cochonilha: tratamento de mudas e plantas com parathion methyl, vamidothion ou ethion; podridão-negra: pincelamento da seção do pedúnculo do fruto com benomyl. Para prevenir pragas e doenças, evitar locais próximos de abacaxizais em mau estado sanitário e mudas deles provenientes; expor os pés das mudas ao sol por vários dias sobre as próprias plantas ou nos carreadores.


 

 Controle de florescimento: aplicar reguladores de florescimento em culturas com desenvolvimento adequado para a produção de frutos de tamanho comercial para que amadureçam ao mesmo tempo dentro do talhão e nas épocas de colheita desejadas. Reguladores recomendados: (a) ethephon (1 a 4 litros/ha do produto comercial – 21,66% de ethephon, sendo as doses maiores aplicadas nas épocas mais quentes e em plantas vigorosas), adicionado ou não de hidróxido de cálcio e ureia; (b) carbureto de cálcio (450 g/100 litros de água fria).


 

 Outros tratos culturais: controlar plantas daninhas com herbicidas, como diuron e derivados de triazina (simazine) e, eventualmente, com capinas. Deve-se proteger os frutos contra o sol, cobrindo-os com jornal ou sacos de papel sem fundo, ou material vegetal seco.


 

 Colheita: novembro a abril, com pico de janeiro a março, ou o ano todo, já que é indispensável o uso de reguladores de florescimento.


 

 Produtividade normal: 30.000 a 45.000 frutos/ha/safra.

 
 

 Cultura intercalar: o abacaxizeiro pode ser cultivado entre as linhas de culturas perenes em desenvolvimento ou em rotação com adubos verdes.


 

 Comercialização: imediatamente após a colheita, com frutos a granel ou embalados.


 

 Observação: devido à fusariose e ao tombamento dos rebentões e filhotes-rebentões do cultivar Cayenne, não é recomendada a soca, mas somente a primeira produção (um fruto por planta), que dura de 14 a 24 meses.



 

Fonte: Boletim, IAC, 200, 1998.

    Abacaxi
    (Ananas comosus L. Merril)

plantio de abacaxi

Abiu

Pouteria caimito​

abiu

Nome popular: Abieiro

Nome científico: Pouteria caimito ou Lucuma caimito 

Família botânica: Sapotaceae

Origem: Brasil – Região Amazônica.

Conheça o Abiu:  

  O abiu é um fruto tipo baga, ovoide a globoso, de casca lisa e amarela e a sua polpa é mucilaginosa, comestível e adocicada, apresentando cor alva ou amarelada. Trata-se do fruto do abieiro, árvore originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da Amazônia brasileira, que pode chegar a atingir até 10 metros de altura. Por seu alto porte, o abieiro tem a função de sombreadora.

  

 O abiu é consumido quase sempre ao natural, mas pode ser conservado em até uma semana quando refrigerado. Como fruta seca, deve ser consumida quando estiver bem madura (com a casca toda amarela), do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios.

 

 O abiu possui as vitaminas B1, B2, B5 e C e sais minerais como cálcio, fósforo e ferro, além de fibras. A fruta contém propriedades: adstringente, amarga, emoliente, tônica, desinfetante e nutritivas.

 

 Por que ela é tão eficiente no combate à pneumonia?

 

 Esta fruta é riquíssima em vitamina C, uma das substâncias cruciais para o combate da pneumonia e demais doenças respiratórias.

 

 Além disso, as demais vitaminas e sais minerais contidos no abiu fazem com que ele atue como um expectorante natural, auxiliando no combate à tosse.

fruta abiu

Os Benefícios do Abiu:

 

 

1 – Combate a anemia

 

  Rica em vitamina C, esta fruta contribui para potencializar a absorção do ferro, substância determinante para manter a saúde sanguínea e aumentar a produção de glóbulos vermelhos.

 

2 – Fortalece as defesas imunológicas

 

 Repleta de vitaminas A, B1, B2, B5 e C e às substâncias como ferro, cálcio e fósforo, esta fruta consiste em uma excelente aliada natural no fortalecimento das defesas imunológicas.

 

 Isso torna as pessoas menos suscetíveis a gripes, resfriados, infecções em geral e até mesmo diminui o risco de câncer.

 

3 – Combate infecções de ouvido

 

 Exatamente por esta fruta fortalecer as defesas imunológicas, ela auxilia também no tratamento natural dos episódios de infecção de ouvido, favorecendo a melhor recuperação do organismo.

 

 

4 – Ajuda a reduzir a febre 

 Embora poucas pessoas saibam disso, a casca dessa fruta consiste em um excelente remédio caseiro para diminuir a febre.

 

 

5 – Desintoxica o organismo

 

 O consumo desta fruta ajuda a eliminar as toxinas existentes no organismo, principalmente aquelas que prejudicam o funcionamento dos rins e do fígado.

 

6 – Combate a diarreia

 

 O consumo dela é capaz de ajudar no combate da diarreia, regulando naturalmente a flora intestinal. Além disso, esta fruta ajuda também a prevenir e tratar casos de desidratação, muito comuns principalmente nas populações mais pobres do país.

árvore abiu

7 – Inibe a formação de tumores

 

 Devido aos efeitos na desintoxicação do organismo e fortalecimento da imunidade, o consumo regular dessa fruta contribui para evitar a formação de tumores nas mais diversas partes do corpo.

 

8 – Combate doenças nos olhos

 

 Ela age na prevenção de doenças oculares oriundas de danos nas córneas. O motivo disso é que as substâncias contidas nesta fruta favorecem esta região dos olhos, tornando-os menos suscetíveis à ação de deterioração, geralmente ocasionada durante o envelhecimento.

 

9 – Trata inflamações na pele

 

 O óleo desta fruta é um dos tratamentos naturais mais eficazes para inflamações na pele. Ele é aplicado por meio de cataplasmas sobre a região afetada, auxiliando na limpeza e cicatrização do local.

 

10 – Hidrata o corpo

 

 A presença abundante de sais minerais contribui também para hidratar o corpo, sendo o consumo desta fruta ainda é mais indicado para as pessoas que praticam atividade física com frequência e também durante as estações mais quentes do ano, quando naturalmente o corpo transpira mais.

 

11 – Ajuda a emagrecer

 

 Por estimular a eliminação das toxinas acumuladas no organismo e também por manter o corpo hidratado, essa fruta contribui imensamente para o processo de emagrecimento, já que ela favorece também a eliminação da gordura na corrente sanguínea.

 
 
 
 
 

Curiosidades sobre o Abiu

 

Como utilizar o Abiu?

 

  A fruta é consumida quase sempre ao natural, mas pode ser conservada em até uma semana quando refrigerada. Como fruta seca, deve ser consumida quando estiver bem madura (com a casca toda amarela), do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios. O abiu é consumido ao natural, mas também pode ser usado no preparo de sucos, doces, saladas de frutas, sorvetes e geleias.

 

 Para tratar terçol recomenda-se usar de 1 a 2 gotas do chá em cada olho; para otites e otalgia, são utilizadas compressas mornas do chá; o látex do fruto é utilizado para combater vermes, prisão de ventre, herpes e verrugas. A decocção da casca do fruto trata disenteria e febre; já o óleo de suas sementes é utilizado para tratar inflamações em geral, principalmente no ouvido e na pele.

 

 Lembre-se que a automedicação pode ser muito perigosa e que, antes de qualquer tratamento, é muito importante consultar um médico.

 

 

Contraindicações

 

 Embora esta fruta ofereça inúmeros benefícios para a saúde, ela não é recomendada para pessoas que sofrem de diabetes (de todos os tipos) em virtude de alta concentração de açúcar.

 

 Com todas essas informações sobre o abiu, fruta que combate a pneumonia, fica fácil entender porque ela se tornou um dos itens mais procurados pelo Brasil, proporcionando muito mais saúde e qualidade de vida para as pessoas que valorizam tratamentos naturais.

suco abiu
Suco de Abiu
 
 
 
 
cultivo abiu
Abiu
Pouteria caimito​

Cultivando

 

 

  Nome: ABIU vem do Tupi Guarani e significa “Fruta Bicuda”. Também recebe o nome de: Abieiro, Abio, Abiu Ticuna e Caimito amarelo.

 

 Origem: É originário dos bosques das florestas tropicais de altitude e das matas de galerias dos rios, distribuídos pelo oriente da Venezuela, Colômbia e Peru, aparecendo também na Amazônia Brasileira, tendo seu limite natural no estado de Minas Gerais.

 

 

 Características: A árvore atinge 10 a 20 metros na floresta, mais quanto cultivada cresce de 4 a 6 metros de altura, com copa arredondada, densa, que alcança o chão, o tronco é ereto, de 20 a 50 cm de diâmetro, com casca pardo-escura e sulcada. As folhas são persistentes, alternas, simples, glabras (sem pelos), onduladas, cartácea (consistência de cartolina) e adensadas nas extremidades dos ramos. A lâmina foliar mede 10 a 20 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura, ligadas ao ramo por pecíolo (haste ou suporte) de 0,9 a 1,6 cm de comprimento, de coloração verde escuro e brilhante, com base cuneada (forma de cunha) e ápice acuminado (com ponta longa e aguda). As flores são hermafroditas e nascem nos ramos finos e desnudados, em fascículos (pequenos feixes ou grupos) com 3 a 7 flores de 1,4 cm de altura antes de desabrochar, sob pedúnculo (suporte) muito curto, de até 0,2 mm de comprimento. A flor é cíclica (tem vários seguimentos), diclamídea (com dois envoltórios), com simetria radiada e tem duas brácteas (tipo de folha protetora modificada) semelhantes a escamas. O cálice (invólucro externo) é formado de: 4 sépalas livres, apiculadas (com ponta aguda) de até 0,4 mm de comprimento e corola (invólucro interno) branco amarelada, de 6 a 7 mm de altura, com 4 pétalas soldadas e levemente tetralobada (com recorte apenas no ápice). Os frutos são bagas globosas ou alongadas, variando de 4 a 18 cm de comprimento por 3 a 11 cm de largura, pesando de 20 gramas a 1 kg.

 

 Dicas para cultivo: Planta de crescimento moderado que adapta-se melhor em regiões tropicais onde produz grande safra de frutos, embora possa ser cultivado em regiões subtropicais, a produção regular é prejudicada, caso a temperatura no inverno caia abaixo de 5 graus, ou quando as geadas leves de até -1º queimam os ponteiros dos ramos. A temperatura ideal para a cultura deve estar entre 22 a 30 graus, com chuvas bem distribuídas e em torno de 1.200 a 2.500 mm anuais. A altitude para melhor produtividade deve estar entre 650 a 1.900 m acima do nível do mar. Quanto ao solo deve ser profundo, permeável, bem drenado e com boa fertilidade natural, com pH entre 5,0 a 6,5.

 

 

 

 Mudas: As sementes são oblongas (mais longa que larga) com casca castanha e lisa e com cicatriz no seu comprimento. São recalcitrantes (perdem o poder germinativo se forem secadas), por isso devem ser plantadas logo que despolpadas, em embalagens individuais de 17 cm de largura por 30 cm de altura, preenchidas com substrato organo-arenoso, coloca-se 2 sementes por embalagem que germinarão entre 20 a 45 dias. O desbaste é feito quando a planta estiver com 10 cm de altura, eliminando a planta mais fraca. O desenvolvimento das mudas é moderado, atingindo 30 a 40 cm de altura com cerca de 10 meses de vida, época em que podem ser plantadas em local definido ou usadas para enxerto de variedades selecionadas. As mudas formadas por sementes começam a produzir com 7 a 8 anos e as enxertadas frutificam em 2 a 3 anos após o plantio.

 

 

 

 Plantando: Recomendado que seja plantada a pleno sol num espaçamento 6 x 6 (em climas subtropicais) ou 8 x 8 m (em climas tropicais) em covas abertas com no mínimo 2 meses antes do plantio. Estas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e convém misturar 2 pás de areia de rio + 6 pás de matéria orgânica aos 30 cm de terra da superfície da cova; misturando junto + 500 g de calcário e 1 kg de cinzas de madeira. A melhor época de plantio é outubro a novembro. Convém irrigar 10 litros de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover, tomando esse cuidado no primeiro ano após o plantio.

 

 

 

 Cultivando: A planta cresce moderadamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se cobrir a superfície com capim cortado e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Deve-se fazer podas no fim do inverno para fazer a formação da planta eliminando ramos e brotos da base e todo o excesso de ramos que nascerem voltados para o interior da copa. Adubar com 3 pás de composto orgânico feito de esterco de galinha curtido e 30 gramas de NPK 10-10-10, dobrando a quantidade a cada ano até o quinto ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm superficialmente a 20 cm do caule no inicio do mês de outubro.

 

 

 

 Usos: Frutifica nos meses de fevereiro a abril. Os frutos são saborosos e consumidos in-natura, cortando-o em 5 partes e sugando a polpa com os lábios. Outra forma de consumi-los é passar manteiga nos lábios para que o látex não grude ou pegar a polpa com a ajuda de uma colher. A polpa do Abiu também pode ser transformada em geleias, refrescos e sorvetes. Na medicina popular a polpa mucilaginosa dos frutos é comida para aliviar tosses, bronquites e outras doenças pulmonares. A árvore é muito cultivada também em projetos de reflorestamento, visando fornecer alimento para a fauna.

 

 Cultivando

 

 

 O araçá-boi (Eugenia stipitata) é uma fruteira da Amazônia Ocidental, usualmente cultivada no Brasil, Perú e Bolívia. Este fruto pertence à família das Mirtaceas, que é a mesma da goiaba e jabuticaba. A planta é um arbusto com cerca de três metros de altura, com ramos desde o solo. O fruto tem cor amarelada quando maduro, contém em média 11 sementes e chega a pesar 450 gramas.

 A árvore apresenta casca lisa escamosa, copa dispersa, folhas vermelhas e flores branco-esverdeadas. O fruto é arredondado e, dependendo da espécie, pode ser verde, vermelho ou amarelo. Tem a polpa muito parecida com a da goiaba. É mucilaginosa, aromática e com muitas sementes.

 

 

  Recomendações agronômicas

 

 Cresce bem em solos de baixa fertilidade, com pH aproximado de 4,0 a 4,5 e em regiões com chuvas desde 1.700 mm até 3.150 mm anuais, e temperatura média ao redor de 25ºC.

 

 Para a produção de mudas podem ser utilizados viveiros rústicos, feitos com estacas de madeiras e cobertos de palha.

 

 O leito da sementeira pode ser feito com serragem de madeira, se possível semi-curtida. A semeadura deve ser feita a 1,0 cm de profundidade, com 2,0 cm entre sementes e 4,0 cm entre linhas.

 

  Mudas do araçá-boi

 

 A germinação é demorada, iniciando após 3 meses da semeadura, podendo levar até 1 ano para ser concluída. Para abreviar este período, as sementes podem ser descascadas com muito cuidado, com o auxílio de uma lâmina de barbear (ou outra maneira de escarificar), o que reduz o tempo de germinação para entre 30 a 180 dias. As plântulas podem ser repicadas quando tiverem cerca de 6 a 10 folhas (ou mais ou menos 10 cm de altura), para sacos plásticos e levadas ao viveiro. A irrigação deve ser diária e não excessiva.

 

 O plantio definitivo deve ser feito com mudas selecionadas pelo vigor e sanidade. As covas devem ter dimensões de 40 x 40 x 40 cm, utilizando-se 10 kg de esterco de curral ou 3 kg de esterco de galinha já curtido.

 

 O espaçamento no campo deve ser de 4m x 4m, o que dará 625 plantas/hectare. Nos 2 primeiros anos não mais será necessário fazer-se adubação. Após este período, indica-se 10 litros de esterco/planta/ano.

 

 Quanto ao aspecto fitossanitário, a espécie é muito rústica. Como praga verificou-se a ocorrência de moscas de frutas (Anastrepha spp.), atacando os frutos. O controle deste inseto pode ser feito com o uso de iscas coletoras de moscas e coleta de todos os frutos caídos. Aqueles atacados, que não foi possível utilizar, enterrar a um metro de profundidade.

 No caso de doenças foi constatada a Antracnose em frutos, causada por Puccinia psidii. Tais patógenos podem ser controlados com maior aeração das plantas e puverizadas com fungicidas à base de cobre.

 

 Colheita

 

  O araçá-boi começa a florar e frutificar normalmente após 2 anos do plantio no campo. Com a planta bem nutrida e adequado suprimento de água, floresce e frutifica continuamente o ano inteiro. Quando da máxima produção, devem ser feitas três colheitas por semana, apanhando os frutos ainda na planta, evitando os que caíram no chão, de modo a não depreciá-los.

 

 Os frutos de araçá-boi quando maduros são muito delicados, amassando-se com facilidade e portanto, são difíceis de serem transportados por longas distâncias. De preferência, quando se dispõe de uma grande quantidade de frutos, recomenda-se que seja feito o beneficiamento da polpa e que esta seja comercializada congelada.

  

 Usos e perspectivas

 

 A polpa do fruto é mole e sucosa, de cheiro agradável e de sabor ácido, podendo ser usada para refresco, sorvete, creme e outros. O aroma se perde facilmente com o calor, assim as geleias não mantêm o aroma original da fruta. A espécie apresenta potencial para conquistar um lugar de destaque no mercado nacional e internacional, principalmente como refresco natural, podendo ainda ser comercializada como polpa congelada ou suco engarrafado.

Araçá-boi
(Eugenia stipitata)
 

       

       Conheça o Araçá Boi 

 O Araçá-Boi é uma planta pertencente à família Myrtaceae originária da região Amazônica, perfeitamente adaptável ao clima tropical úmido. A planta que gera o Araçá Boi é um arbusto de até 3 metros de altura, produz de janeiro a maio na Amazônia. O Araçá-Boi pode pesar de 30 a 300 g, com casca de cor amarelo ouro bastante fina, com 4 a 10 sementes de 1 cm de comprimento. A polpa é bastante ácida e é utilizada para fazer sucos, sorvetes e geleias.

 

 A planta do Araçá-Boi é propagada por sementes e produz no primeiro ano após o plantio.  O espaçamento varia de 3 a 4 metros e desenvolve-se melhor a pleno sol. A planta frutifica 4 a 5 vezes ao ano. Seus frutos são bastante suscetíveis à mosca do fruto e a planta suscetível à ferrugem. O Araçá-Boi pode ser encontrado em todo o Brasil menos na região sul.

 

 Valores Nutricionais do Araçá-Boi

 Em cerda de 100 gramas de Araçá-Boi você conseguirá absorver essas quantidades de nutrientes:

 

 ► 84% do Araçá Boi é água

 ► 247 calorias

 ► 20g de proteína

 ► 15g de fibras

 ► 85mg de cálcio

 ► 69mg de fósforo

 ► 98mg de ferro

 ► 196mg de potássio

 ► 21mg de vitamina A

 As frutas são uma parte importante de uma dieta saudável. Elas são ricas em nutrientes vitais que são necessários para nosso corpo se manter saudável. Enquanto frutas como mangas, laranjas, bananas, abacaxis, melancias, uvas, maçãs, etc, são comumente consumidos por todos nós, existem algumas frutas que a maioria de nós não têm conhecimento.

 O Araçá-Boi, por exemplo, é uma daquelas frutas raras, que são carregadas com nutrientes e podem fornecer diversos benefícios á saúde.

 A polpa do araçá-boi pode ser utilizada para suco, refrescos, doces e musses. Um produto que tem usado o araçá-boi é o iogurte, devido a sua capacidade antioxidante e probiótica. É medicinal.

Os benefícios do Araçá-Boi:

 

  Disenteria:

 

 O Araçá Boi é rico em vitamina C e fibra, o que o torna excelente para manter a saúde estomacal. Quando você mastiga o fruto, suas propriedades adstringentes inibem o crescimento microbiano e auxiliam a liberação do excesso de muco do intestino, curando, assim, a disenteria.

 

  Câncer:

 

 Este é talvez o benefício para saúde mais importante nesta lista. O Araçá Boi tem propriedades anticancerígenas. Eles estão cheios de polifenóis que restringem o crescimento do tumor e expulsa do corpo os radicais livres nocivos. Eles também contêm licopeno, um poderoso antioxidante. O licopeno demonstrou ser eficaz na prevenção de certos tipos de câncer.

 

Tireoide:

 

 O Araçá Boi é rica fonte de cobre. O cobre é muito importante e ajuda a regular o seu metabolismo, promovendo o metabolismo da tireoide, que ajuda a regular a produção e absorção de hormônios.

 

 Digestão:

 

 O Araçá Boi é rico em fibra dietética e vitamina C. A fibra ajuda a estimular a digestão e auxilia a empurrar os alimentos através do intestino delgado. Isso faz com que seja um excelente digestivo. Da próxima vez, pule sua sobremesa e coma um Araçá Boi. Não é só delicioso, ele vai ajudar no processo de digestão também.

 

  Perda de Peso:

 

 O Araçá Boi ajuda-o a reverter aquelas calorias extras. É especialmente rico em fibras, o que ajuda a reduzir o colesterol e auxilia na digestão. De acordo com especialistas, as dietas ricas em fibras podem ajudar na perda de peso. O Araçá Boi tem menos açúcar em comparação com outras frutas como uvas, laranjas e maçãs.

 Cérebro: O Araçá-Boi também contém quantidades decentes de vitaminas B, como B6 e B3, que são bastante cruciais para o desenvolvimento do cérebro. Na verdade, a vitamina B3 aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro e também estimula as funções cognitivas. Desta forma, comer Araçá Boi pode melhorar a saúde do cérebro.

 

 Diabéticos: O Araçá-Boi promove a perda de peso, regula a pressão sanguínea e contém cargas de fibras. Estas propriedades torna-o um excelente antidiabético. A fibra ajuda a regular o consumo de açúcar e reduz o risco de insulina ou picos de glicose no corpo, fazendo, assim, do Araçá Boi um ótimo remédio caseiro para ajudar contra a diabetes.

 

  Saúde da Visão: O Araçá-Boi contém boas quantidades de vitamina A. As deficiências de vitamina A podem levar à cegueira noturna e a uma visão fraca. Consumir vitamina A regularmente ajuda a melhorar a visão e aumenta a sua saúde. A vitamina A pode ajudar a prevenir a formação de catarata e melhora a saúde geral dos seus olhos.

 

  Obstipação: Esta fruta é rica em fibra dietética, o que o torna um remédio eficaz para problemas cardíacos, colesterol elevado no sangue e alto nível de açúcar no sangue. A fibra é um excelente digestivo e um agente de volume. A fibra evita que as fezes endureçam e empurra-a para fora dos intestinos.

 

 

  Escorbuto: O Araçá Boi é mais nutritivo do que outras frutas, como laranja e outras frutas cítricas. O fato surpreendente é que ele contém cerca de 5 vezes a quantidade de vitamina C do que as outras futas cítricas. Esta propriedade torna-o um alimento importante para tratar deficiências de vitaminas, como escorbuto, e aumentar a imunidade.

 
 
 

Bacupari

Garcinia brasiliensis

                        

  O bacupari é uma grande esperança nas pesquisas contra o câncer. Esta fruta da região amazônica apresenta um potencial três vezes maior do que o blueberry, fruta americana conhecida por pesquisadores como tendo um alto potencial antioxidante.

  Do mato para o laboratório: É esse o caminho para descobrir o poder das frutas nativas. E tem gente com essas preciosidades no quintal de casa.

 A fruta possui variadas propriedades terapêuticas tais como anti-inflamatória, cicatrizante, anticancerígena, reconstituinte e tônica.

  Pesquisas realizadas pela Unicamp isolaram  o 7-Epiclusianona (7EPI);  composto retirado das cascas e sementes do fruto, que possuem ação anticancerígena para vários tipos de tumores.

  A fruta é também conhecida como bacuri-mirim, bacoparé, bacopari-miúdo, bacuri-miúdo, escropari e limãozinho.

  O Bacupari pertence à família das Gutíferas e tem seu nome frequentemente confundido com o de seus parentes bacuri e bacuripari, mesmo em livros especializados. O Bacupari (Rheedia gardneriana) é um fruto de origem brasileira, encontrado em várias regiões do País, principalmente na região amazônica, e apreciado pelas famílias ribeirinhas. Bacuripari vem do tupi guarani e significa “fruta de cerca”, por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta nasce em áreas abertas ou ainda porque os índios a cultivavam para cercar suas roças.

Os  Benefícios do Bacupari para Saúde

 

                                 Confira os  Benefícios do Bacupari:

  Para os Dentes: O Bacupari possui substâncias químicas que combatem os micróbios causadores de cáries. A 7-epiclusianona, encontrada no Bacupari, mostrou-se tão potente quanto a clorexidina, o antibiótico mais forte usado pelos dentistas. A vantagem da 7-epiclusianona sobre a clorexidina é que essa substância só mata as bactérias da boca, não escurece os dentes, não tem cheiro e nem gosto ruim.

  Para Câncer: Vários estudos brasileiros já mostraram uma grande eficácia do Bacupari para ajudar no combate de câncer de próstata, câncer de mama, tumores em geral e infecção no trato urinário, entre outros.

  Para Pele: As folhas do Bacupari são usadas para tratar doenças na pele, principalmente para tirar manchas.

 Para Curar Feridas: O Bacupari é utilizado na medicina popular em forma de chá para alívio de feridas e processos infeciosos e na prevenção de cáries dentárias.

  Para Intestino: Estudos anteriores já demonstravam a eficácia do Bacupari em matar bactérias que causam doenças no intestino.

 Para Tratar Aftas: Existem várias outras pessoas que bochecham o extrato do Bacupari para tratar a afta.

  Para os Rins: Existem também substâncias antibacterianas encontradas na casca do Bacupari. Há relatos de pessoas que usam as folhas da planta para tratar tumores e pedras no rim.

  Para o Rosto: O Bacupari funciona como um tônico que ajuda a limpar e a compensar algumas características da pele, como o excesso de oleosidade. Mantém o equilíbrio natural, revigora e recupera a vitalidade da pele.

  Para dar Energia: O Bacupari ajuda a dar mais energia ou a vitalidade dos tecidos após um período de fraqueza deixada por algumas doenças.

  Para Cicatrizar: Por conter propriedades anti-inflamatórias, o Bacupari ajuda a acelerar o processo de cicatrização de vários tipos de feridas, pois ajuda as células da pele a se recuperarem mais rapidamente.

 

Cultivando

 Nome: BACUPARI vem do tupi guarani e significa “fruta de cerca”, por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta nasce em áreas abertas ou ainda porque os índios cultivavam para cercar suas roças. Também recebe o nome de Uvacupari, Bacoparí e Laranjinha.

  Origem: Encontrado em todo o Brasil, na floresta Amazônica aparece nas florestas de terra firme, no cerrado surgem nas matas de galeria próximas a rios que descem das montanhas da mata atlântica e nesse ambiente está bem distribuída em formações primárias, em clareiras e nas restingas litorâneas desde o estado da Bahia até o Rio Grande do Sul. Na região sudeste a planta avança pelo interior e chega ao Pantanal, onde aparece com frequência nas bordas de matas.

    Características: Arbusto de 2 a 4 m de altura quando em pleno sol; mais no interior da mata se torna uma árvore com 6 a 20 m de altura. A copa em pleno sol se torna densa, globosa. O tronco é ereto, verde esbranquiçado quando jovem, passando a ficar castanho pardacento quando envelhece, este tem 10 a 30 cm de diâmetro, sua casca é fina e quando ferida exsuda látex amarelo, abundante. As folhas são opostas, simples, cartáceas ou coriáceas (de textura grossa), lanceolada (com forma de lança) ou oblonga (mais longa que larga) presa ao caule sob pecíolo (haste ou suporte) de 6 a 15 mm de comprimento e canaliculado (semelhante a calha). A lamina mede de 7 a 16 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura, a base é atenuada (que se afina gradativamente) e o ápice é acuminado (com ponta comprida) ou aguda (terminando em ponta fina). As flores surgem em fascículos (pequeno feixe) ou isolada na axila das folhas ou entrenós, sob pedicelo (haste de suporte) de 1,5 a 3,5 cm de comprimento. Cada flor mede 1 cm de diâmetro quando aberta, contem cálice (invólucro externo) reduzido a 2 sépalas membranáceas de 2 a 3 mm de comprimento, às vezes com canais marrons e corola (invólucro interno) com 4 a 5 pétalas livres, creme esbranquiçadas, reflexas (voltadas para a base) de 6 a 7 mm de comprimento por 3 a 5 mm de largura. Os frutos são bagas de 3 a 5 cm de comprimento por 2,5 a 3,5 cm de largura, arredondado ou oblongo (mais longo que largo) de casca lisa.

  Dicas para cultivo: É de fácil adaptação aos mais variados tipos de solo e climas, e por isso pode ser cultivado em todo o território brasileiro. Aprecia temperaturas médias de 12 a 28 graus para uma boa safra de frutos, embora seja resistente a quedas bruscas de temperatura de até -3 graus no Rio Grande do Sul, sendo indiferente a máximas de 43 graus quando cultivada no Nordeste e na Amazônia. Pode ser cultivado em solos argilosos de áreas inundáveis (plintossolo), em terra roxa ou vermelha de alta fertilidade (nitossolo ou latossolo) e solos brancos ou arenosos de rápida drenagem (argissolo); estes devem ter pH entre 4,5 a 7,0, sendo o nível de 6,0 ideal para cultura comercial e produção de frutos mais doces. As chuvas devem ser bem distribuídas e com uma estação seca de pelo menos 90 dias. Começa a frutificar com 4 a 5 anos após o plantio.

  Mudas: As sementes são alongadas e recalcitrantes (perdem o poder germinativo rapidamente), por isso devem ser plantadas (escolher sempre as maiores) logo que retiradas da polpa. O substrato de germinação deve conter 300 gramas de calcário para 100 litros de terra de superfície + 50 % de matéria orgânica bem curtida. As sementes germinam com 25 a 60 dias, com índice de germinação de 80%. As mudinhas podem ser transplantadas com 10 cm ou 6 folhas definitivas, em sacos de 30 cm de altura e 15 cm de largura contendo substrato isento de calcário e enriquecido com 40% de matéria orgânica bem curtida, pois o calcário só favorece a germinação, mas inibe o crescimento da muda. Após o transplante, as mudas devem ficar em sombreamento de 50% até atingirem 35 cm, quando devem ser transferidas para o sol pleno. As mudas crescem lentamente, ficando com 40 cm aos 15 meses de vida, quando já podem ser plantadas no local definitivo.

   Plantando: O espaçamento em pleno sol ou na sombra deve ser de no mínimo 5 x 5 m entre plantas. As covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e serem preparadas com 3 meses de antecedência, adicionando aos 30 cm da terra da superfície 4 kg de composto orgânico bem curtido, 50g de farinha de osso e 1 kg de cinzas de madeira que tem potássio e beneficiará o crescimento. O plantio deve ser feito no inicio das chuvas em setembro e outubro. Nos primeiros 3 meses convém fazer uma irrigação com 10 l de água a cada 15 dias.

  Cultivando: Não é exigente a irrigações frequentes, mais requer que a coroa de onde foi plantada tenha cerca de 10 cm de cobertura morta (capim seco) para manter a umidade. Fazer podas de limpeza e formação no inverno, eliminando os ramos que brotarem na base do tronco e os galhos cruzados ou voltados para o interior da copa. A adubação é feita com 500 g de cinza ou 150 g de cloreto de potássio no inicio da floração, beneficia a circulação da seiva da planta e evita as pipocas ou bolhas na casca do fruto. Nos meses de novembro faz-se a adubação orgânica de 6 kg de composto orgânico bem curtido, abrindo-se valas de 06 cm de largura, 30 cm de profundidade e 1 m de comprimento na projeção da copa.

  Usos: Frutifica nos meses de Dezembro a abril. Os frutos são adocicados, adstringentes e refrescantes, próprios para consumo in-natura. Até a casca pode ser consumida. A árvore é de belo efeito ornamental e não podem faltar no pomar de sua chácara ou fazenda e também estar presente em projetos de revegetação permanente.

  Abacate

 (Persea americana)

Nome Científico: Persea americana

Família: Lauraceae

Ciclo de Vida: Perene

Luminosidade: Sol Pleno

O Abacate :

   O Abacate dentre as frutas é a que mais possui gordura, porém sua gordura é na maior parte do tipo monoinsaturada, considerada benéfica para a saúde humana. O abacate contém basicamente 4 tipos de ácidos graxos: o ácido palmítico (um tipo de gordura saturada), o ácido oleico ou ômega 9, o ácido palmitoleico ou ômega 7 e o ácido linoleico ou ômega 6, sendo que aproximadamente 63% são de ômega 9, um tipo de gordura monoinsaturada. Estudos mostram que as gorduras monoinsaturadas auxiliam na redução do risco de doenças crônicas como as cardiovasculares. Confira agora os seus benefícios:

   Inibir o Apetite: A gordura da fruta ainda aumenta a sensação de saciedade. Para obter esse efeito (lembre-se!), basta uma porção moderada, uma fatia fina na salada, por exemplo. Quando você acrescenta o abacate na refeição tem mais uma vantagem: aumenta a absorção do licopeno, famoso antioxidante presente principalmente no tomate. E quanto mais suprir seu organismo dessas substâncias, mais fácil aparece o resultado da dieta – e mais chapada fica a barriga!

 Câncer de Mama: O Abacate, como o azeite, é uma excelente fonte em ácido oleico, que tem se mostrado ser bastante eficaz em prevenir o cancro da mama.

 Olhos: O Abacate é uma das frutas mais ricas em carotenoide luteína. A luteína protege contra a degeneração macular e catarata, duas incapacitantes doenças oculares relacionadas à idade.

 Gravidez: O benefício do abacate na gravidez é prevenir doenças congênitas em bebês como a espinha bífida. Durante a gravidez, é essencial o consumo de folato ou ácido fólico e o abacate é uma excelente fonte desta vitamina.

 Abacate Emagrece? O benefício do abacate para emagrecer envolve aumentar a saciedade, porque o abacate é rico em fibras que vão dar a sensação de estômago cheio e diminuir o apetite. Porém, o abacate é muito calórico e tem muita gordura, não sendo a fruta mais indicada para dietas de emagrecimento.

 

Cérebro: Os benefícios do abacate para o cérebro são principalmente melhorar a capacidade de memória, pois tem omega 3 que é uma substância que melhora o funcionamento do cérebro para gravar informações. Além disso, o omega 3 também facilita a circulação do sangue no cérebro melhorando também a capacidade de estar atento e de aprender.

   Musculação: Os benefícios do abacate na musculação inclui ajudar na hipertrofia muscular porque esta fruta fornece energia e tem proteínas. Além disso, também evita a fadiga muscular porque o abacate combate os radicais livres que surgem devido ao exercício intenso, provocando o envelhecimento celular e facilitando o aparecimento da fadiga. Os antioxidantes presentes naturalmente nos alimentos são altamente recomendados para os praticantes de musculação e o abacate é uma boa escolha.

   Pele: Os benefícios do abacate para a pele são principalmente combater as estrias, rugas e celulite, porque esta fruta têm nutrientes que colaboram na metabolização do colágeno dando firmeza à pele. Além disso, o abacate também têm antioxidantes que ajudam a proteger e a evitar o envelhecimento das células da pele, conferindo maior elasticidade e ficando a pele mais bonita e saudável.

  Coração: Cada 100 g de abacate possui 23% do valor diário recomendado de ácido fólico. Estudos mostram que pessoas que comem dietas ricas em folato têm uma incidência muito menor de doenças cardíacas do que aqueles que não o fazem. A vitamina E, gorduras monoinsaturadas e glutationa no abacate também são grandes aliados para o seu coração.

Características
Veja algumas diferenças entre os abacates
 
 

Cultivando

   O abacateiro, pertencente à família Lauraceae, é uma frutífera de porte arbóreo, originária das regiões altas e baixas do México e América Central. Devido à sua origem adapta-se muito bem ao clima subtropical, principalmente os cultivares e híbridos das raças mexicana e guatemalense.

 Suas flores, embora hermafroditas, apresentam protoginia, pelo que os cultivares são classificados nos grupos A e B.  Por essa razão, para assegurar efetiva polinização, recomenda-se o inter plantio de cultivares de ambos os grupos. O fruto é rico em proteínas (1 a 3%) e vitaminas A e B e encerra quantidade variável de óleo na polpa (5 a 35%), na maioria ácidos graxos insaturados (60 a 84%), de grande utilização nas indústrias farmacêuticas e de cosmético, com possibilidade de emprego na culinária, sozinho, ou em mistura com o azeite de oliva. Das folhas dos cultivares da raça mexicana e híbridos, que exalam odor de aniz quando maceradas, pode-se extrair óleo essencial, com alto teor de metil chavicol, utilizado na aromatização de alimentos.

 Cultivares: Mercado interno – Pollock (B), Simmonds (A), Barbieri (limeirão ou geada (B) – maturação precoce; Quintal (B), Fortuna (A) – meia estação; Ouro Verde (A), Breda (B), Reis (B), e Margarida (B) – maturação tardia. Mercado externo e/ou industrialização – Tatuí (B), Fuerte (B), Hass (A), Rincon (A) e Nabal (B).

 Clima e solo: Devido à origem de suas espécies botânicas ou raças hortícolas, tem ampla adaptação climática. A antilhana, a guatemalense e a mexicana são, pela ordem, as raças mais adaptadas a clima mais quente e mais frio, desenvolvendo-se desde regiões ao nível do mar até mais de 2.000m de altitude. Em regiões quentes, com a antecipação da colheita, o ciclo florescimento-maturação dos frutos é encurtado, e em regiões frias, este ciclo é mais dilatado, ocorrendo um atraso na colheita. Este fato é de fundamental importância no planejamento dos pomares quanto à escolha dos cultivares, recomendando-se, para as regiões quentes, os cultivares precoces e para regiões frias os de meia-estação e tardios. A precipitação de 1.300mm anuais é um índice satisfatório para o bom desenvolvimento das plantas, desde que bem distribuída. Os solos devem ser profundos, bem drenados e sem camadas de impedimento, evitando-se aqueles sujeitos ao encharcamento.

 Práticas de conservação do solo: Plantio em nível, capinas em ruas alternadas, com a utilização de cobertura vegetal nas entrelinhas, mantendo-a rasteira no período chuvoso através de roçadeira ou uso de herbicidas em faixas. Em terrenos com declividade acima de 6% associar terraceamento, de acordo com o manejo e tipo de solo, ou utilizar patamares ou banquetas.

 Propagação: As mudas são formadas por enxertia do tipo garfagem no topo em fenda cheia, usualmente em porta-enxertos da raça antilhana. Para pomares instalados em regiões sujeitas a geadas, é recomendável a formação das mudas em porta-enxertos mexicanos ou guatemalenses. As sementes retiradas dos frutos colhidos da planta são postas a germinar em canteiros de areia grossa e logo após sua germinação os porta-enxertos são repicados para sacos plásticos e colocados em ripados à meia-sombra, onde são enxertados quando alcançarem o diâmetro de um lápis. Após a enxertia são mantidos por 30 dias no ripado, e depois, aclimatados ao sol para posterior plantio no campo. É imprescindível o tratamento do solo dos recipientes.

 Plantio: No período das chuvas ou, fora dele, com irrigação. Evitar a quebra do torrão; proteger do sol o tronco da muda na região de enxertia. Irrigar a muda até o seu pegamento. Plantio alto com o torrão 5cm acima do nível do solo.

 Espaçamento: 10 x 10m a 10 x 5m.

 Mudas necessárias: 100 a 200/hectare.

 Dimensão das covas: 40 x 40 x 40cm.

 Calagem e adubação: De acordo com a análise de solo, elevar a saturação por bases a 60% empregando-se o calcário dolomítico.

 Adubação de cova: 20 litros de esterco de curral, ou 4 litros de esterco de galinha, 250g de P2O5, misturando bem com a terra da superfície, 30 dias antes do plantio. Em cobertura, aplicar 60g de N fracionado em 3 vezes no período chuvoso aos: 30, 90 e 150 dias após o pegamento da muda.

 Adubação de formação: No segundo e terceiro anos, 100 a 150g de N e, de acordo com a análise de solo, 40 a 200g de P2O5 e 0 a 100g de K2O em três parcelas, ao redor de cada planta e na projeção das copas. No quarto ano, 300g de N e, de acordo com os teores no solo, 120 a 300g de P2O5 e 0 a 200g de K2O. Os micronutrientes zinco e boro serão aplicados nas formas de sulfato de zinco a 0,25% e ácido bórico a 0,10% em duas aplicações, via foliar, na primavera e no verão, anualmente.

 Adubação de produção: Para meta de profundidade entre 10 e 25 t/ha, aplicar 60 a 120 kg/ha de N, quando o teor de N nas folhas for inferior a 20 g/kg. De acordo com a análise de solo, aplicar 20 a 120 kg/ha de P2O5 e 30 a 150 kg/ha de k2O. Fracionar a dose anual de fertilizantes, especialmente N e K, em três vezes, durante a estação das chuvas. Fazer duas pulverizações foliares, em setembro e fevereiro, com 50g de ácido bórico e 250g de sulfato de zinco em 100 litros de água.

 Controle de pragas e doenças: formigas-cortadeiras: iscas formicidas (dodecacloro). Proteção do caule da muda com cones ou “saias” de plásticos; besouro-de-Limeira e amarelo: pulverização com inseticidas organofosforados (fenitrothion ou trichlorfon); cochonilhas: produtos à base de óleo mineral mais o inseticida parathion methyl; coleóbrocas: tratamento do tronco e ramos mais grossos com a mistura de inseticida fosforado, água e espalhante adesivo associado a outras medidas profiláticas; lagarta das folhas e dos frutos: pulverizações com inseticidas organofosforados (fenitrothion e trichlorfon); antracnose, cercosporiose e verrugose: pulverizações com mancozeb ou oxicloreto de cofre, na abertura das primeiras flores, quando os frutinhos tiverem 2 a 3cm e, se necessário, em janeiro-fevereiro, no segundo fluxo vegetativo; gomose: utilizar mudas sadias, escolher solos profundos e bem drenados e fazer plantio alto; oídio: pulverizações com enxofre no florescimento quando as plantas apresentarem queda excessiva de folhas; murcha de Verticilium: mudas sadias e instalação do pomar distante de plantas hospedeiras do patógeno (batata e tomate). 

 Outros tratos culturais: Capinas mecânicas nas entrelinhas e coroamento manual das plantas.

 Colheita: De janeiro a dezembro, com pico em abril e maio. É feita utilizando-se escadas e tesouras apropriadas, ou “apanhadores de saco” que são utilizados para colher os frutos nas partes mais altas da copa. Consistem em longas varas de bambu, de aproximadamente 4m de comprimento, providas na extremidade de uma sacola de tecido resistente presa a um aro ferro de ¼”, com cerca de 20cm de diâmetro, tendo no extremo oposto da vara uma lâmina de metal cortante de aproximadamente 5cm.   Os frutos não devem ser colhidos sem pedúnculos, os quais devem ser aparados, deixando-se 6 a 10mm de seu comprimento para facilitar o acondicionamento na embalagem.

 Produtividade: 10 a 25 t/ha.

 Culturas intercalares: culturas anuais de porte baixo, dando-se preferência às leguminosas (feijão e soja), durante os 3 ou 4 primeiros anos.

 Comercialização: mercado interno: caixa K (23kg) e caixa M (27kg); mercado externo: caixa de papelão ondulado tipo telescópica total (tampa e fundo) com 4 a 6kg de peso líquido.

Fotos de algumas variedades

ABACATE GEADA

( Persea americana )

ABACATE FUERTE OU AVOCADO 

( Persea americana )

ABACATE BERINJELA OU SOLANO 

( Persea americana )

ABACATE HASS OU AVOCADO 

( Persea americana )

Bacupari

Garcinia brasiliensis

                                   

  O bacupari é uma grande esperança nas pesquisas contra o câncer. Esta fruta da região amazônica apresenta um potencial três vezes maior do que o blueberry, fruta americana conhecida por pesquisadores como tendo um alto potencial antioxidante.

  Do mato para o laboratório: É esse o caminho para descobrir o poder das frutas nativas. E tem gente com essas preciosidades no quintal de casa.

 A fruta possui variadas propriedades terapêuticas tais como anti-inflamatória, cicatrizante, anticancerígena, reconstituinte e tônica.

  Pesquisas realizadas pela Unicamp isolaram  o 7-Epiclusianona (7EPI);  composto retirado das cascas e sementes do fruto, que possuem ação anticancerígena para vários tipos de tumores.

  A fruta é também conhecida como bacuri-mirim, bacoparé, bacopari-miúdo, bacuri-miúdo, escropari e limãozinho.

  O Bacupari pertence à família das Gutíferas e tem seu nome frequentemente confundido com o de seus parentes bacuri e bacuripari, mesmo em livros especializados. O Bacupari (Rheedia gardneriana) é um fruto de origem brasileira, encontrado em várias regiões do País, principalmente na região amazônica, e apreciado pelas famílias ribeirinhas. Bacuripari vem do tupi guarani e significa “fruta de cerca”, por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta nasce em áreas abertas ou ainda porque os índios a cultivavam para cercar suas roças.

Os  Benefícios do Bacupari para Saúde

                                 Confira os  Benefícios do Bacupari:

  Para os Dentes: O Bacupari possui substâncias químicas que combatem os micróbios causadores de cáries. A 7-epiclusianona, encontrada no Bacupari, mostrou-se tão potente quanto a clorexidina, o antibiótico mais forte usado pelos dentistas. A vantagem da 7-epiclusianona sobre a clorexidina é que essa substância só mata as bactérias da boca, não escurece os dentes, não tem cheiro e nem gosto ruim.

  Para Câncer: Vários estudos brasileiros já mostraram uma grande eficácia do Bacupari para ajudar no combate de câncer de próstata, câncer de mama, tumores em geral e infecção no trato urinário, entre outros.

  Para Pele: As folhas do Bacupari são usadas para tratar doenças na pele, principalmente para tirar manchas.

 Para Curar Feridas: O Bacupari é utilizado na medicina popular em forma de chá para alívio de feridas e processos infeciosos e na prevenção de cáries dentárias.

  Para Intestino: Estudos anteriores já demonstravam a eficácia do Bacupari em matar bactérias que causam doenças no intestino.

 Para Tratar Aftas: Existem várias outras pessoas que bochecham o extrato do Bacupari para tratar a afta.

  Para os Rins: Existem também substâncias antibacterianas encontradas na casca do Bacupari. Há relatos de pessoas que usam as folhas da planta para tratar tumores e pedras no rim.

  Para o Rosto: O Bacupari funciona como um tônico que ajuda a limpar e a compensar algumas características da pele, como o excesso de oleosidade. Mantém o equilíbrio natural, revigora e recupera a vitalidade da pele.

  Para dar Energia: O Bacupari ajuda a dar mais energia ou a vitalidade dos tecidos após um período de fraqueza deixada por algumas doenças.

  Para Cicatrizar: Por conter propriedades anti-inflamatórias, o Bacupari ajuda a acelerar o processo de cicatrização de vários tipos de feridas, pois ajuda as células da pele a se recuperarem mais rapidamente.

 
 

Cultivando

 

 Nome: BACUPARI vem do tupi guarani e significa “fruta de cerca”, por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta nasce em áreas abertas ou ainda porque os índios cultivavam para cercar suas roças. Também recebe o nome de Uvacupari, Bacoparí e Laranjinha.

  Origem: Encontrado em todo o Brasil, na floresta Amazônica aparece nas florestas de terra firme, no cerrado surgem nas matas de galeria próximas a rios que descem das montanhas da mata atlântica e nesse ambiente está bem distribuída em formações primárias, em clareiras e nas restingas litorâneas desde o estado da Bahia até o Rio Grande do Sul. Na região sudeste a planta avança pelo interior e chega ao Pantanal, onde aparece com frequência nas bordas de matas.

    Características: Arbusto de 2 a 4 m de altura quando em pleno sol; mais no interior da mata se torna uma árvore com 6 a 20 m de altura. A copa em pleno sol se torna densa, globosa. O tronco é ereto, verde esbranquiçado quando jovem, passando a ficar castanho pardacento quando envelhece, este tem 10 a 30 cm de diâmetro, sua casca é fina e quando ferida exsuda látex amarelo, abundante. As folhas são opostas, simples, cartáceas ou coriáceas (de textura grossa), lanceolada (com forma de lança) ou oblonga (mais longa que larga) presa ao caule sob pecíolo (haste ou suporte) de 6 a 15 mm de comprimento e canaliculado (semelhante a calha). A lamina mede de 7 a 16 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura, a base é atenuada (que se afina gradativamente) e o ápice é acuminado (com ponta comprida) ou aguda (terminando em ponta fina). As flores surgem em fascículos (pequeno feixe) ou isolada na axila das folhas ou entrenós, sob pedicelo (haste de suporte) de 1,5 a 3,5 cm de comprimento. Cada flor mede 1 cm de diâmetro quando aberta, contem cálice (invólucro externo) reduzido a 2 sépalas membranáceas de 2 a 3 mm de comprimento, às vezes com canais marrons e corola (invólucro interno) com 4 a 5 pétalas livres, creme esbranquiçadas, reflexas (voltadas para a base) de 6 a 7 mm de comprimento por 3 a 5 mm de largura. Os frutos são bagas de 3 a 5 cm de comprimento por 2,5 a 3,5 cm de largura, arredondado ou oblongo (mais longo que largo) de casca lisa.

  Dicas para cultivo: É de fácil adaptação aos mais variados tipos de solo e climas, e por isso pode ser cultivado em todo o território brasileiro. Aprecia temperaturas médias de 12 a 28 graus para uma boa safra de frutos, embora seja resistente a quedas bruscas de temperatura de até -3 graus no Rio Grande do Sul, sendo indiferente a máximas de 43 graus quando cultivada no Nordeste e na Amazônia. Pode ser cultivado em solos argilosos de áreas inundáveis (plintossolo), em terra roxa ou vermelha de alta fertilidade (nitossolo ou latossolo) e solos brancos ou arenosos de rápida drenagem (argissolo); estes devem ter pH entre 4,5 a 7,0, sendo o nível de 6,0 ideal para cultura comercial e produção de frutos mais doces. As chuvas devem ser bem distribuídas e com uma estação seca de pelo menos 90 dias. Começa a frutificar com 4 a 5 anos após o plantio.

  Mudas: As sementes são alongadas e recalcitrantes (perdem o poder germinativo rapidamente), por isso devem ser plantadas (escolher sempre as maiores) logo que retiradas da polpa. O substrato de germinação deve conter 300 gramas de calcário para 100 litros de terra de superfície + 50 % de matéria orgânica bem curtida. As sementes germinam com 25 a 60 dias, com índice de germinação de 80%. As mudinhas podem ser transplantadas com 10 cm ou 6 folhas definitivas, em sacos de 30 cm de altura e 15 cm de largura contendo substrato isento de calcário e enriquecido com 40% de matéria orgânica bem curtida, pois o calcário só favorece a germinação, mas inibe o crescimento da muda. Após o transplante, as mudas devem ficar em sombreamento de 50% até atingirem 35 cm, quando devem ser transferidas para o sol pleno. As mudas crescem lentamente, ficando com 40 cm aos 15 meses de vida, quando já podem ser plantadas no local definitivo.

   Plantando: O espaçamento em pleno sol ou na sombra deve ser de no mínimo 5 x 5 m entre plantas. As covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e serem preparadas com 3 meses de antecedência, adicionando aos 30 cm da terra da superfície 4 kg de composto orgânico bem curtido, 50g de farinha de osso e 1 kg de cinzas de madeira que tem potássio e beneficiará o crescimento. O plantio deve ser feito no inicio das chuvas em setembro e outubro. Nos primeiros 3 meses convém fazer uma irrigação com 10 l de água a cada 15 dias.

  Cultivando: Não é exigente a irrigações frequentes, mais requer que a coroa de onde foi plantada tenha cerca de 10 cm de cobertura morta (capim seco) para manter a umidade. Fazer podas de limpeza e formação no inverno, eliminando os ramos que brotarem na base do tronco e os galhos cruzados ou voltados para o interior da copa. A adubação é feita com 500 g de cinza ou 150 g de cloreto de potássio no inicio da floração, beneficia a circulação da seiva da planta e evita as pipocas ou bolhas na casca do fruto. Nos meses de novembro faz-se a adubação orgânica de 6 kg de composto orgânico bem curtido, abrindo-se valas de 06 cm de largura, 30 cm de profundidade e 1 m de comprimento na projeção da copa.

  Usos: Frutifica nos meses de Dezembro a abril. Os frutos são adocicados, adstringentes e refrescantes, próprios para consumo in-natura. Até a casca pode ser consumida. A árvore é de belo efeito ornamental e não podem faltar no pomar de sua chácara ou fazenda e também estar presente em projetos de revegetação permanente. 

Bacupari
Garcinia brasiliensis
Fotos de algumas variedades
Bacupari Mirim, Ovalado Doce ou Mangostim Cereja ( Garcinia brasiliensis )
Bacupari de Frutos Redondos Doces
( Garcinia spp. )

Bacupari Mirim

( Garcinia brasiliensis )

Bacupari
( Garcinia gardneriana )

Os 26 Frutos mais Estranhos e Exóticos do Mundo

 

  O mundo está cheio de guloseimas bizarras e exóticas que você provavelmente nunca ouviu falar antes, mas são repletas de nutrientes e sabores surpreendentes, muitas delas são nativas brasileiras, algumas são encontradas em feiras, mercados e mercadões como o de São Paulo, como é o caso do mangostão, a cherimoia, entre outras.

  O termo exótica se refere às frutas que não são originárias do país em que ocorrem, confira  a nossa lista:

fruta do milagre
fruta limao doce
árvore fruta do milagre

01 - Fruta do Milagre - Esta fruta tem propriedades mágicas explicadas cientificamente. Basta apenas um pedaço para que qualquer coisa que você coma depois pareça doce, inclusive limão. O efeito pode durar de 30 minutos a 2 horas após ingerida, embora essa fruta não seja doce ao nosso paladar ela contém em sua polpa uma proteína chamada miraculina que ao entrar em contato com as papilas gustativas da língua inibe a nossa capacidade de saborear a acidez e o amargo dos alimentos.

 A miraculina ou fruta do milagre é um arbusto de porte reduzido que atinge em média um metro de altura, tem vida longa e crescimento lento. Além da ação no paladar, o conjunto das folhas, frutos e o porte reduzido garantem uma excelente opção para decoração. É ideal para compor decoração de casas com vasos ou jardineiras.

 
penca banana vermelha
cacho banana vermalha
banana vermelha

02 - Banana Vermelha - Uma fruta doce com sabor de framboesa (alguns dizem que tem sabor de manga).
 

  A banana vermelha geralmente é menor do a banana tradicional e possui a casca na cor vermelha. É uma grande fonte de energia porque possui onze minerais e seis vitaminas e é uma grande aliada a quem pratica esporte diariamente e precisa da reposição dessas substâncias no organismo.

  Quando madura a banana vermelha é mais doce do que a banana comum, sua carne também é mais macia e rosada.

  Outra diferença é que a banana vermelha possui mais potássio,vitamina C e betacaroteno que a banana comum, o que faz dela uma bomba de vitaminas essenciais para o bom desenvolvimento do organismo.

 
fruta akebia
akebia

03 - Akebia - As frutas de Akebia são consumidas como sobremesa. Elas têm um aroma agradável, parecido com o da framboesa. Ao se aproximar da planta, é possível perceber um aroma de chocolate.
  A akebia é uma espécie de trepadeira que cresce muito rapidamente — em questão de meses, ela pode atingir até 5 metros de altura. Seus frutos, em tons de lilás, são muito apreciados pela alta gastronomia e bastante utilizados para fins ornamentais.

 
akee
ackee

04 - Akee ou Ackee (Blighia sapida) é uma fruta da família Sapindaceae (a mesma família do guaraná), com origem na África Ocidental, Costa da Guiné. É uma planta típica de clima tropical. Este fruto foi transportado para a Jamaica, através do comércio de escravos e hoje é um componente importante na cozinha caribenha.

 Akee é muitas vezes descrito como uma aparência de sino e sabor de ovos e noz. Apenas a parte carnosa em torno das sementes é comestível. O resto dos frutos e sementes são venenosas.

 
salak
fruta cobra

05 - Salak - Fruta cobra - Também conhecida como salak, é uma espéce de palmeira (família Arecaceae) nativa de Java e Sumatra na Indonésia, tem uma casca dura como a de uma serpente. Apesar de um forte aroma, seu sabor é bem específico: parece uma mistura de abacaxi, banana e noz. É preciso atenção na hora de descascá-la para não se cortar.

 
fruta limao de buda
mao de buda

06 - Mão de Buda - O que mais marca nessa fruta é sua pele aromática (cheiro de violeta). É praticamente impossível comê-la porque ela quase não tem polpa. O sabor do núcleo é parecido com o da casca do limão. Os ’dedos’ costumam ser usados em pratos de salada ou peixe.

 
kiwano
fruta kiwano

07 - Kiwano - Esta fruta também é conhecida como chifrudo, pepino africano ou kiwano mesmo. Dizem que seu sabor parece uma mistura de pepino, kiwi e banana. Sua estrutura é muito parecida com a de um maracujá.

 
fruta durian
durian

07 - Durian - Uma fruta com um aroma terrível e um sabor ainda pior, e tem gente que gosta. O aroma parece de cebola podre com queijo, embora alguns digam que parece peixe pobre. A fruta contém enxofre orgânico e por isso não pode ser levada a lugares públicos ou a hotéis. Dizem que seu sabor se parece com nozes com queijo e um toque de banana, manga, abacaxi e morango . Quando misturada ao álcool faz subir muito a pressão arterial.

 
cherimoia
fruta cherimoia

09 - Cherimoia - Parecida com a fruta-do-conde, tem polpa cremosa e doce e sementes escuras, que não devem ser ingeridas. O sabor lembra uma mistura de banana, abacaxi, mamão, pêssego e morango - o tutti frutti clássico. Essa fruta é encontrada em países sul-americanos e fornece boa quantidade de vitamina A e muitas fibras. Pingue algumas gotas de limão siciliano antes de comer e terá um sabor sensacional! 

 
physalis
physalis pé

10 - Physalis - Estes frutos encerrados em uma casca incomum, tipo lanterna, são da família Solanaceae, tem parentesco com os tomates, pimentas e as berinjelas. Uma vez que tem uma acidez leve, refrescante semelhante ao tomate, ele pode ser usado de várias maneiras, doces ou salgados, muito utilizado na alta gastronomia. 

  É encontrada no mercado a preços elevados, mas, apesar disso, no Norte e Nordeste do nosso país ela é comum nos quintais e chamada por nomes bem brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã, bate-testa e mata-fome.

 
monstera deliciosa
fruta costela de adão
fruta da flor

11 - Monstera deliciosa - Nativa das florestas tropicais da América Central, monstera deliciosa parece mais uma espiga de milho do que uma fruta. Para chegar à sua polpa do tipo de abacaxi, em gomos,  a casca exterior deve ser descascada e delicadamente arrancada. Curiosamente, esta fruta leva até um ano para amadurecer e ser seguro o suficiente para comer – pode ser tóxico se não estiver maduros. Na verdade, todas as partes de Monstera deliciosa são venenosas, exceto os frutos maduros. De acordo com o Jardim Botânico Tropical Nacional, a fruta madura tem sabor de uma combinação de banana, abacaxi e manga.

 
frutas exóticas
fruta exótica
hala

12 - Hala ou Pandanus - A fruta da árvore Hala do Havaí é muito incomum. Dentro da casca dura, fibrosa são dúzias ou às vezes mesmo centenas de falanges de cunhas coloridas e cada uma contendo sementes dentro.

A fruta pode ser comido cru ou cozido e também pode ser usado como tipo de um fio dental natural. Os gomos individuais são muitas vezes feitas em colares ou leis. As folhas são usadas para telhados de palha, saias de grama, esteiras, cestas e são ditos ter propriedades medicinais.

 
fruta safou
fruto estranho
safou

13 - Safou -  É uma árvore encontrada nas florestas tropicais úmidas da África, até o sul de Angola, e tão ao norte como a Nigéria. As frutas também são conhecidas como peras africanas e são oblongo azul escuro ao violeta frutas até 14 cm de comprimento, com a polpa verde pálido no interior. Estes frutos gordos têm sido dito ter a capacidade de colocar um fim à fome na África, como 48% do fruto é composto de ácidos graxos essenciais, aminoácidos, vitaminas e triglicérides. O calcularam que uma plantação de um hectare seria capaz de produzir 7-8 toneladas de óleo, e todas as partes da planta pode ser utilizada.  

 
caviar limão
lima dedo
caviar vegano

14 - LIMA DEDO – Essa fruta é conhecida como "caviar de lima". O sabor é semelhante ao da lima. Em relação à aparência, a Lima Dedo se apresenta comprida, semelhante a um pepino e em várias cores. Essa fruta é cultivada na Austrália e nos Estados Unidos.

 
fruta bael
bael
bael fruta

15 - Bael -  Maçã madeira ou pedra maçã é uma espécie nativa da Índia, mas encontrada em todo o Sudeste Asiático. Bael é uma fruta suave com uma casca lenhosa que é de cor amarela, verde ou cinza. O disco, arborizado, casca exterior é tão forte que ele tem de ser quebrada com um martelo. Dentro é uma polpa amarela aromático com várias sementes peludas. A carne pode ser comida seca ou frescas. A partir da fruta fresca, um suco chamado sharbat podem ser feitas, a adição de água, açúcar e suco de limão à polpa. É preciso apenas um grande fruto para fazer 6 litros de sharbat.

 
fruta buriti
buriti

16 - Buriti - Este fruto incomum está coberto de escamas avermelhadas, que devem ser descascadas para chegar à carne. O fruto é muitas vezes comido raspando a carne sobre os dentes inferiores para separá-lo de uma grande semente interna. É uma excelente fonte de vitaminas A e C, e a polpa também é ocasionalmente usado para tratar queimaduras.

  Quando fermentado, faz um delicioso vinho exótico.

  A fruta é muito popular na floresta tropical da Amazônia.

 
rambutan
fruta rambutan
árvore rambutan

17 - Rambutan - Nativo do arquipélago malaio, o nome desta fruta é derivado da palavra malaio que significa “peludo”, e você pode ver porquê. Mas uma vez que o exterior peludo do rambutan é descascado, o fruto tenro, carnoso, delicioso é revelado. Seu sabor é descrito como doce e azedo, muito parecido com uma uva. Embora tenha sua origem no sudeste da Ásia, rambutan foi importado em todo o mundo, e agora é comumente cultivada tão perto de casa como o México e o Havaí.

 
iangmei
yangmei
fruta suculenta

18 - Yangmei - Este morango nativo da China também é conhecido como o Bayberry ou pelo nome científico Myrica Rubra. Seu fruto pode ser comido fresco, seco ou fermentado para makebaijiu, um licor chinês. A cor da carne é semelhante à cor da superfície, ou um pouco mais clara. A carne é doce e muito gélida. No centro tem uma semente única, com um diâmetro aproximadamente a metade da fruta inteira.

 
santol
fruta santol
santol fruta

19 - Santol - É uma fruta incomum que tem uma pele muito grossa, com segmentos brancos de carne no interior. A fruta em si é uma mistura de doce e azedo, que pode atrair alguns e não aos outros. A maneira mais comum de comer a fruta é aspirar a carne das sementes, pois a polpa da fruta se soltam das sementes. Você precisa ter cuidado para não engolir as sementes no processo.

 
duku
fruta duku
árvore duku

20- Duku - É realmente um membro da mesma espécie que a fruta langsat. No entanto, os dois são considerados diferentes cultivares. As espécies que caem sob a variedade duku tendem a ter folhas verdes brilhantes e espessas com cachos que contêm apenas algumas frutas. As frutas tendem a ser grandes e redondas com uma pele grossa.

 
saguaro
fruta cacto
cacto com fruta

21 - Saguaro -  É uma espécie de cacto que é particularmente comum no Arizona, embora também seja encontrada em outras partes dos Estados Unidos. No cacto cresce uma fruta vermelha brilhante que precisa ser colhida usando uma vara por causa dos espinhos afiados. Na maioria das vezes, o fruto é usado para fazer um xarope, que é um tipo de xarope indígena para tratar reumatismo.

 
engkala fruta
fruta engkala
engkala

22 - Engkala - Muito utilizada como frutífera no Sudeste Asiático, pois possui um sabor parecido com o do abacate, só que ainda mais delicado. Costumam-se colher os frutos de vez, deixando-os amadurecerem até se tornarem macios ao toque. São então consumidos em saladas ou cremes. Os frutos verdes podem ser utilizados em conservas (com sal e vinagre). Uma quantidade de 100 g de polpa contêm 26 mg de fósforo, 355 mg de potássio, 7 mg de cálcio e 3,4 mg de vitamina C.

 
mangostão
pé de mangostão
mangostim

 23 -  Mangostão - Identificado cientificamente como Garcinia mangostana L., o mangostão - ou mangostim, como é mais conhecido por aqui - é um fruto de origem asiática que, por causa de seu sabor exótico e adocicado (que para alguns lembra o da jabuticaba), passou a ser chamado de "Rainha das Frutas".

  Outra versão que aparece nos relatos sobre a procedência desse fruto dá conta de que o mangostim seria, na verdade, a "Fruta da Rainha", uma referência ao fato de essa ter sido a fruta oficial da corte e dos banquetes reais da Inglaterra durante o reinado da rainha Vitória (1819-1901).

  Seja como for, o mangostim foi introduzido aqui no Brasil na década de 1930 e até hoje é cultivado principalmente na Bahia e no Pará, podendo ser encontrado também, em menor escala, em estados como Espírito Santo e São Paulo.

  Redondo e de casca grossa, o mangostim costuma ter coloração roxo-escuro quando está maduro. Já sua polpa é branca e pode ser consumida "in natura" ou ainda em forma de suco.

  Além de ser fonte de sais minerais, fibras e vitaminas A e C, é uma fruta rica em ácido fenólico, uma substância antioxidante que ajuda no controle do colesterol. Também é frequentemente utilizada em dietas de emagrecimento.

 
fruta pomelo
pomelo fruta
pomelo

23 - Pomelo (Citrus paradisi) também chamada laranja-natal ou cimboa é a maior de todas as frutas cítricas. Sua árvore pode atingir até os 8 metros de altura e, cada fruta varia entre 1,5 a 2 kg de peso.

Originária no sudeste asiático, o pomelo é uma planta que se adapta bem a grande variedade de climas portanto, se você quiser, poderá ter um pé de pomelo no jardim da sua casa. Mas, não a confunda com a toranja ou grape-fruit, que é outra espécie.
 

Na forma, o pomelo parece uma laranja muito grande, com a casca amarelada ou esverdeada. A polpa pode variar do amarelo pálido até o laranja e roxo, dependendo da variedade. As polpas arroxeadas correspondem a uma fruta mais rica em antocianinas e carotenóides. Todas as variedades de pomelo são bastantericas em vitamina C, potássio e outros minerais.

O pomelo é menos doce do que a laranja, menos ácido do que o limão e um pouquinho mais amargo.

 
pulasan
fruta pulasan
árvore pulasan

24 - Pulasan é uma fruta do sudeste asiático. Acredita-se que seja nativo de Mianmar, Indonésia, Malásia, Tailândia e Filipinas. É principalmente visto crescendo em florestas primárias de terras baixas, muitas vezes em margens dos rios, mas raramente em pântanos, e geralmente em solos de areia ou argila.


Uma árvore que atinge  (9-14 m), com um tronco curto e uma coroa larga e arredondada.
 

Flores pequenas, esverdeadas, em panículas ramificadas axilares ou terminais.

A fruta é redonda a ovoide, com cerca de 5-7,5 cm de comprimento, com uma casca vermelha, roxa ou amarela acidentada; polpa branca ou amarelada, translúcida, suculenta, doce e aromática.

 
nypa
arvore nypa
fruta nypa

25 - Nypa fruticans, comumemente conhecida como palmeira nipa, ou apenas nipa, ou ainda palmeira de mangue,[1] é uma espécie de palma nativa das costas e habitats estuarinos do Oceano Índico e Oceano Pacífico s. É a única palmeira adaptada ao manguezalbioma. Esta espécie é o único membro do gênero Nypa e da a subfamília Nypoideae,
 As nozes maduras se separam da bola e flutuam na maré, ocasionalmente germinando enquanto ainda carregam água.
 

Os brotos jovens também são comestíveis e as pétalas de flores podem ser infundidas para fazer um tisane aromático. (xi que significa "semente" em vários dialetos chineses) é um nome para as bolas gelatinosas da fruta imatura, translúcidas, usadas como ingrediente de sobremesas na Tailândia, Malásia, Filipinas e Cingapura.

Na Indonésia, especialmente em Java e Bali, a seiva também pode ser usada para fazer uma variante de Jaggery chamada gula nipah . Também em Sarawak, onde é chamado de gula apong.

 
fruta pão sem caroço
Fruta Pão sem caroço
fruta pao
Fruta Pão com caroço

 26 -  A fruta-pão é o fruto de árvores da espécie Astocarpus altilis, da família botânica das Moraceae das quais se conhecem, e se usam, duas variedades, apyrena, que não possui sementes e a seminífera, com sementes. Esta é uma das mais importantes frutas alimentares do mundo. É parente da jaca, Astocarpus heterophyllus e, como ela, grande e carnuda.

  No nordeste brasileiro a fruta-pão é presente no café da manhã, servida cozida, ainda quente, com manteiga. Não é à toa pois, sua consistência e características permitem que esta fruta substitua, com vantagens, ao pão de cereais e qualquer outro carboidrato. Na Bahia, no entanto, também se come fruta-pão em mingau, com leite de coco e mais uma série de receitas.

 A fruta-pão vem de uma árvore alta (atinge mais de 20 metros) e frondosa, originária da indo-malásia, especialmente das Ilhas de Java e Sumatra. É cultivada, e usada como alimento, pelas populações insulares asiáticas e, a partir de lá, se espalhou pelo mundo.

  No Brasil é abundante no Norte e Nordeste, especialmente em regiões mais chuvosas. É exótica porém, pertence à cultura brasileira há, pelo menos, 2 séculos, estando inserida na culinária nacional.

Camu-camu

Myrciaria dubia H. B. K.

camu camu fruta

Benefícios e Propriedades do Camu Camu

 

   A fruta camu-camu ajuda no equilíbrio cognitivo e melhora o humor, sendo um dos alimentos mais poderosos no combate contra problemas como depressão, estresse e ansiedade.

  Uma ótima forma de manter os olhos saudáveis e prevenir a perda da visão degenerativa, glaucoma e catarata é consumindo camu camu. Além disso, a fruta também ajuda a limpar o corpo das toxinas que prejudicam o organismo e podem danificar a função reprodutiva, evitando a infertilidade.

  A vitamina C é um importantíssimo nutriente para o organismo. Consumir alimentos ricos na vitamina é indispensável, já que o corpo não a produz sozinho. E nenhuma fonte natural é tão rica do nutriente quanto a camu camu, que possui 20 vezes mais vitamina C do que a acerola, 56 vezes mais que o limão, 60 vezes mais que a laranja de 200 vezes mais do que a banana.​

Confira para que serve essa fruta!

 Tanto as folhas, quanto as frutas são utilizadas como medicamento para tratar:

  • Infecções virais, incluindo herpes, herpes labial, gripes e resfriados;

  • Problemas oftalmológicos, como catarata e glaucoma;

  • Asma;

  • Aterosclerose;

  • Fadiga crônica;

  • Gengivite e outras doenças da gengiva;

  • Depressão;

  • Gengivite;

  • Cefaleias;

  • Osteoartrite;

  • Artrite.

fruta camu camu

Confira os benefícios do Camu Camu :

  Nativo das florestas densas da Amazônia, o camu camu é um arbusto de crescimento baixo que produz frutos vermelhos e laranja claro. Esta fruta é embalada com Potássio, Ferro, Vitamina C, proteína, Fósforo, serina, Tiamina, leucina e valina. Os benefícios oferecidos pelo camu camu são abundantes. Eles têm efeitos terapêuticos que combatem o estresse e a depressão. Veremos agora os seus Benefícios.

  Rico em  Vitamina C: O camu camu contém Vitamina C em abundância. A quantidade presente nesta fruta é maior do que em acerolas. Isso melhora a saúde da gengiva e mantém outras funções do corpo. Outros benefícios da Vitamina C incluem o reforço da saúde cardiovascular, redução de danos no DNA e proteção contra o resfriado e a gripe.

  Para Combater a Depressão: O camu camu é uma excelente fonte de alimento para a maioria dos insetos e animais, além de ser popular por alguns de seus benefícios medicinais aos seres humanos. Os suplementos de camu camu ajudam na luta contra a depressão e ansiedade. O suplemento é um popular antidepressivo nos dias de hoje.

  Combate o Envelhecimento: Se você é preocupada com a beleza, esta é uma boa notícia para você. O camu camu contém antioxidantes que protegem as células do envelhecimento. Em suma, você pode manter-se jovem e ter uma pele brilhante com esta fruta!

  Fonte de Ácido Elágico: O camu camu também contém ácido elágico, que se revela benéfico em certas formas. De acordo com um estudo recente, o ácido elágico contém efeitos antidiabéticos que o protegem contra o diabetes e seus vários sintomas.

  Saúde Geral: O camu camu pode ajudar no cuidado de outras doenças, como gordura corporal e tireoide. Ele também ajuda na construção de ossos e dentes, etc. Isso ocorre porque camu camu é rico em Vitamina C e vários outros nutrientes.

 Camu Camu Possui Potássio: O camu camu é rico em Potássio, que estimula a formação de células, melhora a função renal e a saúde do coração. Também estimula a atividade muscular e garante a saúde dos nervos.

 Camu Camu é Rico em Ferro: A fim de combater a fadiga, fraqueza muscular e anemia, coma o camu camu, fruto repleto de Ferro. Ele mantém o seu cabelo brilhante e colorido ao longo do ano. Além disso, o Ferro melhora a sua visão e mantém o corpo forte. No entanto, é importante ingerir a quantidade certa de Ferro. A sobrecarga deste pode levar à artrite, doenças cardíacas e funcionamento da glândula.

 Camu Camu é uma Excelente Fonte de Proteína: O camu camu contém proteína que também regula a pressão arterial e repara os tecidos e músculos. A falta de proteína pode fazer você se sentir letárgico. 

Precauções e advertências

 Não há estudos suficientemente seguros quanto ao uso de camu camu na gravidez e amamentação até o momento.  Também pouco se sabe sobre os possíveis efeitos colaterais do camu camu em pessoas utilizando quimioterápicos.

 Em ambos os casos, é imprescindível conversar com seu médico.

vitamina c
árvore camu camu
 

Cultivando 

  O camu-camu, caçari, ou araçá-d'água (Myrciaria dubia H. B. K. (McVough) é um arbusto ou pequena árvore, pertencente a família Myrtaceae, disperso em quase toda a Amazônia, encontrado no estado silvestre nas margens dos rios e lagos, geralmente de água preta. Em seu habitat natural a planta pode permanecer submersa por 4 a 5 meses. Apesar do camu-camu ser fruto de alto valor nutritivo, o mesmo é praticamente ignorado pelos cablocos da região, os quais quando muito, o utilizam como tira-gosto ou isca para peixe, sendo este o principal dispersor das sementes.

  A árvore frutifica entre os meses de novembro a março. Na terra firme, onde o camu-camu tem demonstrado boa adaptação, a floração ocorre durante praticamente o ano inteiro, sendo que os menores índices de produção ocorrem entre os meses de abril a julho.

 Propagação

 O camu-camu normalmente é propagado por sementes. Estas devem ser obtidas de plantas sadias de alta produção e com frutos de bom tamanho. As mesmas devem ser extraídas de frutos em um mesmo estágio de maturação, pois desta forma pode-se conseguir uma maior uniformidade na germinação.

 Logo após a sua extração, as sementes devem ser lavadas e semeadas imediatamente, uma vez que não toleram grandes perdas de umidade, sem que sua viabilidade seja afetada. Contudo, se não forem semeadas em poucos dias após a colheita, é recomendável que depois da lavagem, sejam tratadas durante 15 minutos em uma solução contendo uma medida de "água sanitária" para quatro medidas de água comum e secas à sombra por 24 horas. Em seguida, as sementes devem ser tratadas com um fungicida tipo pó seco e então acondicionadas em sacos plásticos duplos, mantidos a 20ºC ou temperatura ambiente. Desta maneira as sementes podem ser armazenadas por até seis meses, com pequena perda na taxa de germinação, havendo a necessidade de revisões periódicas, a fim de detectar possíveis ataques de fungos, o que levaria a um novo tratamento das sementes.

 A semente pode ser feita em areia, terriço ou serragem semi-curtida. Atentando para as recomendações iniciais, as sementes germinam com facilidade e quando as plântulas atingirem por volta de 8 cm de altura, estas devem ser repicadas para sacos pretos de polietileno, contendo uma mistura de 3 a 5 partes de terriço para um de esterco animal, bem curtido.

 Quando as mudas atingirem de 8 a 12 meses de idade, estas podem ser levadas ao campo definitivo ou se preferir, dispondo de plantas selecionadas, as mesmas podem ser enxertadas, com o que se tem a garantia de uma boa produção. As enxertias dos tipos garfagem com fenda lateral e garfagem lateral simples possibilitam bons índices de pegamento.

Plantio e cuidados no pomar

 Para o plantio em campo definitivo, devem ser abertas covas de preferência, com 40 x 40 x 40 cm, espaçadas de 4 x 4 metros. Nesse momento, poderão, ser misturadas nas covas de 10 a 15 litros de esterco bem curtido e mais 100g de superfosfato triplo. Após o primeiro ano do plantio, podem ser colocados ao redor da planta, anualmente, 10 litros de esterco, 150 gramas de superfosfato triplo e mais 100 gramas de coleto de potássio. Considerando que o camu-camu é uma planta que ocorre em áreas periodicamente alagadas, é aconselhável a prática de cobertura morta (resto de capina ao redor da planta) que aumenta a disponibilidade de água e ajuda no seu desenvolvimento.

 Colheita

  O camu-camu normalmente inicia sua produção após 3 anos do seu estabelecimento em campo.  A colheita é feita manualmente, 2 a 3 vezes por semana. Quando para consumo imediato, os frutos podem ser coletados completamente maduros. Entretanto, para que sejam transportados por longas distâncias é melhor coletá-los meio verdes, pois resistem melhor a viagem. Em um plantio bem estabelecido, com um espaçamento de 4 por 4 metros, pode-se esperar uma produção de 10 toneladas de frutos por hectare/ano. Para a comercialização, os frutos podem ser acondicionados em pequenos cestos de cipó ou engradados de madeira (que não devem ultrapassar 20 cm de altura), tendo o cuidado de não colocar um número excessivo de frutos sobre os outros para não prejudicar sua qualidade.

  Usos e valor nutritivo

 Os frutos de camu-camu são globosos, 10 a 32 mm de diâmetro, de coloração vermelha ou rósea e roxo escuro no estágio final de maturação. Dada a elevada acidez, estes dificilmente são consumidos na forma natural. Na Amazônia peruana, onde é bastante consumido, é utilizado para o preparo de refresco, sorvete, picolé, geléia, doce, licor, ou para conferir sabor a tortas e sobremesas.

 A grande importância do camu-camu como alimento é devido ao seu elevado teor de vitamina C (2606 mg por 100g de fruto), superior ao encontrado na maioria das plantas cultivadas.

  Beneficiamento

 Quando a produção de camu-camu destinar-se a comercialização em locais distantes, ou quando esta se efetivar durante um longo período, os frutos devem, de preferência, ser processados, ou seja, transformados em polpa congelada.

 Para se conseguir um melhor resultado, antes do processamento, os frutos estragados devem ser eliminados e os demais lavados em água limpa e corrente. Para a obtenção da polpa, deve-se dispor de uma despolpadeira convencional, utilizando-se uma peneira adequada (malha de aproximadamente 1 mm), a fim de se obter o "suco concentrado" do camu-camu. O uso do liquidificador (tipo doméstico ou industrial) não é recomendado, pois para o emprego deste equipamento, primeiramente há a necessidade da retirada das sementes, o que nem sempre acontece de maneira precisa, além de que a casca do fruto, adicionada ao produto conjuntamente com as eventuais sementes que passam, conferem um sabor um pouco amargo ao produto, depreciando-o.

 Após a obtenção da polpa, esta deve ser resfriada ou congelada o mais rápido possível, pois esta fermenta com facilidade quando mantida a temperatura ambiente. A polpa congelada deve ser conservada em freezer entre 20º e 18ºC, protegida da ação da luz direta e/ou frequente para que o produto se mantenha em condições satisfatórias para um período de um ano de armazenamento.

plantar camu camu
Camu-camu

Myrciaria dubia H. B. K.

 
 

Os Frutos mais indicados para as Gestantes

gestantes frutas

Quais os Benefícios de comer frutas durante a gravidez e na amamentação?

  O feto em crescimento depende completamente da dieta da mãe e, portanto, é essencial para a mãe ter uma alimentação  saudável.  É importantes não apenas para o seu bebê, mas também para você.

Frutas e vegetais são repletos de nutrientes e cumprem a necessidade de seu bebê e do feto com vitaminas, minerais e fibras.

  A vitamina C ajuda a reparar os tecidos do corpo, cura feridas e cortes, mantém a saúde dos dentes e das gengivas e é essencial para ter uma forte imunidade.  A vitamina C também ajuda no crescimento de tecidos conjuntivos, incluindo cartilagem e tendões, no feto.

 O betacaroteno é importante para os olhos e o desenvolvimento de células e tecidos em bebês. Também fortalece o funcionamento imunológico que ajuda o bebê a evitar infecções.

 O potássio ajuda na manutenção da pressão arterial.

 A fibra dietética promove a digestão, reduz os níveis de colesterol, reduz o risco de doenças cardíacas e previne a constipação e a formação de hemorroidas.

 O ácido fólico ajuda a formar glóbulos vermelhos e reduz o risco de espinha bífida, defeitos do tubo neural e anencefalia em bebês.

 O cálcio contribui para o desenvolvimento de ossos e dentes em bebês.

 A maioria das frutas tem baixo teor de sódio, gordura, calorias e tem zero colesterol, tornando-os o alimento perfeito para comer . Veja mais benefícios:

 

 ► Reduz o risco de doenças cardíacas e alguns tipos de câncer;

 ► Abaixa os níveis de colesterol no sangue;

 ► Reduz o risco de diabetes tipo 2;

 ► Limita a ingestão geral de calorias;

 ► Mantem a pressão sanguínea estabilizada e saudável;

 ► Reduz o risco de formação de cálculos renais;

 ► Evita perda óssea;

 ► Ajuda  a manter o peso controlado e saudável;

 ► O folato durante o primeiro trimestre reduz o risco de defeitos congênitos;

 ► Os compostos vegetais (fitoquímicos) previnem doenças;

frutas para gestantes
 
Veremos a seguir quais frutas trazem esses benefícios:
damasco

1. Damascos:

 Damascos têm muitos benefícios para a saúde das mulheres grávidas, tais devem consumir o fruto durante a gravidez, uma vez que contêm vitamina A, vitamina C e vitamina E, também, contêm minerais como Fósforo, silício, Cálcio, Ferro e Potássio.   O damasco deve ser consumido de preferência seco, pois, há alta quantidade de ferro, o ferro é muito importante para prevenir a anemia.

 Eles são carregados com muitos nutrientes que ajudam no desenvolvimento saudável do seu bebê.

  Você pode consumir de dois a quatro damascos por dia.

cerejas

2. Cerejas:

  As cerejas são uma ótima fonte de vitamina C.

 Durante a gravidez, você exigirá quantidades suficientes de vitamina C para combater infecções, como resfriado comum e erupções cutâneas.

 Comer cerejas também ajuda no fornecimento eficiente de sangue à placenta e ao bebê.

 As cerejas são embaladas com melatonina, um poderoso hormônio antioxidante que ajuda a estimular o crescimento celular enquanto a sua barriga se estende durante a gravidez.

 Os especialistas dizem que a melatonina também ajuda você a dormir uma boa noite com seu potente fator anti-stress.

uva

3. Uvas:

  A uva pode ser sua opção de lanches saudáveis ​​durante a gravidez.

 As uvas estão cheias de nutrientes vitais, como vitaminas, antioxidantes, fibras, ácidos orgânicos, pectina, ácidos fólicos e muito mais que ajudam as mudanças biológicas durante a gravidez.

 Eles contêm antioxidantes, incluindo flavonol, linalol, antocianinas, taninos e geraniol, que aumentam a imunidade e previnem infecções.

  Os polifenóis nas uvas fortalecem o funcionamento do coração do bebê.

goiaba

4. Goiaba:

 A goiaba é uma fruta tropical e altamente nutritiva. Não se surpreenda se você tiver um forte desejo, pois é bastante comum entre as mulheres grávidas.

 A goiaba ajuda a regular o sistema imunológico e a pressão arterial durante a gravidez.

  É rico em vitamina C, E, flavonoides, carotenoides e polifenóis.

 Esses nutrientes funcionam como relaxantes musculares e nervosos, reduzem a constipação e ajudam na digestão.

 O ácido fólico da fruta ajuda a prevenir defeitos no tubo neural.

kiwi

5. Kiwi:

 Os Kiwis são frutos densos em nutrientes, e tanto a pele como as sementes são comestíveis.

 Eles são conhecidos por ter efeitos curativos no sistema respiratório humano.

 Você é menos provável de ser afetado por tosse, resfriado ou chiado se você comer kiwis todos os dias.

 O fruto reduz a coagulação do sangue devido ao seu rico teor de fósforo.

 O kiwi também facilita a absorção natural do ferro.

maçã

6. Maçã:

  As maçãs estão cheias de fibras e antioxidantes, e são benéficas tanto para a mãe quanto para o bebê.

  Eles desintoxicam o corpo do chumbo e do mercúrio.

  Eles aumentam a imunidade e a força do seu bebê.

 Existe um risco reduzido de sibilância, asma e eczema em seu filho nos estágios posteriores da vida.

 As maçãs são ricas em fibras insolúveis e ajudam a digestão, melhoram o metabolismo e diminuem os distúrbios intestinais.

7. Manga:

  As mangas naturalmente doces fazem uma deliciosa alternativa para o seu deleite açucarado.

  Esse fruto contêm quantidades pesadas de vitamina C que regula a digestão, reduz a constipação e alivia e protegem você de pequenas infecções.

  Elas são ricas em fibras, antioxidantes e te dão muita energia.

 São ricas em calorias e fazem um bom lanche para seu terceiro trimestre quando você precisar de mais calorias.

pera

8. Pêra:

 As peras, o primo próximo das maçãs, têm um gosto suave, doçura e um aroma agradável.

 As peras contêm grandes quantidades de ácido fólico, ideais para as futuras mães, e desempenham um papel fundamental na prevenção de defeitos do tubo neural em bebês.

 Elas são uma boa fonte de fibra que combate o constipação.

 O bom conteúdo de potássio ajuda o coração a funcionar tanto na mãe como no bebê e estimula a regeneração celular.

morango

9. Morangos:

 Assim como as cerejas, os morangos são um excelente prazer de lanches. Você pode entrar em uma tigela de morangos a qualquer hora do dia, pois a deliciosa fruta mantém você nutrido com quantidades significativas de vitaminas e fibras.

 Eles são uma rica fonte de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e normaliza a pressão arterial.

 Rico em manganês e potássio, ele constrói e fortalece os ossos do feto em crescimento.

 O folato presente no morango ajuda a minimizar o risco de defeitos no tubo neural.

melancia

10. Melancia:

 A melancia é ótima para hidratar, enquanto também é uma rica fonte de nutrientes vitais, incluindo vitamina A, C, B6, magnésio e potássio.

 É carregado com minerais e fibras.

 A melancia ajuda a evitar esse sentimento enjoado durante a gravidez.

 No seu último trimestre, a melancia ajuda a mitigar a azia, inchaço nas mãos e nos pés e cãibras musculares.

mirtilo

11. Mirtilos:

 O consumo de mirtilos deve ser evitado em quantidades excessivas. Você só deve escolher variedades orgânicas para evitar pesticidas.

 Um copo de mirtilos contém 114 mg de potássio, vital para regular a pressão arterial e prevenir a pré-eclâmpsia.

 Eles são baixos em calorias, com alto teor de vitamina C e, portanto, úteis durante a gravidez.

 Os antioxidantes protegem a mãe do estresse oxidativo e melhoram o funcionamento cognitivo do cérebro.

  A melhor maneira de consumir mirtilos é adicioná-los ao café da manhã, com flocos de milho e outros cereais.

sapoti

12. Sapota (sapoti):

 Composto por polpa macia e facilmente digerível, é rico em muitos nutrientes.

 Sapota está cheio de eletrólitos, vitamina A, carboidratos e muita energia, perfeito para mães lactantes também.

 Não só ajuda você a lidar com tonturas e náuseas, mas também previne condições como a síndrome do intestino irritável.

 O fruto também ajuda a combater distúrbios relacionados ao estômago, como diarreia e disenteria.

banana

13. Banana:

 

  As bananas são frutas altamente preferidas no mundo da nutrição e da dieta.

  As bananas têm folato, vitamina C, B6, potássio e magnésio.

 O folato faz seu super trabalho habitual de proteger o feto de defeitos do tubo neural.

  A vitamina B6 ajuda a regular os níveis de sódio e a controlar a náusea e o vômito.

  O rico teor de magnésio na banana ajuda a restaurar um saldo fluido saudável.

 O potássio protege você do possível ataque de acidente vascular, cerebral ou qualquer outra complicação relacionada à gravidez.

  Os médicos geralmente recomendam consumir uma banana todos os dias durante o seu primeiro trimestre.

amora

14. Amoras:

  As amoras têm um gosto único e provavelmente é por isso que as mulheres desejam a fruta durante a gravidez.

  As amoras são uma fonte de energia rica e saudável.

  A fibra contribui para a saúde geral e alivia a constipação.

 O folato é importante para prevenir defeitos congênitos e reduzir as chances de aborto espontâneo.

 O cálcio, o potássio e o magnésio promovem o crescimento adequado e o desenvolvimento de ossos no feto.

 As antocianinas e os flavonóis nas amoras protegem as mulheres grávidas de doenças relacionadas ao coração.

romã

15. Romãs:

  As romãs vermelhas e peroladas são dom da natureza para mulheres gravidas por causa de seus nutrientes.

  As romãs contêm boas quantidades de energia, cálcio, folato, ferro, proteína e outros nutrientes.

   O conteúdo de fibras ajuda a aliviar a dor de constipação.

   É uma das melhores curas naturais para problemas de deficiência de ferro.

  A vitamina K desempenha um papel proeminente no fortalecimento dos ossos da mãe-a-ser e do bebê.

  Beber suco de romã com moderação ajuda a reduzir o risco de ferimento na placenta.

laranja

16 laranjas:

  A laranja é uma fonte de vitamina C

   Uma gestante necessita de pelo menos 85 mg diários de vitamina C para prevenir mal formações cerebrais no feto, pelo que o consumo de alimentos ricos em vitamina C é aconselhável nos casos em que a gestante não esteja a receber suplementação desta vitamina.
Um estudo norte-americano sugere ainda que uma dieta pobre em vitamina C poderá estar na origem de casos severos de Pré-eclampsia e HELLP.
   A laranja pode ser consumida com moderação durante a gravidez, podendo inclusive contribuir de forma positiva para a boa saúde da gestante e bebê.

abacate

17. Avocados (Abacate):

 Os abacates têm mais folato do que qualquer outra fruta, e são densos de nutrientes.

 São fontes ricas de vitaminas C, B, K, fibras, colina, magnésio e potássio.

 Potássio e magnésio ajudam a aliviar a náusea.

 Os abacates são eficazes no alívio das cólicas, cãibras nas pernas, muitas vezes causadas por baixos níveis de potássio e magnésio durante a gravidez.

  A colina presente no avocado é essencial para o desenvolvimento cerebral e nervoso em bebês.

 As gorduras monossaturadas saudáveis ​​na fruta mantêm a mãe longe de doenças cardíacas.

limão

18. Limão:

 Os limões têm um aroma refrescante e um sabor agradável. Eles são conhecidos por serem altamente úteis durante a gravidez.

  É rico em vitamina C, que estimula o sistema digestivo e trata constipação.

  Previne infecções comuns e melhora o mecanismo de defesa natural do seu corpo.   Os limões são uma ótima fonte de magnésio e cálcio, que melhoram o desenvolvimento ósseo na mãe e no bebê.

 A água de limão é diurética e benéfica no funcionamento renal. Também previne infecções urogenitais em mulheres grávidas.

melão

19. Cantaloupe:

 

 Também conhecido como muskmelon, melão doce ou melão de rocha, o melão contém nutrientes essenciais e necessários para a gravidez.
 
  Cantaloupes são uma fonte rica de fibra e alto teor de água, que aliviam a constipação e hidrata o corpo.

 Os carotenoides e a vitamina C aumentam o sistema imunológico da grávida e do bebê. É uma boa fonte de folato.

 O complexo B em cantalupos reduz a doença da manhã e previne a azia. O potássio é ideal para regular a pressão sanguínea flutuante.

 O ferro ajuda na produção de hemoglobina e previne a anemia.

toranja

20. Grapefruit (Toranja):

 A toranja é uma citrina deliciosa com um sabor picante e doce.

 Seu alto teor de fibra torna um laxante efetivo e facilita os movimentos intestinais durante a gravidez.

 Com boa quantidade de  vitamina C combate o resfriado, reduz a retenção de água e também mantém sua pele flexível.

  Comer a fruta antes de ir para a cama ajuda você a relaxar e dormir uma boa noite.

  Pode diminuir as chances de náuseas e vômitos, o que é um problema comum no início da gravidez.

  As quantidades significativas de ácido fólico reduzem as chances de defeitos do tubo neural em bebês.

caqui

21. Caqui:

 Esta é outra fruta doce e pulposa, que pode ser realizada em formas frescas, cruas ou secas.

 Caquis são ricos em cálcio e fósforo, que ajudam no crescimento e desenvolvimento dos ossos do bebê.

 Com boas quantidades de Caroteno e vitamina A fortalecem os músculos do coração, a visão e a vitamina C aumenta a imunidade.

 O conteúdo de magnésio ajuda a baixar a pressão arterial e, portanto, é eficaz no tratamento da hipertensão arterial.

  A vitamina C combate insônia, estresse e alivia o frio.

 O conteúdo antioxidante ajuda a desintoxicar o corpo e o fígado e neutraliza os radicais livres.

abacaxi

22. Abacaxi:
 

  O abacaxi é uma escolha segura e saudável durante a gravidez, desde que coma com moderação.

 As baixas gorduras saturadas e o alto teor de fibras ajudam a aliviar a constipação, que é uma grande queixa durante a gravidez.

 A vitamina C aumenta a imunidade e promove a produção de colágeno.

 Quantidades de traço de cobre promovem a produção de glóbulos vermelhos e ajudam no crescimento e saúde dos cabelos e olhos.

 Abacaxi combate as bactérias que abriga no intestino e trata o trato gastrointestinal.

framboesa

23. Framboesas:

  As framboesas deliciosas e comestíveis estão cheias de nutrientes.

  As framboesas vermelhas, especialmente o extrato de folhas, ajudam a aliviar a dor de parto devido ao seu estimulador uterino e propriedades relaxantes.

  A grande quantidade de folato evita o risco de defeitos do tubo neural em bebês.

 A fibra dietética e o manganês promovem a digestão e previnem o risco de distúrbios digestivos.

 Eles são uma fonte rica de ácido ellagico (fitonutrientes) e antioxidantes que reduzem o risco de câncer em mulheres grávidas.

 As framboesas aumentam a hemoglobina e protegem as mães contra anemia e fadiga.

  Agora que você já sabe quão bem faz uma alimentação para a saúde de ambos, é sempre bom ter mais cuidados, inclusive com as frutas, então lave bem as frutas antes de come-las, se possível procure sempre produtos orgânicos e sem agrotóxicos, e bom apetite!

Moringa Oleífera, considerada por muitos como a Árvore da Vida!

  Planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, segundo os estudos mais recentes ela contém:

a) Sete vezes mais vitamina C que a laranja;

b) Quatro vezes mais cálcio que o leite;

c) Duas vezes a proteina do Yogurte;

d) Quatro vezes mais vitamina A que a cenoura;

e) Três vezes mais potássio que a banana;

f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;

g) Mais ferro que o espinafre;

h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno.

i) Minerais presentes:  Cromo, Cobre, Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganës, Potássio, Selênio e Zinco.

 Numa porção de folhas de Moringa Oleifera, poderás encontrar 92 nutrientes, 46 antioxidantes, 36 anti-inflamatórios, 18 aminoácidos e 9 aminoácidos essenciais. Ela contém:

 ► 22 % do valor diário de vitamina C

 ► 25 % do valor diário de vitamina B6

 ► 41 % do valor diário de potássio

 ► 61 % do valor diária de magnésio

 ► 71 % do valor diário de ferro

 ► 125 % do valor diário de cálcio

 ► 272 % do valor diário de vitamina A

 Contém ainda o poderoso antioxidante Quercetina para ajudar a baixar a pressão arterial. O seu ácido clorogênico pode ajudar a moderar os níveis de açúcar no sangue após as refeições.

Os benefícios da Moringa Oleifera para a Saúde:

  Para Saúde: A Moringa contém uma imensa riqueza de componentes e fitonutrientes saudáveis. Devido à sua extraordinária gama e incomparáveis de benefícios medicinais, a Moringa foi nomeada a “árvore milagrosa” durante a crise alimentar na África. Nas Filipinas, a Moringa é reverenciada como o melhor amigo da mãe por causa de suas propriedades galactogogos.

 Moringa Possuir Poderosos Antioxidantes: A planta da Moringa oferece uma rica mistura de poderosos antioxidantes  como kaempferol, ácido cafeoilquínico, zeatina, a quercetina, rutina, ácido clorogênico e beta-sitosterol. Estes antioxidantes poderosos encontrados na Moringa possuem elevada capacidade de eliminação dos radicais livres e que têm demonstrado o seu valor terapêutico para a cura dos danos causados por estresse oxidativo .

  Para Edema: Os extratos da Moringa são benéficas no tratamento de edemas. Os estudos confirmaram que o tratamento com extrato de raiz de Moringa oleifera, que possui qualidades anti-inflamatórias, tem sido significativamente eficaz na inibição do desenvolvimento de edemas. Além disso, os estudos sugerem que a eficácia da erva Moringa fica igual com a potente indometacina, medicamento anti-inflamatório para o tratamento de tais condições dolorosas.

  Na Proteção do Fígado: O Extrato da Moringa exerce um efeito hepatoprotetor sobre o fígado. Estudos têm validado a eficácia da Moringa contra a lesão hepática causada por drogas anti-tuberculose, bem como seus efeitos estimulantes em acelerar o processo de recuperação. Moringa ajuda a restaurar o níveis de teor de glutationa no organismo. Este efeito protetor é atribuída à presença de fitoquímicos como catequina, epicatequina, ácido ferúlico e vitamina C encontrados na Moringa.

  Para Distúrbios do Estômago: Os isotiocianatos presentes na Moringa são eficazes no tratamento de desordens abdominais, tais como a obstipação, gastrite e Colite ulcerativa.  As investigações têm mostrado que o tratamento com Moringa oleifera conduz a ulceração reduzida e a sua eficácia na cura de Colite ulcerosa é comparável com a prednisona, droga disponível comercialmente.

  Moringa contém propriedades antibióticas e antibacterianos. Ela exerce efeitos inibidores sobre o crescimento de vários agentes patogênicos. Isso inclui Helicobacter pylori, bactérias e coliformes, que podem desencadear doenças como a Diarreia.

  Para uma Pele Saudável: O óleo de semente da Moringa é benéfico para a pele. Os efeitos hidratantes e desintoxicantes de extratos de Moringa ajudam a neutralizar os efeitos de poluentes nocivos, previne rugas e retarda o envelhecimento prematuro. O alto teor de proteína da Moringa ajuda na proteção das células dérmicas e danos causados por metais pesados, como mercúrio e cádmio. Pela mesma razão, é usado na produção de produtos cosméticos e produtos de cuidados da pele.

  Para Diabetes: A Moringa exerce efeitos antidiabéticos no tratamento de Diabetes Mellitus. As pesquisas demonstraram que o tratamento com Moringa funciona de forma positiva para a redução da glicose no sangue, açúcar e proteínas na urina em indivíduos diabéticos. De acordo com os estudos, a Moringa também mostrou uma melhora acentuada nos níveis de hemoglobina e teor de proteína total dos indivíduos diabéticos.

 Moringa tem Propriedades Antibacterianas: A Moringa possui propriedades antibacterianas e antimicrobianas e é eficaz contra o crescimento de micróbios causadores de doenças. Investigações científicas têm demonstrado que os extratos de Moringa exercem um largo espectro de atividade protetora contra os microrganismos de origem alimentar, tais como Salmonella, espécie Rhizopus, E. coli, Enterobacter aerogenus, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Esta atividade defensiva faz extratos de Moringa perfeitos para fins de saneamento e preservação.

  Prevenção e no Combate do Câncer: A Moringa é um agente anticancerígeno e é altamente valorizada na terapia de tumores. A investigação tem demonstrado que os extratos desta árvore possuem propriedades quimio preventivas atribuídos à presença de componentes fenólicos da quercetina e campferol. Outro estudo demonstrou a função do composto bioativo em niazimicin restringindo o desenvolvimento de células cancerosas. Extratos de Moringa conferem efeitos na cura de vários tipos de câncer, tais como o câncer do ovário , carcinogêneos hepática e papillomagenesis, além de inibir a proliferação de células cancerosas malignas e induzindo a apoptose, também conhecida como morte celular programada.

  Para Doenças Neurodegenerativas: A eficácia da Moringa foi muito valiosa no tratamento de doenças neurodegenerativas. Mais uma vez os estudos têm mostrado que o tratamento com extratos desta árvore tem o potencial de alterar monoaminas do cérebro como noradrenalina, serotonina e dopamina, e ainda estende sua proteção contra deficiências monoaminérgicos relacionadas com a doença de Alzheimer.

  Para Saúde Óssea: Os extratos de Moringa são benéficos para a manutenção da saúde dos ossos, o que é atribuído à presença de minerais essenciais tais como cálcio e fósforo. Os extratos possuem propriedades anti-inflamatórios e são eficazes no tratamento de estados dolorosos, tais como a artrite, ao mesmo tempo, ajudando a curar várias doenças ósseas como a fratura mandibular óssea ou maxilar.

 Moringa tem Efeitos Imunossupressores: A semente da Moringa oleífera possuem propriedades imunossupressoras. Imunossupressão deliberada é necessário para inibir a ativação do sistema imunitário do organismo, a fim de prevenir a rejeição de certos tratamentos, em especial o transplante de órgãos e doenças autoimunes como a artrite reumatoide. Os estudos têm demonstrado que a ação imunossupressora das sementes de Moringa ajuda no melhoramento da produção de anticorpos para permitir os novos órgãos e o material transplantado para resolver de forma segura no corpo.

  Para Herpes: A erva da Moringa é eficaz contra a infecção causada pelo vírus herpes simplex. Os efeitos de cura da erva da Moringa previnem o desenvolvimento de lesões na pele e inibem a formação de placa causada pelo vírus infectante.

  Proteção do Sistema Cardiovascular: Os extratos de Moringa são úteis para a prevenção de danos do miocárdio ou cardíaco, devido à presença de antioxidantes poderosos. As pesquisas realizadas sobre este assunto têm fornecido provas que comprovam os efeitos antiperoxidative e cardioprotetor de terapia da Moringa. O tratamento com Moringa ajuda a inibir o aumento em perioxidation lípido no tecido do miocárdio e auxilia na manutenção de um coração saudável.

 Moringa tem Propriedades Antialérgicos: Extratos de sementes de Moringa possuem qualidades antialérgicos. Pesquisas validaram a ação inibitória da moringa nas reações de hipersensibilidade envolvidos em várias doenças alérgicas, incluindo rinite alérgica e anafilaxia.

 Para Asma: Os benefícios do extratos da plantas da Moringa também incluem alívio de asma brônquica e inflamação causada nas vias aéreas. Segundo a pesquisa, o tratamento com Moringa ajuda a reduzir a gravidade dos ataques de asma e vários sintomas como pieira, tosse, dispneia e aperto no peito. A Moringa estende seus efeitos protetores contra constrições brônquicas e incentiva uma melhor função pulmonar e respiração.

 Moringa tem Propriedades anti-fúngicos: As folhas da Moringa oleífera possuem qualidades antifúngicos. Os efeitos inibidores ajuda na prevenção do crescimento de fungos que causam doenças contaminantes, tais como Aspergillus e Penicillium

  Para o Cabelo: Os efeitos favoráveis do óleo de semente da Moringa para o cabelo saudável tem sido apreciado desde os tempos antigos. É altamente eficaz na limpeza e purificação do cabelo e protege de danos ambientais, incluindo a radiação ultravioleta. Ele serve como um condicionador valioso para o couro cabeludo, reforça as raízes e estimula o crescimento do cabelo.

  Para Cicatrização de Feridas: Os extratos das folhas da Moringa oleífera possuem significativas propriedades de cura de feridas. Pesquisas têm fornecido provas sobre os efeitos curativos da Moringa no tratamento de feridas com relação à resistência de quebra de pele, índice de fechamento de feridas e redução da área da cicatriz.

  Para Hipertensão: A Moringa é eficaz em manter níveis ótimos de pressão de sangue no corpo. Os componentes bioativos, tais como isotiocianato de niaziminin, que estão presentes na Moringa evitam o espessamento das artérias e reduz o desenvolvimento de hipertensão pulmonar.

  Para Doença Falciforme: A Moringa oleífera é eficaz no tratamento da doença falciforme. Recentes estudos validaram o potencial anti-falcização de extratos de plantas de Moringa, o que é atribuído à presença de Zinco e flavonoides, tais como campferol, quercetina, e acacetin, bem como os ácidos fenólicos, tais como o ácido melilotic e ácido vanílico

  Para Saúde dos olhos: Rica em antioxidantes, a Moringa oleífera é benéfica para fornecer proteção contra danos da retina. Estudos científicos têm fornecido elementos de prova sobre os efeitos retino protetores de moringa em assuntos de teste. O tratamento com Moringa ajuda na prevenção da dilatação dos vasos da retina e mantém a vasculatura retiniana intacta. Também inibe o espessamento das membranas capilares e impede qualquer disfunção da retina.

  Para Sistema Imunológico: Os extratos etanoicos da folha Moringa ajuda a estimular o Sistema Imunológico do corpo. Ela também ajuda a aumentar a resposta imunitária celular e exerce efeitos positivos sobre vários outros valores do sistema imunitário, tais como a contagem de leucócitos totais, anticorpos e reação de hipersensibilidade.

  Para Nefrotoxicidade: Os extratos dessa árvore exercem um efeito protetor contra a nefrotoxicidade, que se refere aos problemas renais causados em consequência da exposição a certas drogas ou toxinas. Estudos revelaram que o efeito nefroprotetor da Moringa ajuda na atenuação de lesões renais, devido ao seu elevado teor de antioxidantes. Ele serve como um sistema eficaz de bio-absorvente e ajuda na remoção de metais pesados e toxinas prejudiciais.

 Para Colesterol: Os extratos da Moringa servem como um remédio eficaz para a manutenção de níveis saudáveis de colesterol no corpo. Estudos confirmaram os efeitos hipocolesterolêmicos da moringa, que ajuda na redução do elevado teor de gordura por subir os níveis de fígado, rim e de colesterol sérico.

  Para Anemia: Os extratos da Moringa são benéficos no tratamento de Anemia. Estudos têm fornecido provas sobre o fato de que o tratamento com Moringa oleífera ajuda a facilitar a absorção do Ferro, aumentando a contagem de células vermelhas do sangue e ajudando a manter os parâmetros sanguíneos normais

  Prevenção da Obesidade: A Moringa ajuda no combate à obesidade, graças às suas qualidades altamente nutritivas e de baixo teor de gordura. O conteúdo impressionante de vitamina B em folhas de Moringa ajuda na digestão e converte o alimento em energia em vez de armazená-lo como gordura.

Confira algumas utilizações da Planta

 SEMENTES - De sua semente se extrai um óleo similar em qualidade ao azeite de oliva. Por ser a única planta conhecida que floresce todo o ano, é, também, considerada melífera, própria para a criação de abelhas. Seu mel é considerado medicinal e alcança elevado valor no mercado europeu. Pela produção intensiva de flores e sementes, estudos recentes recomendam seu plantio para extração de biodiesel de suas sementes.

As sementes verdes podem ser cozidas, como feijão vagem, quiabo, soja, etc., e servidas na forma de salada.

 FOLHAS - Suas folhas e flores são comestíveis, para humanos e animais. Podem, também, ser utilizadas em chás para uso continuo. Vem sendo utilizadas para alimentação de ovinos, caprinos, galinhas caipiras, coelhos e vacas leiteiras. A associação brasileira de caprino cultores a recomenda. De suas folhas, flores ou sementes, se pode extrair um produto, utilizado como decantador no tratamento de água para consumo humano, similar aos produtos aos químicos utilizados pelas companhias de tratamento de água.  As folhas maceradas em poças de água barrenta provocam rápida limpeza. Se não estiver contaminada, fica própria para o consumo. No Nordeste brasileiro esta planta já está sendo utilizada para este fim.

 FLORES - Das flores se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa, As flores são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, sendo comidas com arroz ou milho. As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes, como beterraba, cenoura, ou frutas como a laranja, maçã, melão, mamão, caju, abacaxi. etc. Também, podem ser utilizadas em chás para uso continuo.

 As flores tambem poderao ser utilizada em um chá medicinal, recomendado para resfriados, de uso popular em vários países.O suco das flores ou folhas, pode compor caldos ou molhos, na sua forma natural para preservar vitaminas e sais minerais. É excelente no tratamento para redução de peso, e por ser rica em nutrientes, facilita uma reeducação alimentar sem agressão ao corpo e ao metabolismo.

 As suas flores são muito utilizadas para alimentação de abelhas tipo Europa ou as nativas sem ferrão.  Produzem muito néctar para a alimentação das abelhas, florescendo o ano todo.

 VAGENS - As vagens novas podem ser cozidas, iguala aspargos ou vagens de feijão. E bastante utilizada desta forma no Haiti.

 CASCAS - De suas cascas se faz artesanato, pois são muito maleáveis e proprias para moldar e fazer cestos, trançados, etc.. Pode ser processada para extrair uma fibra, para produzir tapetes. Sua seiva tem gosto adocicado.  A casca e a resina, tem tanino, que é utiulizado para o curtimento de couros para a fabricação de calçados, bolsas, vestuário, etc.

 BATATAS -Pode-se planta-la em canteiros, como uma hortaliça, e quando a planta atinge cerca de 30 centímetros, arranca-se o pé e se extrai uma batata para consumo alimentar. Tem gosto de rábano, próximo do rabanete, A seiva e a batata, tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Essa batata pode ser comida em saladas ou refogados. Ou mesmo em sucos de frutas ou legumes. Após esse período de 30 dias a batata desaparece e transforma-se na raiz da planta.

 ORNAMENTAL - Em muitos países se planta a Moringa como ornamental pois ela produz flores o ano inteiro, sendo a única planta conhecida com essa capacidade.

 CELULOSE - Sua madeira é mole, mas é excelente para produzir celulose para fabricação de papel.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE USO

 ALIMENTAÇÃO HUMANA - Por suas propriedades alimentícias, pode ser utilizada em tratamentos de desnutrição, pois é rica em proteína, vitaminas e sais minerais. Também pode ser utilizada no combate à obesidade e ao colesterol elevado, substituindo com nutrição equivalente, mas com muito mais vitaminas e sais minerais, a carne e vários outros alimentos que engordam ou que são ricos em gorduras saturadas.

 ALIMENTAÇÃO ANIMAL - Pode, ainda, ser plantada como forrageira, para alimentar carneiros, cabritos, coelhos, galinhas caipiras, vacas leiteiras. Planta-se as sementes a cada 80 centímetros. Quando a planta atinge 80 centímetros de altura, corta-se os ponteiros. Após nova brotação, vão surgir vários brotos. Quando eles atingirem 30 centímetros, corta-se novamente todos os ponteiros, para que haja uma nova brotação. Assim a planta fica mais encorpada. Após essa segunda quebra de ponteiros, pode-se cortar os brotos e retirar as folhas para servir como alimento. Pela sua concentração de vitaminas e sais minerais, é um alimento nobre que ajuda a reduzir o custo da criação.

 USO MEDICINAL - Na África, com milhões de pessoas com o vírus HIV e AIDS, tem sido uma arma no combate aos efeitos debilitadores dessa doença, por ser rica em proteínas, vitaminas e sais minerais, assim como é poderosa arma contra a desnutrição crônica em muitas regiões daquele continente.

 Resultados positivos ocorreram no tratamento de prostatite, câncer da próstata, reumatismo, tumores, lupus eritematoso, artrites e outras doenças auto-imunes, hipertensão arterial, hepatite, mobilidade gastrintestinal, vírus Epstein-Barr, epilepsia, fadiga crônica, males causados pelo tratamento de câncer, tratamento pré-natal, de glaucoma, de má nutrição de adultos e crianças, de redução  da obesidade, cura de irritação gastro-intestinal,  de dermatoses, de bronquites e de inflamações de mucosas em lactentes. As raízes são laxativas. A planta produz efeito renovador das células epiteliais, dos órgãos sexuais e do cérebro.

 Estudos demonstraram sua eficiência em dezenas de doenças: é anti-diarreica, anti-inflamatória, anti-microbiana, anti-espasmódica, anti-diabética, diurética, vermífuga (flores e sementes).

 Existe citação do uso dessa planta com essa finalidade na bíblia, em Êxodo 15:20-25. Ela é considerada  um milagre da natureza, uma verdadeira farmácia natural.

Folhas - Sementes -  Raiz  - Vagem

Uso culinário: A Moringa é uma “árvore milagrosa” e a maioria de suas partes, incluindo as folhas, cascas, frutos e raízes são usadas como itens alimentares. As folhas da árvore de Moringa podem ser adicionadas para saladas e também são usados na preparação de molhos e sopas. O óleo de Moringa prensado a frio é usado para cozinhar e é apreciado pela sua longa vida de prateleira. As vagens imaturas da árvore Moringa, popularmente conhecido como baquetas na Índia, são usados em vários pratos.

 Folhas de Moringa são uma ótima alternativa à carne, por causa do alto teor de proteína, especialmente para vegetarianos. Ela contém o amino ácidos aregenine e histidina que são essenciais para as crianças e também é uma benção para combater a desnutrição nas regiões carentes do mundo. Confira abaixo outros usos da Moringa:

A purificação de água: Os extratos de Moringa oleífera possuem qualidades anti-cianobactérias e têm sido bem recebida para a sua utilização em sistemas de filtração de água primitivas. As sementes desta árvore funcionam como um coagulante e exerce efeitos sobre a argila e microrganismos presentes na água de floculação, auxiliando assim na remoção de substâncias nocivas poluentes e algas. A moringa é uma maneira natural de purificação e tratamento de água, em contraste com outros coagulantes industriais, tais como alumina.

Óleo da Semente de Moringa: óleo de semente da Moringa tem uma baixa tendência para se tornar rançoso e é efetivamente utilizado como um lubrificante para aparelhos finos, como relógios.

Atenção : Algumas palavras de precaução! As raízes e casca de Moringa tem um efeito abortivo e não são recomendados para ingestão durante a gravidez. Moringa é uma planta altamente nutritiva e geralmente é segura para o consumo. No entanto, a sua utilização para o alívio terapêutico deve ser considerada apenas após consulta com um profissional médico. 

Moringa
Moringa Oleifera

Cultivando

COMO PLANTAR SEMENTES / MUDAS DE MORINGA

 As sementes podem germinar aos 15 / 20 dias tanto no plantio direto no solo e ou para produção de mudas.

 Para mudas; coloque a semente em um saquinho destes que usam para muda de café com uma mistura de substrato de horta e terra e ao chegar ao porte de 25 cm podem ser transplantados diretamente no seu lugar definitivo preferivelmente sob pleno sol, seguindo as orientações abaixo.

 Após 30/40 dias faça uma cobertura de fertilizante em torno do pé com esterco curtido e ou adubo 10-10—10  e regue em seguida

 Repita esta operação a cada 60 dias ou quando a situação exigir.

Como tirar proveito da Planta Moringa Oleífera na sua casa

 Ao atingir 1.80 de altura corte a planta 40 cm para baixo deixando com 1,40 do solo. Isto faz com que no lugar podado brote ramificações que irão gerar folhas, flores e vagens a uma altura que facilite seu manuseio sem ter que precisar de escada.

Árvores frutíferas são surpreendentemente fáceis de cultivar no quintal dos fundos e produzem lindas flores na primavera e frutos com abundância por anos. Pés de maçã, pêssego, ameixa e pera crescem muito bem em uma variedade de climas. Ao fazer sua seleção, confirme com o funcionário de um viveiro se a fruta escolhida é compatível com o ambiente que você decidiu plantá-la. Veja os passos seguintes para aprender como plantar árvores frutíferas para que elas se desenvolvam e produzam por muitos anos.

 
Parte1

Escolha a árvore e o local de plantio

  1. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 1
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    Compre mudas de raiz nua. Maçãs, ameixas, peras e outras frutas vêm de árvores que foram enxertadas para produzirem frutas mais saborosas. Embora essas árvores possam ser plantadas a partir de sementes, as árvores resultantes não produzirão necessariamente frutos que sejam bons para o consumo. Para ter certeza de que a árvore que você vai cultivar produzirá frutos bons, a melhor ideia é comprar mudas de raiz nua, uma pequenina árvore que já foi enxertada.[1]
    • É possível encontrar mudas de raiz nua em viveiros, nos últimos meses do inverno.
    • Comprar mudas de raiz nua de um viveiro local é sua melhor aposta, uma vez que essas mudas já estão adequadas à sua região.
    • As mudas de raiz nua, por terem seu sistema radicular exposto (ou seja, não vêm saquinhos de terra), devem ser plantadas o mais rápido possível após a compra.[2]
     
     
  2. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 2
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    Defina um espaço aberto e ensolarado para o plantio no quintal. Árvores frutíferas geralmente precisam de, pelo menos, 6 horas de luz solar plena, para desenvolver resistência e produzir frutos sadios. Procure um local do jardim onde a árvore não seja coberta pela sombra da casa ou de outras árvores maiores. É necessário também definir um local onde não exista acúmulo de folhagem, para que a árvore não tenha que competir por nutrientes e água com outras plantas.
    • Imagine a árvore em seu tamanho adulto. Leve em conta sua largura e compreenda que as raízes de sua árvore se estenderão tão longe quanto o comprimento dos galhos. Isso significa que você não irá desejar que a árvore fique muito próxima da casa ou da entrada da garagem.
     
  3. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 3
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    Verifique a drenagem da área de plantio. Além de sol pleno, drenagem do solo apropriada é outra condição essencial para ter árvores frutíferas prósperas. O solo não deve reter muita água, ou isso causará o apodrecimento das raízes. Cave um buraco de 30 cm de profundidade, para depois enchê-lo de água. Se o solo sugar a água rapidamente, a área deve ser boa para plantar uma árvore frutífera. Se a água permanecer no buraco, escolha outra lugar do quintal.[3]
    • Se o solo de seu quintal é muito argiloso, o que pode causar uma drenagem fraca, você ainda tem opções. É possível plantar árvores frutíferas em canteiros elevados ou remover a terra e misturá-la com composto para torná-la mais solta e garantir uma drenagem melhor.
     
 
Parte2

Cave um buraco e prepare o solo

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    Prepare-se para plantar na primavera. Árvores frutíferas podem ser plantadas em qualquer época do ano, porém em áreas com invernos rigorosos, a melhor aposta é esperar até a primavera. Isso permitirá que a árvore comece imediatamente a adaptar-se ao solo e desenvolver suas raízes. Essa também é a melhor época do ano para cavar o solo, pois não haverá geadas.
     
  2. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 5
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    Acrescente composto ao solo, se necessário. Se o solo de seu quintal é composto de argila ou de terra muito dura, uma boa ideia é cavar buracos de 60 cm de profundidade e adicionar um pouco de composto e adubo. Isso amolecerá o solo, proporcionará melhor drenagem e abrirá espaço para as raízes da árvore começarem a crescer. Utilize enxadas para revolver a terra, e então adicione o composto e misture com a terra.
     
  3. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 6
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    Cave um buraco amplo. Use uma pá para cavar um buraco duas vezes mais largo que as raízes espalhadas da árvore que você está plantando. As raízes de árvores frutíferas tendem a crescer para fora, espalhando-se para os lados, e o buraco oferecerá bastante espaço. Assegure-se de que as raízes estejam cercadas por terra solta, para que elas não sejam desafiadas por terra comprimida.
    • Ao mesmo tempo, é importante não cavar um buraco muito fundo. por você estar lidando com uma muda de raiz nua enxertada, é importante que o enxerto na base da árvore fique acima da terra.
    • Se for plantar mais de uma árvore, deixe um espaço de 42 cm entre cada buraco que você fará para plantá-las. Quanto mais espaço você der a elas, melhor.[4]
     
  4. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 7
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    Siga as instruções para a correção do solo durante o processo de plantio da árvore frutífera. Dependendo do tipo da árvore e da qualidade do solo, você terá que adicionar nutrientes orgânicos ao buraco cavado antes de plantar. Em alguns casos, tudo que você precisa fazer é borrifar composto líquido na base do buraco.
    • Procure saber no viveiro ou floricultura qual é a sugestão deles a respeito da correção do solo. Em certos casos, talvez nem seja preciso corrigir o solo se a terra de seu quintal contiver nutrientes suficientes.
    • Não adicione composto ou outros nutrientes orgânicos a menos que você tenha sido aconselhado a fazê-lo. Uma vez que as raízes ultrapassem o solo corrigido, elas precisarão ser capazes de sobreviver com os nutrientes disponíveis naturalmente; portanto, fornecer um solo rico em nutrientes no início não será tão útil ao longo do processo.
     
  5. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 8
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    Posicione a árvore no buraco. Jogue um pouco de terra solta no buraco até formar um monte do tamanho de um dedo e posicione a batata da raiz em cima do centro do monte. Espalhe as raízes e garanta que a linha enxertada situada na base do caule esteja em um nível mais alto que o do solo. Adicione ou remova terra do monte conforme seja necessário. Garanta que nenhuma raiz fique exposta.
    • Se houver raízes acima ou no enxerto, corte essas raízes e verifique novamente se o enxerto está acima do solo. Se as raízes forem capazes de alcançar o solo a partir do enxerto, a árvore sempre terá rebentos brotando da base do caule, que enfraquecerão a árvore.
     
  6. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 9
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    Pressione o solo ao redor das raízes. Encha o buraco ao redor da raiz primária com terra adubada, e não se esqueça de cobrir todas as raízes completamente. Afaste-se e veja se a muda permanece em posição vertical. Aperte o solo ao redor dela, apalpando-o suavemente.
     
  7. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 10
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    Regue as raízes. Regue completamente a área para que o solo preencha a área ao redor da raiz. Adicione mais terra, aperte-a suavemente e regue outra vez. Continue esse processo até a terra alcançar o nível do solo do quintal.
    • No entanto, cuide para não exagerar na rega; se as raízes ficarem sobrecarregadas de água, elas poderão apodrecer.
     
  8. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 11
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    Prenda uma estaca à árvore, se necessário. Se a sua região tem ventos fortes, amarre uma estaca forte ao caule da árvore com elástico ou corda. Cuide para que fique frouxo o suficiente para evitar conter a árvore enquanto o tronco cresce. A estaca também ajudará a árvore a crescer reta e alta.
     
  9. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 12
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    Cubra a área abaixo da árvore com folhas secas. Isso reterá a umidade no solo e protegerá as raízes. As folhas secas evitará o crescimento de grama e ervas-daninhas, prevenindo ainda a competição por nutrientes e água. Garante que a linha de enxerto não fique coberta pelas folhas secas; ela precisa ficar visível acima do nível do solo.
     
  10. Imagem intitulada Build a Deer Fence Step 16
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    Proteja a árvore de animais. Talvez seja uma boa ideia cercar a árvore caso haja animais na área que possam comê-la. Corte 100 cm, mais ou menos, de arame ou outro material semelhante. Coloque-o em volta da árvore, prendendo-o com uma estaca. O material deve ser mais alto que a árvore.
     
 
 
Parte3

Cuide da árvore frutífera

  1. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 13
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    Decida se a árvore será podada ou não. Se você quer que a árvore produza galhos com frutos próximo ao chão, você pode podá-la na altura do joelho e cortar os galhos laterais deixando um ou dois gomos. Isso direcionará a energia da árvore a produzir galhos baixos nos cortes que você fez.[5] Por outro lado, você pode podar os galhos mais baixos se preferir que a árvore não tenha galhos perto do chão.
     
     
  2. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 14
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    Proteja a árvore de queimaduras causadas pelo sol. Muitas cultivadores de árvores frutíferas usam uma solução diluída com metade de tinta branca de látex com metade de água para pintar o tronco da árvore, proporcionando assim um filtro solar. Se o sol é muito forte na sua região, esse método protegerá sua árvore de danos causados pelo sol.
     
  3. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 15
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    Controle as ervas-daninhas. É importante limpar a área ao redor da árvore durante o crescimento para proteger as raízes e manter a árvore desenvolvendo com saúde e força. Arranque com as mãos as ervas-daninhas, ao invés de usar produtos químicos.[6]
     
  4. Imagem intitulada Plant Fruit Trees Step 16
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    Não exagere na rega. Não é necessário manter a terra constantemente molhada, uma vez que isso pode levar ao apodrecimento das raízes. Deixe a chuva regar sua árvore. Se passar uma semana sem chover, regue a completamente, e então deixe-a secar novamente.

Não é necessário comprar sementes de uma loja especializada em jardinagem para cultivar uma macieira; é possível plantá-la usando as sementes do seu tipo de maçã favorito! O cultivo de uma macieira a partir das sementes demora anos e a fruta nem sempre fica parecida com a original, mas é emocionante ver a muda virar uma macieira com o passar dos anos. Seja para aprender a plantar uma árvore em um projeto da escola escolar ou apenas matar a curiosidade a respeito da capacidade das sementes, é importante entender o delicado processo de germinação e plantio para que você possa colher os frutos do seu trabalho!

 
Método1

Extraindo e preparando as sementes de maçã

  1. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 1
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    Remova sementes da polpa de diversas maçãs. Compre várias maçãs maduras, coma-as ou apenas corte-as ao meio para poder alcançar o interior das frutas. Retire cuidadosamente as sementes de dentro das maçãs, não se esquecendo de nenhuma antes de se desfazer das polpas.[1]
    • Saiba que a maioria das macieiras cultivadas por fazendeiros e jardineiros se originam de árvores enxertadas e não são plantadas diretamente a partir de sementes. Plantar macieiras com sementes pode produzir frutos muito diversificados, já que as abelhas geralmente polinizam as plantas.
    • Quanto mais sementes forem plantadas, maior é a probabilidade de que uma das macieiras produza frutos comestíveis e menos frutos ácidos. A proporção de sementes bem-sucedidas que viram árvore é cerca de um para dez.
    • Tente começar o processo de preparação das sementes durante o inverno para que elas estejam prontas para o plantio no início da primavera.

    A mangueira é uma árvore fácil de se cultivar desde a semente e que exige cuidados bem simples. O tamanho e o sabor da fruta dependem da variedade escolhida, então prove cada uma de antemão, se puder. A mangueira atinge entre 9 m e 20 m de altura, dependendo do clima, e pode durar séculos.[1] Se você quer manter a planta num vaso, pode cuidar dela até ela se tornar grande demais para o vaso e depois recomeçar o cultivo a partir de uma nova semente.

     
     
     
    Parte1

    Germinando a semente

    1. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 1
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      Descubra qual é o seu clima. Nativa das regiões tropicais da Ásia e da Oceania, onde o clima é quente e úmido, a manga prospera em zonas de rusticidade cuja temperatura mínima seja -4 ºC ou maior. O cultivo em regiões mais frias, embora possível, tem de ser feito num vaso, o qual se deve trazer para uma área fechada em épocas de frio intenso.[2]
      • A mangueira Cogshall costuma ser a preferência de quem faz o cultivo em ambientes internos, pois pode ser permanentemente mantida abaixo dos 2,4 m de altura com podas regulares,[3] e existem cultivares ainda menores para pessoas que dispõem de pouco espaço.
       
    2. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 2
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      Encontre uma árvore "mãe". Um jeito certeiro de saber se o cultivar é adequado ao seu clima é encontrar uma árvore das proximidades que já tenha vingado e produza frutos. Basta, então, tirar uma semente dela. Quem vive numa região quente e de invernos brandos não terá dificuldade para encontrar uma mangueira.
      • Se não encontrar a árvore, encomende ou compre as sementes, mas lembre-se de escolher uma variedade adequada ao seu clima.
      • É possível tentar o plantio da semente de uma manga comprada no mercado. No entanto, será mais difícil saber se a árvore resistirá ao clima da sua região, sobretudo se o fruto foi importado de outro estado ou país. Ainda assim, não custa tentar!
       
    3. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 3
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      Veja se a semente é viável. Corte a polpa da manga até chegar ao folhelho. Corte o folhelho cuidadosamente para revelar a semente, que, se estiver saudável, terá um aspecto fresco e corado. Caso tenha sido exposta a baixas temperaturas, ela terá uma aparência murcha e acinzentada, o que é um sinal de que está estragada.[4]
      • Corte as laterais da manga o mais perto possível da semente. Apoie na palma da mão a porção recém-cortada, com a polpa virada para cima. Com cuidado, faça nela cortes horizontais e verticais, com cerca de 2 cm de distância entre si. Então, basta revirar a casca para expor os deliciosos cubinhos de polpa de manga, que você pode comer tal como se encontram ou arrancar com uma colher.
      • Pode ser interessante usar luvas ao manejar a semente, que produz uma seiva irritante para a pele.
       
    4. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 4
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      Escolha um método de preparação da semente. Você pode desidratá-la ou deixá-la de molho, conforme se explicará abaixo. Este último método reduz o tempo de germinação de uma para duas semanas, embora aumente os riscos de contaminação por bolor.
       
       

    Desidratando a semente

    1. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 5
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      Seque a semente por completo com um papel-toalha. Deixe-a num lugar ensolarado e arejado por cerca de três semanas. Passado esse tempo, tente abrir o folhelho e revelar a semente, mas sem danificá-la. Depois de extraí-la, deixe-a secar por outra semana.
       
    2. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 6
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      Coloque um solo fértil e de boa drenagem num vaso. Cave nele um buraco de aproximadamente 20 cm de profundidade, no qual você deverá acomodar a semente com a radícula voltada para baixo.
       
    3. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 7
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      Irrigue bem. Faça regas diárias ou a cada dois dias, dependendo do solo. Depois de quatro a seis semanas, despontará uma muda de mangueira com 10 a 20 cm de altura e cuja cor, dependendo da variedade, pode ser de um roxo profundo, quase negro, ou de um verde vivo e vibrante.
       
    4. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 8
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      Cultive a muda até que ela desenvolva um sistema de raízes vistoso e saudável. Muita gente prefere cultivar a mangueira em um ambiente fechado por um ou dois anos e só depois replantá-la ao ar livre.
       

    Deixando a semente de molho

    Essa alternativa à desidratação abrevia a germinação em uma ou duas semanas. Mas, como apresenta um maior risco de emboloramento, não é indicada para quem tem apenas uma semente.

    1. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 9
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      Escarifique a semente. Escarificar nada mais é que desgastar o exterior da semente, facilitando assim a germinação. Com cuidado, faça no tegumento da semente um pequeno entalhe ou um pequeno desgaste com lixa ou lã de aço.
       
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      Ponha a semente de molho. Coloque-a em um pequeno vidro com água, o qual deve ser deixado num lugar moderadamente quente, como uma prateleira ou uma bancada. Deixe-a de molho por 24 horas.
       
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      Remova a semente do vidro e embrulhe-a em papéis-toalha úmidos. Abrigue a semente embrulhada num saco plástico com uma quina cortada. Mantenha a umidade do papel-toalha e espere a semente brotar, o que deve levar uma ou duas semanas. Deixar o saco plástico num lugar quente e úmido vai acelerar a germinação.[5]
       
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      Prepare um vaso para a muda. Inicie o cultivo da muda num vaso grande o bastante para acomodar a semente. Preencha-o com uma mistura de terra e adubo. É possível fazer o plantio diretamente no solo, mas começar o cultivo no vaso propicia um controle maior sobre a temperatura, que é um fator importante enquanto a muda ainda está tão frágil.[6]
       
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      Acostume a planta ao sol. Ponha o vaso num local parcialmente ensolarado, o que aumenta a resistência da planta à luz solar antes que ela seja transferida para o lugar definitivo e totalmente ensolarado.
       
     
    Parte2

    Plantando a muda

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      Transplante-a para uma área totalmente ensolarada. Escolha um lugar onde uma grande árvore possa crescer livremente — a mangueira pode chegar aos 20 m de altura!
      • Escolha uma área com bom escoamento para ser o lar definitivo da planta. Além do quê, pense no futuro: tem de ser um ponto onde a mangueira não possa danificar construções, sistemas de encanamento ou a rede de energia.
      • Transfira a muda só depois de ela criar um sistema de raízes bom e saudável. A espessura da base do tronco deve estar em torno dos 5 cm, tamanho que muitas árvores levam dois anos para atingir.
       
    2. Imagem intitulada Plant a Mango Seed Step 15
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      Ou deixe a mangueira num vaso. Esse tipo de cultivo é ideal para quem vive em zonas de inverno rigoroso, pois permite que a planta seja abrigada num ambiente fechado em épocas de frio intenso. À medida que o espécime crescer, será necessário mantê-lo pequeno por meio da poda ou transferi-lo para um vaso maior.
       
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      Plante a muda. Faça uma cova que tenha pelo menos três vezes o tamanho do torrão de raízes. Preencha-a com um terço de terra para jardinagem de boa qualidade, um terço de areia para jardinagem (e não argila) e complete com o solo que você removeu da cova. Ponha a muda na cova, ajeite a terra em torno dela e regue-a bem.
      • Tome cuidado para não ferir a muda durante o transplante.
      • Evite manusear a base do tronco para não criar um anel de Malpighi por acidente.
       
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      Irrigue a planta regularmente e fertilize-a com moderação. Muitas mangueiras levam de cinco a oito anos para começar a dar frutos.[7] Ou seja, demoram a chegar à maturidade, mas a espera vai valer a pena!
      • Não a fertilize em excesso. Isso levaria a planta a direcionar mais energia às folhas do que aos frutos.
     
  2. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 2
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    Seque as sementes com papel toalha. Depois de extrai-las das maçãs, borrife água fria para enxaguá-las e coloque-as em cima do papel-toalha, deixando-as secar por três ou quatro semanas.[2]
    • Vire as sementes a cada dois dias para que elas sequem por igual de ambos os lados.
     
  3. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 3
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    Misture as sementes ao substrato. Dois dias após elas começarem a secar, compre um substrato à base de esfagno. Coloque uma colher de sopa desse substrato em cima do papel-toalha e borrife algumas gotas de água. Use as mãos para misturar o substrato e as sementes.[3]
     
  4. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 4
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    Coloque a mistura do substrato e das sementes em um saco e refrigere-o. Depois de ter feito a mistura, despeje-a em um saco hermético com fecho zip. Anote a data no saco com uma caneta e coloque-o no refrigerador por três meses.[4]
    • O processo de armazenagem das sementes em condições de temperatura frias e úmidas é chamado de vernalização. A vernalização suaviza o revestimento da semente e incentiva o embrião a começar a germinar.
    • Ao fim de três meses, você vai notar que as sementes começaram a brotar!
     
     
 
 
Método2

Plantando as sementes ao ar livre

  1. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 5
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    Tire as ervas daninhas de um trecho do canteiro. Localize um lugar do quintal ou jardim para plantar as sementes de maçã. Prepare a terra, começando por retirar as ervas daninhas do solo, puxando-as pela raiz. Além disso, retire todas as pedras grandes do solo, além de quebrar pedaços de terra compactada.[5]
    • Escolha um local do quintal que receba luz solar direta e que tenha um solo rico e bem drenado.
    • Um solo bem drenado é aquele no qual a água penetra com facilidade em vez de formar poças na superfície. Geralmente, o solo bem drenado tem uma aparência escura e fértil e nunca arenosa e seca.
    • Tente plantar as sementes no começo da primavera.
     
  2. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 6
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    Espalhe fertilizante no solo. Depois de plantar as sementes de maçã com brotos, você deve garantir que o solo seja muito hospitaleiro e rico em nutrientes. Depois de carpir, espalhe uma camada com a espessura de aproximadamente 2,5 cm de composto sobre a terra. É possível preparar o próprio composto para o jardim ou comprá-lo em uma loja de jardinagem.
    • O fertilizante enriquece o solo com nutrientes essenciais, além de deixá-lo mais aerado para que a drenagem seja melhor.
     
  3. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 7
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    Faça buracos no solo. Use as mãos ou uma pá de jardinagem para fazer buracos de 2,5 cm ou pequenas valas na terra. Se você estiver plantando um número grande de sementes, faça diversos buracos com uma distância de 30 cm entre cada um.[6]
     
  4. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 8
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    Plante as sementes germinadas na terra. Depois de ter feito os furos, plante as sementes de maçã no chão a uma distância de 30 cm entre cada uma. Ao separá-las, cria-se um espaço para as árvores crescerem e não brigarem pelos nutrientes do solo.[7]
     
  5. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 9
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    Cubra as sementes. Depois de plantar as sementes germinadas, passe uma camada fina de terra em cima dos buracos a fim de protege-las. Em seguida, espalhe uma camada com espessura de 2,5 cm de areia em cima da terra. A areia impede que a terra fique compactada em temperaturas mais baixas, o que pode impedir que as sementes brotem e saiam do solo.[8]
     
  6. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 10
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    Coloque uma tela protetora de arame no canteiro. Mesmo que você tenha plantado e preparado perfeitamente as sementes para o crescimento, alguns animais de pequeno porte ainda podem destruir seus planos! Para proteger as mudas, cubra o canteiro com uma tela de proteção de arame e não deixe de colocar os cantos alguns centímetros dentro do solo. A tela permite que a água da chuva passe, mas protege as sementes dos animais rasteiros.[9]
    • Conforme a árvore de maçã for crescendo, ou cerca de um ano após o plantio, ponha a tela de proteção apoiada em estacas para que ela não force os galhos da macieira a dobrar.
     
 
 
Método3

Plantando dentro de casa

  1. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 11
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    Separe as sementes germinadas do substrato. É possível cultivar uma macieira dentro de casa em vasos. Para começar o plantio, tire o saco com fecho zip com as sementes e o substrato da geladeira. Delicadamente, retire as sementes que tenham brotado e germinado do substrato e as coloque de lado.[10]
    • Tenha em mente que as macieiras são mais saudáveis quando são plantadas inicialmente no quintal e não em vasos.
     
  2. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 12
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    Encha vasos degradáveis com solo composto por 60% de areia. Compre vários vasos degradáveis pequenos de aproximadamente 15 cm, de acordo com a quantidade de sementes que você deseja plantar. Encha os vasos com esse solo, deixando um espaço de cerca de 2,5 cm na parte de cima. Não se esqueça de que eles devem ter furos para drenar a água no fundo.[11]
    • Vasos degradáveis são mais fáceis de transplantar e causam menos impacto nas mudas.
     
  3. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 13
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    Coloque duas sementes em cada vaso. Depois de encher o vaso com esse solo, faça furos de 2,5 cm de profundidade com um espaço de 7,5 cm entre eles. Como nem sempre as sementes brotam, plante uma quantia de cinco a dez vezes maior do que a que você espera obter de macieiras.[12]
     
  4. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 14
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    Regue e cubra as mudas. Depois de colocar todas as mudas nos buracos, regue todos os vasos. Assim, a terra vai acabar cobrindo as sementes. Se ainda assim elas ficarem expostas, coloque a terra sobre elas com cuidado, apenas pra cobri-las.[13]
     
  5. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 15
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    Mantenha o vaso em um local quente e ensolarado da casa. Posicione os vasos com as mudas em um lugar com luz solar direta, de preferência em uma estufa, mas qualquer lugar da casa que seja quente e que tenha bastante janelas serve.[14]
    • Em algum momento, as macieiras precisam ser transplantadas para o quintal, onde as condições para o crescimento são melhores.[15]
     
  6. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 16
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    Regue as plantas duas vezes por semana. Como as mudas estão crescendo dentro de casa, elas necessitam ser regadas por você duas vezes por semana. Regue até que o solo fique úmido e escuro, mas não exagere nem deixe a terra encharcada.[16]
     
  7. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 17
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    Prepare o jardim para o transplante. Não é possível manter as mudas dentro de casa para sempre. As macieiras prosperam fora de casa, onde elas têm espaço para crescer, assim como luz do sol e nutrientes do solo. Após alguns meses ou assim que elas estiverem prontas para ser transplantadas, limpe um espaço do jardim, retirando as ervas daninhas e as pedras grandes.[17]
    • Escolha um local do jardim com solo bem drenado, o que significa que, quando se despeja uma quantidade grande de água, ela infiltra rapidamente na terra.
    • Também escolha um local do jardim que receba luz solar direta.
    • Adicione uma camada de fertilizante de 2,5 cm de espessura para enriquecer o solo.
     
  8. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 18
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    Cave buracos na terra e coloque os vasos dentro deles. Use uma pequena pá para cavar e fazer buracos com a profundidade dos vasos. Em seguida, coloque-os com cuidado dentro de cada um dos buracos.
    • O vaso biodegradável um dia se decompõe para que a muda da macieira fique completamente em contato com a terra.
    • Depois de enterrar os vasos, você deve ainda conseguir ver a borda dos vasos um pouco para fora da terra.
    • Alguns vasos biodegradáveis vêm com um fundo que sai com facilidade. É possível também retirar o fundo dos vasos para acelerar o processo de integração da planta ao solo.
     
  9. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 19
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    Cubra os buracos e regue. Bata toda a terra que esteja fora de lugar em volta da borda do vaso até que não sobre nenhum espaço entre o vaso e a terra. Depois, regue a planta e o solo com abundância.[18]
    • Considere adicionar uma camada fina de 2,5 cm de areia em cima do solo se for inverno. A areia evita que o solo fique compactado nos dias mais gelados da estação.
     
  10. Imagem intitulada Plant Apple Seeds Step 20
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    Cubra as mudas com uma tela de proteção de arame. Após terminar o transplante das macieiras para o quintal com sucesso, cubra o canteiro com uma camada de tela de proteção para evitar que pequenos animais comam as sementes. Empurre a tela alguns centímetros no solo. Após um ano ou quando as mudas começarem a se transformar em arvorezinhas, suspenda a tela de proteção com estacas para permitir que as macieiras cresçam.[19]

As camélias são flores tradicionais e populares, presentes em muitos jardins. Elas existem em uma ampla variedade de cores e tipos. Uma vez plantadas, é importante que recebam o cuidado adequado para continuarem a florescer bem todo ano. Cuidar de suas camélias inclui alimentá-las e molhá-las adequadamente, bem como podá-las e mantê-las do jeito certo.

 
Parte1

Plantando camélias

  1. Imagem intitulada Care for Camellias Step 1
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    Plante na sombra. Esta é uma regra de ouro. As camélias se dão melhor na sombra, protegidas do sol quente da tarde.[1] Isso não significa que elas precisem estar numa área de sombra completa, basta protegê-las de torrar no sol.
    • Conforme crescem, as camélias conseguem tolerar mais sol. Isso acontece porque uma camélia madura tem uma folhagem frondosa que protege as raízes, garantindo que elas não sequem muito com a luz solar.
    • Isso depende também do tipo de clima a que as camélias são submetidas. Se onde você mora nunca faz muito calor, elas conseguirão suportar um local com menos sombra.
     
  2. Imagem intitulada Clean a Pond Step 4
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    Arranje um bom sistema de drenagem para a terra. Camélias não gostam de terra úmida; portanto, o solo deve possuir boa drenagem.
     
  3. Imagem intitulada Care for Camellias Step 2
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    Mantenha as camélias longe da direção do vento. Quanto mais bem abrigadas elas estiverem, melhor será a floração, porque a desidratação provocada pelo vento pode matar as camélias. Isso ocorre em qualquer época do ano, seja com os ventos quentes do verão ou com os frios do inverno.[2]
    • Tente plantas suas camélias a um ou dois metros de distância da casa. Isso dará uma boa proteção contra o vento.
    • Caso seja necessário, erga uma cerca ou treliça para evitar que o vento atinja diretamente a planta.
    • Quanto mais claras as flores, mais proteção contra o vento é necessária.
     
  4. Imagem intitulada Care for Camellias Step 3
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    Plante a camélia. Cave um buraco que seja cerca de 50 centímetros mais largo que o torrão da planta. O buraco deve ser apenas um pouco mais fundo que o torrão no centro, mas alguns centímetros mais profundo nas extremidades. Mantê-lo mais raso no centro impedirá que a planta afunde.[3] Deixá-lo mais profundo nas extremidades fornecerá às raízes da planta um solo mais solto, no qual elas crescerão com mais facilidade.
    • Posicione o torrão no buraco, deixando-o levemente acima do nível do solo. Preencha o restante do buraco com uma mistura do topo do solo e material orgânico.
    • Pressione a terra ao redor da planta para fixá-la no local.
    • Regue a planta com bastante água. Se o clima estiver seco, molhe a nova planta com água abundante toda semana, até que ela esteja bem estabelecida.
     
     
 
 
Parte2

Cuidando das camélias

  1. Imagem intitulada Care for Camellias Step 4
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    Utilize irrigação profunda. As camélias se dão melhor com uma rega profunda duas vezes por semana do que com uma rasa todos os dias. Isso acontece em parte porque elas geralmente preferem o solo úmido ao encharcado. Fazer uma irrigação profunda permite que o solo preserve a umidade constante durante mais tempo.
     
  2. Imagem intitulada Care for Camellias Step 5
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    Cubra o solo ao redor da camélia. Cobrir o solo com folhas secas ou palha ajudará a preservar sua umidade e a mantê-lo mais frio nos dias quentes do verão, bem como a manter ervas daninhas à distância.[4]
    • Use o que tiver disponível para a cobertura, mas não forme mais que alguns poucos centímetros, independentemente do material usado, para que o solo não fique úmido demais e apodreça as raízes.
    • Lembre-se que a cobertura não deve tocar o tronco da planta.[5]
    • A cobertura também adiciona novo material orgânico ao solo, ajudando a quebrar solos argilosos e a enriquecer os arenosos. Em geral, isso aumentará tremendamente a qualidade do solo.
     
  3. Imagem intitulada Care for Camellias Step 6
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    Aplique um fertilizante apropriado a cada primavera. Algumas camélias “comem” muito, isto é, precisam absorver bastante nutrientes do solo para que se desenvolvam. Isso garantirá um crescimento abundante e boa floração todo ano.
    • Existem, porém, variedades que não “comem” tanto e não reagem bem se estimuladas em excesso.[6]
    • É interessante notar que o período de floração também é o de repouso, e elas não devem, então, ser fertilizadas nessa fase.[7]
    • Farelo de algodão e emulsão de peixe são boas opções naturais. Fertilizar duas ou três vezes durante a primavera e o verão é o suficiente.[8]
    • Contate uma loja agrícola ou um especialista em camélias para recomendações de fertilizantes que funcionem bem no seu tipo específico de solo e com a variedade de planta cultivada.
    • Os fertilizantes costumam vir com três números, relacionados aos nutrientes que possuem. O primeiro número é para o nitrogênio, o segundo para o fósforo e o terceiro para o potássio.[9]
    • Se você deseja que a camélia que acabou de plantar cresça em tamanho, use um fertilizante com primeiro número alto, como 10 ou 12.
    • Caso queira apenas manter o tamanho de uma planta já estabelecida, um primeiro número mais baixo, como 4, funcionará bem.
     
  4. Imagem intitulada Care for Camellias Step 7
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    Não exagere na acidez. Existe uma crença geral de que as camélias gostam de acidez. A verdade é que elas preferem condições levemente mais ácidas, mas não em excesso. Se você estiver caprichando na fertilização ácida, pare agora!
    • Caso teste a acidez do solo, ele deve ter um pH entre 5.5 e 6.8 para fazer satisfazer a camélia.[10]
    • Se notar que as folhas estão amarelando, é sinal de que a camélia precisa de mais acidez no solo. Replante-a com terra própria formulada para plantas que gostam de acidez.[11]
     
  5. Imagem intitulada Care for Camellias Step 8
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    Procure infestações.
    • Confira a parte de cima e a de baixo das folhas toda semana em busca de pulgões e ácaros. Ao descobrir uma infestação, remova os insetos com um jato forte de água.
    • Inspecione o caule em busca de insetos-escama. Eles surgem como vergões elevados de fácil raspagem. Borrife um óleo vegetal para plantas, como o de algodão ou de girassol, sobre o caule.[12]
     
 
 
Parte3

Podando camélias

  1. Imagem intitulada Care for Camellias Step 9
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    Faça a poda logo após a floração. Isso dará tempo para que a planta se revitalize e produza novos brotos para a primavera seguinte. Há um bom período de repouso entre a floração e o surgimento de novos brotos para que você o faça.[13]
    • Podar em outras épocas do ano não matará uma planta bem estabelecida, mas vai eliminar os brotos para a próxima primavera, logo tome cuidado ao podar fora da estação.
     
  2. Imagem intitulada Care for Camellias Step 10
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    Remova galhos mortos ou enfraquecidos.[14] Isso vai melhorar a saúde geral da planta. Podar revigora e diminui as chances de infestação por insetos ou doenças.
    • Para impedir que a planta seja invadida por doenças, corte os galhos bem rentes aos de sustentação, em vez de deixar tocos.[15]
     
  3. Imagem intitulada Care for Camellias Step 11
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    Modele os arbustos como preferir. Para começar, remova galhos mais proeminentes, que se destacam dos demais dando uma má aparência. A seguir, modele o arbusto. A poda deve dar à planta um formato que se adapte à paisagem ao redor. Isso pode significar uma poda leve ou severa, dependendo do formato da camélia e de quanto tempo ela tenha crescido livremente.
    • Uma poda severa corresponde à remoção de algo entre um terço e metade da planta. Não tenha medo de perdê-la ao podar tanto, já que as camélias são muito fortes e costumam viver mais tempo que quem as plantou. Entretanto, você provavelmente terá uma floração menor no ano seguinte a uma poda mais severa, uma vez que a planta vai se concentrar no crescimento de seus galhos e folhas.[16]
    • Uma poda leve pode ser feita com tesouras pequenas de mão ou modelos maiores. Você conseguirá um efeito mais limpo ao podar ramos individuais em vez de cortar áreas amplas com tesouras de modelagem.
     
     

Limoeiros são plantas lindas, que podem ser facilmente cultivadas desde a semente. Tal semente pode ser plantada diretamente no solo ou em um papel-toalha úmido, o qual deve ser abrigado em um saco plástico com fecho de ziplock. Neste artigo, você aprenderá a plantar sementes de limão usando ambos os métodos. Também daremos algumas dicas de como escolher as melhores sementes e de como cuidar das mudas.

 
 
Método1

Plantando as sementes no solo

  1. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 1
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    Prepare o substrato do vaso num balde separado. Despeje um pouco de terra num balde grande e acrescente água até que ela fique úmida. Misture o solo com a mão ou com uma espátula até deixar a umidade homogênea. Não deixe o solo encharcado, ou as sementes apodrecerão. Ademais, escolha um solo de boa drenagem — a semente do limão adora água, mas não de ficar imersa nela.
    • Se possível, providencie uma mistura de solo pasteurizada. A pasteurização elimina bactérias que podem matar as sementes.[1]
    • É desejável que o solo seja uma mistura de turfa, perlita, vermiculita e fertilizante orgânico. Essa combinação cria uma taxa adequada de drenagem e dá à muda os nutrientes de que ela precisa.[2]
     
  2. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 2
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    Escolha um vaso pequeno com furos para a drenagem. A largura do vaso deve ficar entre os 7,5 e os 10 cm,[3] e a profundidade, entre os 12,5 cm e os 15 cm.[4] Esse vaso pode abrigar uma semente. Algumas pessoas gostam de plantar várias sementes de uma vez só — se é isso o que você deseja fazer, escolha um vaso maior.
    • O vaso sempre deve ter furos para a drenagem — caso o modelo que você tem à disposição não possua os furos, faça-os com uma furadeira.
     
  3. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 3
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    Encha o vaso com o solo. Pare a cerca de 2,5 cm da borda.[5]
     
  4. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 4
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    Usando o dedo ou um lápis, faça um buraco com 1,25 cm de profundidade no solo.
     
  5. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 5
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    Tire uma semente rechonchuda de um limão orgânico. Evite usar limões que não tenham sido organicamente cultivados, cujas sementes brotam raramente. Além do quê, não use sementes pequeninas (como um grão de arroz) ou que pareçam murchas (como uma uva passa). Tais sementes não germinarão ou serão incapazes de gerar uma muda saudável.
    • É preferível plantar de cinco a dez sementes de cada vez para o caso de algumas delas não germinarem ou de as mudas não sobreviverem até a fase adulta.
    • Use uma semente do limão Meyer se ele existir em sua região. Além de se desenvolver muito bem em ambientes fechados, essa variedade possui lindas árvores que produzem frutos doces.
     
  6. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 6
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    Lave a semente para retirar a película viscosa que a reveste. Outro modo de retirar a película é chupar a semente. Essa etapa é muito importante: o revestimento pegajoso contém açúcares que favorecem o apodrecimento da semente.[6]
    • Para acelerar o nascimento da muda, você pode deixar a semente num copo de água morna de um dia para o outro.[7]
     
  7. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 7
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    Ponha a semente no buraco e cubra-a. A ponta mais aguda da semente, de onde surgem as raízes, deve ficar virada para baixo e a parte mais arredondada, para cima.[8]
     
  8. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 8
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    Cubra o vaso com um pedaço de plástico furado para manter calor e umidade. Primeiramente, ponha sobre a boca do vaso uma folha de plástico transparente. Amarre-a em volta da parte externa do vaso com um elástico. Por fim, use um lápis, um palito de dente ou até mesmo um garfo para fazer alguns furos no plástico, que permitirão à planta respirar.
     
  9. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 9
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    Ponha o vaso num local quente. Esse lugar pode até ser ensolarado, embora tal fator não seja importante neste estágio. Luz solar em demasia pode, na verdade, "cozinhar" as frágeis mudas. Um broto deverá surgir em até duas semanas.[9]
    • A temperatura ideal fica entre os 20 ºC e 28 ºC.[10]
     
  10. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 10
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    Regue o solo quando perceber que ele está ressecado. Conquanto o plástico prenda a umidade e faça com que ela reincida sobre o solo, isso pode não ser o suficiente em climas muito secos. Ao notar que o solo está muito seco, remova o plástico e regue a planta. Recoloque a cobertura assim que terminar.
     
  11. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 11
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    Uma vez despontado o broto, retire a cobertura de plástico e ponha o vaso num lugar quente e ensolarado. Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Clique aqui para aprender a tomar conta da muda.
     
     
 
 
Método2

Germinando as sementes num saco plástico

  1. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 12
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    Umedeça um papel-toalha e estique-o numa superfície plana. Primeiramente, embeba o papel-toalha em água e esprema-o para remover o excesso. Ponha-o numa superfície plana e desfaça quaisquer rugas.[11]
    • O papel-toalha deve caber no saco com fecho. Sendo o papel muito grande, dobre-o ao meio ou em quatro partes.
     
  2. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 13
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    Retire de cinco a dez sementes arredondadas de um limão orgânico. Sementes de limões cultivados não organicamente são, na maioria das vezes, incapazes de germinar.[12] Procure sementes grandes e rechonchudas. Deixe de lado as que parecerem murchas ou pequenas e esbranquiçadas, que, quando não são completamente incapazes de germinar, dão origem a mudas não saudáveis.[13]
    • Mesmo que você planeje cultivar apenas um limoeiro, plantar várias sementes é uma boa ideia: nem toda semente germina, e nem todo broto chega à fase adulta.
    • Providencie sementes do limão Meyer, caso essa variedade exista em sua região. O limoeiro dessa variedade prospera em ambientes internos. Além de ser uma planta linda e ornamental, ela produz frutos pequenos e doces.[14]
    • Para sacos pequenos, do tamanho de um sanduíche, use de cinco a sete sementes. Se usar um número exagerado, elas não terão espaço para crescer. Você pode usar até dez sementes em sacos maiores, como aqueles usados para armazenar alimentos no congelador.
     
  3. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 14
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    Deixe as sementes num copo d'água. As sementes devem estar sempre úmidas, e assim você terá tempo para trabalhar sem que elas fiquem ressecadas — se isso acontecer, elas não germinarão.
     
  4. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 15
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    Retire a película gelatinosa de cada semente. Para fazê-lo, basta lavar ou chupar as sementes. A substância que as recobre é repleta de açúcares, que favorecem o surgimento de fungos e bactérias.
     
  5. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 16
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    Agora, retire a casca branca para revelar o interior marrom da semente. Usando a unha ou um estilete, comece a descascar a semente pela extremidade pontuda, depois puxe o resto da casca. Assim, as sementes germinarão com mais facilidade.
     
  6. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 17
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    Remova também o invólucro marrom. Depois de retirada a casca branca, você perceberá que a semente é recoberta por uma fina camada marrom. Use a unha para raspá-la.
     
  7. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 18
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    Ponha as sementes no papel-toalha úmido, deixando-as separadas por espaços iguais, a fim de que as raízes não fiquem emaranhadas.
     
  8. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 19
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    Descasque o resto das sementes e coloque-as no papel-toalha. Uma vez que estejam colocadas no papel, elas devem permanecer sempre úmidas. Se você notar que elas estão começando a secar, cubra-as com um segundo papel-toalha úmido (mas lembre-se de removê-lo antes de progredir para o próximo passo).
     
  9. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 20
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    Ponha o papel-toalha num saco com fecho de ziplock. Feche-o. Não use a sacola de mercado comum — o fecho é necessário para manter a umidade e o calor. Ambos os fatores são importantes para a germinação das sementes.
     
  10. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 21
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    Deixe o saco plástico num lugar quente e escuro até a germinação,[15] o que deve levar aproximadamente duas semanas. Algumas mudas, contudo, podem demorar três semanas para surgir.
     
  11. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 22
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    Transplante as mudas quando as raízes tiverem cerca de 8 cm de comprimento.[16] Se não quiser esperar tanto, o transplante pode ser realizado quando as raízes tiverem 1,3 cm.[17] Faça um buraco raso num vaso com solo de boa drenagem; coloque ali a muda com as raízes viradas para baixo. Delicadamente, cubra a muda de terra.
     
  12. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 23
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    Leve o vaso a um lugar quente e ensolarado. Lembre-se de regar a planta com frequência para manter a umidade do solo; não permita que ele fique nem ressecado nem encharcado demais. Clique aqui para aprender a tomar conta da muda.
     
 
 
Método3

Cuidando da muda

  1. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 24
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    Regue a planta regularmente, duas ou três vezes na semana. Quando a muda tiver quatro folhas desenvolvidas, permita que a superfície do solo fique seca antes de regá-lo outra vez — mas não o espere ressecar completamente; ao enfiar o dedo abaixo da superfície, a terra tem de estar úmida.[18]
     
  2. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 25
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    Permita que a planta receba uma quantidade apropriada de luz solar. Limoeiros precisam de pelo menos 8 horas diárias de luz solar. As mudas, por sua vez, precisam de 10 a 14 horas.[19] Você pode deixar uma lâmpada para cultivo de plantas próxima ao limoeiro para ter certeza de que ele vai estar exposto à luminosidade ideal. Tais lâmpadas podem ser adquiridas em lojas de jardinagem e estufas.
     
  3. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 26
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    Saiba qual é o momento certo de fazer o transplante da muda. Eventualmente, o vaso ficará pequeno para sua nova plantinha. Quando ela completar um ano de idade, transfira-a para um vaso com 15 cm de diâmetro e 25-40 cm de profundidade.[20] [21]
    • A melhor maneira de descobrir quando é o melhor momento para fazer o transplante é olhar sob o vaso: se as raízes estiverem aparecendo nos furos de drenagem, é hora de mudar para um vaso maior.
     
  4. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 27
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    Mantenha um bom nível de pH do solo. Limoeiros gostam de solos ligeiramente ácidos, ou seja, de pH entre 5,7 e 6,5. Esse número pode ser estimado com um medidor de pH, disponível em qualquer loja de jardinagem ou estufa. Uma boa maneira de conferir acidez ao solo é regá-lo com chá preto ou café puro (sem leite ou açúcar) uma vez por mês.[22]
     
  5. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 28
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    Para que a árvore cresça forte e saudável, dê a ela os nutrientes apropriados. Cave uma trincheira ao redor do limoeiro e preencha-a com adubo seco; outra opção é regar o solo com fertilizante solúvel em água. Eis alguns modos de fornecer à árvore a nutrição de que ela precisa:
    • Fertilize o limoeiro duas vezes por ano com algum produto orgânico, como adubo ou húmus de minhoca.[23]
    • Regue a planta a cada duas ou quatro semanas com fertilizante solúvel em água. O produto deve ser rico em potássio e magnésio.[24]
    • Se a árvore vai ser cultivada dentro de casa, compre um fertilizante para ambientes internos que contenha micronutrientes.[25]
    • Uma vez por mês, regue a planta com uma solução de 1 colher de sopa de sulfato de magnésio e 1,9 L de água.[26] Enquanto a árvore for pequena, não precisará de uma quantidade tão grande da solução — nesse caso, use apenas a quantidade necessária e guarde o que sobrar para o mês seguinte.
     
  6. Imagem intitulada Plant a Lemon Seed Step 29
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    Esteja ciente de que leva certo tempo até que a árvore dê frutos. Algumas variedades de limoeiro começam a produzir frutos dentro dos primeiros cinco anos de vida, outras chegam a demorar 15 anos.

Há poucas coisas mais deliciosas neste mundo do que uma romã suculenta. Os grãos brilhantes e reluzentes da fruta mais se parecem com rubis comestíveis. Se gosta de romã, ou “Punica granatum”, tente cultivar sua própria árvore. Muito embora a planta se pareça mais com um arbusto do que com uma árvore, você pode dar forma de árvore à sua. Comece a ler o Passo 1 para saber como cultivar seu pé de romã.

 
 
Parte1

Plantando seu pé de romã

  1. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 1
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    Escolha uma variedades de romã. A romãzeira é uma pequena árvore decídua. Ela cresce até cerca de 2,5 m de altura e dá flores laranjas no verão. A variedade anã — ou seja, a Punica granatum nana, é menor, atingindo cerca de 1 metro, e é mais apropriada para o cultivo em vasos. É possível também escolher a variedade que o agradar mais pelas suas flores.
    • Há vários jeitos de se plantar um pé de romã: a partir de mudas, a partir de brotos, ou sementes. Semear romãs não garantirá obtenção de certa variedade e será preciso esperar de 3 a 4 anos para que o pé comece a produzir frutos. Se quiser saber como fazer com que sementes de romã germinem, clique aqui.
     
  2. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 2
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    Obtenha pés de romã a partir de brotos ou de mudas. Você pode comprar uma muda de romãzeira em um viveiro de plantas. Compre uma das variedades comestíveis da planta se quiser colher e comer frutas. No entanto, se algum amigo tiver um pé de romã em casa, pode também pegar um broto da planta com ele. Corte um galho de, pelo menos, 25 cm de comprimento. Coloque hormônio enraizador na extremidade do galho cortado para ajudá-lo a se desenvolver.[1]
    • Você deve pegar esse galho em fevereiro ou março, que é quando a planta estará hibernando.
      Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 2Bullet1
     
  3. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 3
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    Escolha um lugar que tenha sol intenso. Pés de romãs amam o sol e só dão frutos quando recebem a quantidade suficiente de sol. Se não tiver um local no seu quintal em que bata sol constante durante o dia, escolha o que tenha menos sombra.[2]
     
  4. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 4
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    Escolha um solo que drene bem. Pés de romã não se dão bem em solos alagados (conhecidos como charcos). Ao contrário: eles preferem solos bem drenados ou até mesmo arenosos. Alguns produtores de romã afirmam que solos ligeiramente ácidos são os melhores, mas a planta cresce muito bem em solos um pouco alcalinos. A maioria dos pés de romã se adapta ao solo onde for plantada, contanto que tenha boa drenagem.[3]
     
  5. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 5
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    Proteja o pé de romã de ventos e da umidade intensa. Plante a romãzeira em um lugar quente, seco e que seja parcialmente protegido de ventos fortes. Evite plantá-la numa área muito úmida, abafada e escura do jardim. Lembre-se de que pés de romãs prosperam em climas quentes e secos.[4]
     
  6. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 6
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    Plante seu pé de romã. Plante-o no começo da primavera, depois da última geada. Remova cuidadosamente a muda do recipiente. Lave os dois primeiros centímetros do fundo da raiz, para remover o excesso de terra do vaso. Assim, a planta se estabelecerá com mais rapidez do que as que forem transferidas diretamente do vaso para o solo. Cave um buraco de 60 cm de profundidade e de largura e coloque a muda de romã nele.[5]
    • Se estiver cultivando plantas a partir de brotos, solte bem a terra e posicione o galho de romã bem reto na vertical, para que a extremidade do broto a uns 12 cm a 15 cm de profundidade, com os botões dormentes voltado para cima.[6]
     
     
 
 
Parte2

Cuidando de seu pé de romã

  1. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 7
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    Regue imediatamente depois de plantar. Ao fazer isto, ajudará o solo a ficar mais compactado. Depois de regar pela primeira vez, repita a cada dois dias até ver folhas novas crescendo. O crescimento de folhas novas é sinal de que a planta se estabeleceu em seu novo lar. Aos poucos, vá aumentando o espaço entre as regas, até ficar a cada 7 ou 10 dias.[7]
    • Quando a árvore florescer ou produzir frutos, dê a ela uma boa quantidade de água a cada semana. Se chover, não precisa regar tanto.[8]
     
  2. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 8
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    Fertilize a árvore quando estiver bem estabelecida. Sulfato de amônia funciona bem para pés de romãs. Borrife cerca de 1/3 de xícara de fertilizante 3 vezes no primeiro ano de crescimento (fevereiro, maio e setembro são as épocas ideais para isto).[9]
     
  3. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 9
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    Mantenha a área ao redor do pé de romã livre de ervas daninhas. Não deixe que ervas e outras plantas roubem nutrientes do seu pé de romã. Retire-as ou ponha húmus orgânico ao redor da planta. O húmus ajuda a combater ervas daninhas e retém a umidade do solo.
     
 
 
Parte3

Podando e mantendo seu pé de romã

  1. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 10
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    Deixe a planta com forma de árvore, se quiser. Os pés de romã são mais parecidos com arbustos, mas você pode podá-los para que fiquem em forma de árvores, o que muita gente faz. Com uma tesoura de jardim ou um aparador, corte brotos (os galhos menores que dão forma de arbusto à planta) que crescem na base da planta para que ela tome a forma de árvore. Faça isto assim que a planta tiver se estabelecido. Se não ligar para o aspecto da planta, deixe-a crescer naturalmente.[10]
     
  2. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 11
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    Remova partes danificadas ou mortas da planta. A poda não é muito necessária em pés de romã, mas é preciso cortar os galhos mortos ou secos na primavera, para ajudar a planta a crescer. Você também pode tirar o volume do arbusto se achar necessário.[11]
    • Se estiver cultivando seu pé de romã em um vaso, será necessário podá-lo mais a fim de manter o tamanho e a forma que desejar.
     
  3. Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 12
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    Mantenha o pé de romã saudável. Não regue em excesso para evitar o crescimento de fungos. Outros dois problemas que romãzeiras podem enfrentar são os pulgões e as borboletas de romãs. Os pulgões podem ser exterminados se utilizar um spray comprado em lojas do ramo. A borboleta de romã não é muito comum e pode não ocasionar problemas. Caso se torne um, use um spray para livrar sua planta destas larvas.[12]
    • Borboletas comuns são geralmente inofensivas, mas essa espécie específica tem larvas que crescem dentro das frutas, tornando-as impróprias para o consumo.
      Imagem intitulada Grow a Pomegranate Tree Step 12Bullet1
     
 
 

 

Da próxima vez que for comer um abacate ou usar essa fruta em uma receita, guarde o caroço. Plantar seu próprio abacateiro é fácil e divertido. A tarefa é perfeita para todas as idades e pode ser feita no jardim ou dentro de casa, além de ser um ótimo projeto de escola. O método a seguir dará uma árvore que produzirá flores, mas não frutos. Caso queira um abacateiro que produza frutos, é melhor comprar uma árvore enxertada em um viveiro.[1]

 
 
Método1

Germinação com água

Preparando a semente

  1. Imagem intitulada Plant an Avocado Tree Step 1
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    Tire o caroço. Corte o abacate com cuidado para não danificar o caroço, que está no meio da fruta. Para tanto, você pode fazer um corte de 1,3 cm de profundidade em toda a longitude da fruta e girar as metades em direções opostas para abri-la. Com cuidado, tire o caroço e deixe-o de lado.
    • Para não desperdiçar a fruta, use-a para fazer guacamole.
     
  2.  
     
    2
    Limpe o caroço. Lave-o usando água morna e as mãos, sem utilizar sabão, para remover toda a polpa. Tome cuidado para não tirar a casca do caroço, que é marrom-claro, pois assim você pode estragá-lo e diminuir a chance dele germinar.
     
  3.  
     
    3
    Enfie palitos de dente no caroço. Segure-o com o lado pontudo para cima e enfie quatro palitos de dente na parte central, em intervalos uniformes, apenas o suficiente para dar firmeza. Assim, você poderá equilibrar o caroço dentro de um copo sem inseri-lo completamente no recipiente.
    • Ao colocar os palitos, lembre-se de que o caroço deverá ficar sobre cerca de 2,5 cm de água.
     
  4.  
    4
    Encha um copo ou pote com água. Coloque um pouco de água em um recipiente pequeno e fino (de preferência, um copo) até chegar à borda superior. A abertura do recipiente deverá ser grande o bastante para acomodar toda a largura do caroço de abacate facilmente; porém, não deve ser muito larga, ou os palitos não vão alcançar a borda e o caroço vai cair.
     
  5.  
     
    5
    Coloque o caroço de abacate (com os palitos) na borda superior do recipiente. Os palitos devem ficar sobre a borda do copo, deixando apenas 2,5 cm do caroço submersos na água. A parte pontuda do caroço deve ficar para cima, e a parte arredondada, dentro da água. Caso contrário, o abacateiro não vai crescer.
     
  6.  
     
    6
    Espere o caroço brotar. Coloque o recipiente com o caroço em um local de clima ameno e onde ele não seja perturbado. Pode ser perto de uma janela ou em outra área bem iluminada. Ele vai começar o processo de germinação e criar raízes.
     
  7.  
     
    7
    Troque a água a cada um ou dois dias para evitar que contaminantes como o mofo, as bactérias e outros prejudiquem o processo. A base do caroço deve permanecer sempre úmida e imersa na água.
     
  8.  
     
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    Espere pacientemente até que o caroço crie raízes. Durante as próximas duas a três semanas, a camada marrom e externa dele começará a ressecar e enrugar, e por fim, cairá. Pouco tempo depois, o caroço vai começar a se abrir em cima e embaixo. Em três a quatro semanas, uma raiz vai começar a sair da base dele.[2]
     
  9.  
     
    9
    Continue regando a planta conforme a necessidade. Tome cuidado para não perturbar ou ferir a raiz. Dê ao caroço tempo suficiente para estabilizar as raízes. Logo, ele vai brotar pela parte de cima, liberando um botão que se abrirá e começará a desenvolver um broto com folhas.
     
     

Plantando o abacateiro

  1.  
     
    1
    Escolha o lugar. Essas árvores são bem exigentes em termos de clima e condições de crescimento ideais. Na maioria das vezes, devem ser plantadas em vasos e movidas de lugar de acordo com o tempo. Elas preferem temperaturas entre 15,6 e 29,4 °C, enquanto as árvores estabelecidas podem lidar com temperaturas de apenas -2,2 °C.[3]
     
  2.  
     
    2
    Prepare o solo. Os abacateiros podem crescer em quase qualquer pH, mas precisam de baixa salinidade e de bastante drenagem. O solo não precisa receber muito fertilizante antes da árvore ter cerca de um ano de idade. Nesse ponto, você deve fazer um teste nele para descobrir quais nutrientes estão disponíveis e quais estão faltando, e poderá então obter recomendações de fertilizantes com base nos nutrientes encontrados.[4]
    • Pode-se usar um fertilizante 10-10-10 duas vezes por ano para ajudar a árvore a se desenvolver. No geral, você pode usar um solo para envasamento comum e acrescentar algumas pedras ao fundo do vaso para ajudar na drenagem da água.[5]
     
  3.  
     
    3
    Prepare o vaso. Use um vaso de terracota de 20 a 25 cm cheio de solo enriquecido até 2 cm abaixo da borda. Uma mistura de 50% de terra e 50% de fibra de coco costuma ser o melhor, mas não se esqueça de verificar o solo do local onde você vai plantar para garantir que a mistura está correta. Alise e compacte um pouco o solo, colocando mais conforme a necessidade. Depois de prepará-lo, cave um buraco fundo o bastante para acomodar o caroço e as raízes do abacateiro.
     
  4.  
     
    4
    Prepare o caroço. Quando a árvore tiver de 15 a 17,5 cm de altura, pode-a de volta para os 7,5 cm. Depois que as folhas crescerem novamente, ela estará pronta para o plantio. Tire o caroço germinado do recipiente com água e, com cuidado, remova todos os palitos de dente.
     
  5.  
     
    5
    Plante o caroço de abacate. Com cuidado, enterre o caroço no solo de modo que a metade superior dele fique de fora. Assim, você evita que a base do tronco apodreça embaixo da terra. Compacte um pouco o solo ao redor do caroço.
     
  6.  
     
    6
    Mantenha a árvore hidratada. Regue-a todos os dias, ou o suficiente para manter o solo úmido. Evite regar demais, a ponto de ficar enlameado. A árvore precisa de mais água se a ponta das folhas ficar marrom. Caso a ponta fique amarelada, o abacateiro está recebendo muita água e precisa secar por um ou dois dias.[6]
     
  7.  
     
    7
    Cuide do abacateiro. Continue a cuidar dele regularmente e, após alguns anos, você terá uma árvore bonita e de baixa manutenção. Seus amigos e familiares ficarão impressionados ao saberem que você cultivou a própria árvore a partir de um caroço tirado da receita de guacamole.
     
 
 
Método2

Crescimento no solo

Algumas pessoas acham que fazer o caroço germinar na água cria o risco dele produzir uma árvore longa e cheia de galhos que não gera frutos. Nesse caso, elas preferem colocá-lo no solo sem deixá-lo de molho primeiro.

  1.  
     
    1
    Compre um abacate de boa qualidade. Corte a polpa para tirá-la do caroço. É mais fácil cortá-la no sentido do comprimento.
     
  2.  
     
    2
    Torça o caroço para removê-lo. Levante-o com uma faca e torça para fazer com que ele saia.
     
  3.  
     
    3
    Encontre a parte pontuda do caroço. Esse é o topo dele.
     
  4.  
     
    4
    Escolha um local para o plantio. Veja o método acima para sugestões de posicionamento da planta. Limpe o caroço para prepará-lo para o plantio.
    • Se possível, plante duas árvores, pois essas plantas gostam de companhia.
     
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    Coloque a parte plana no solo. Use as mãos para colocar o solo solto ao redor do caroço. Não pise na terra, pois pode danificar o caroço dessa maneira.
     
  6.  
     
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    Siga as sugestões de cultivo acima. Fertilize quando a planta sair do solo. Não o faça antes, ou o sistema de raízes não conseguirá se formar da maneira adequada. A árvore dará frutos em cerca de três a quatro anos.
     
  7.  
     
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    Colha as frutas quando os abacates parecerem grandes e gordos. Eles não vão amadurecer enquanto estiverem na árvore. Tire-os de lá e coloque-os em sacos de papel para isso acontecer. Quando estiverem macios, estarão prontos para o consumo.

O mamão é uma planta perene cultivada nos climas tropicais e subtropicais onde não há chance de geadas ou temperaturas muito baixas. Algumas espécies podem chegar a uma altura de 9 metros e a maioria delas dá flores de um amarelo vivo, laranja ou cor de creme. Os frutos do mamoeiro podem ter várias formas, incluindo um formato de pera ou arredondado, e são conhecidos pela polpa doce, amarelada ou cor de laranja. Aprenda a cultivar o mamão para aumentar as chances de obter plantas saudáveis e uma colheita com frutos de alta qualidade.

 
 
Parte1

Cultivando mamão a partir de sementes

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 1
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    Veja se o mamão consegue prosperar no clima da região. O mamão se desenvolve bem em regiões onde o inverno tem temperaturas mínimas entre -7 °C e 4 °C.[1] [2] O mamoeiro pode sofrer danos ou até morrer se for exposto a um frio prolongado e prefere climas mais quentes durante a maior parte do ano.
    • O mamoeiro não se dá nada bem em solo úmido. Se o clima de sua região for chuvoso, você pode plantá-lo em um monte de terra bem drenado, como vai ser descrito adiante.
     
  2. Imagem intitulada Grow Papaya Step 2
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    Prepare o solo. Escolha uma mistura para solo (substrato) destinada a plantas tropicais que seja rica em nutrientes ou faça a sua própria usando terra do jardim e adubo numa proporção de 25% a 50%. Contanto que o solo drene bem, a textura exata dele não tem muita importância. O mamão cresce em solo arenosos, argilosos ou rochosos.[3]
    • Se for possível medir o pH do solo ou se você tiver substratos comerciais à disposição, escolha um solo que possua o pH entre 4,5 e 8. Esta é uma variação grande, portanto, se outras plantas crescem bem em alguma porção do seu jardim, é bem provável que ele tenha um solo com o pH correto para o cultivo do mamão.
    • Se você desejar que mais sementes germinem, use uma mistura de solo estéril ou esterilize o seu próprio substrato, misturando-o com vermiculita em uma proporção de 50/50 e aquecendo-o a uma temperatura superior a 90 °C por uma hora.[4]
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 3
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    Prepare as sementes. Você pode utilizar as sementes retiradas de dentro de um mamão ou sementes compradas em uma loja de jardinagem. Aperte-as contra uma peneira para quebrar a membrana que as envolve sem quebrar as próprias sementes.[5] Lave-as com água abundante e, em seguida, seque-as em um local escuro com papel-toalha.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 4
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    Plante as sementes. Você pode plantar as sementes diretamente no jardim e assim evitar o risco de transplantá-las mais tarde, ou pode plantá-las em vasos para ter um controle maior das plantas, já que é possível ver quais estão brotando. Ponha a semente no solo cerca de 1,25 cm abaixo da superfície e espaçadas a uma distância de uns 5 cm.
    • Plante o máximo de sementes que puder no espaço para aumentar as chances de obter tanto plantas macho quanto fêmea, removendo as que forem mais fracas mais tarde. Não há nenhuma forma confiável de se dizer se uma planta é macho, fêmea ou hermafrodita antes de plantá-la.[6]
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 5
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    Regue o solo com moderação. Regue-o completamente após o plantio, mas sem encharcá-lo nem formar poças. Monitore a umidade ao longo das próximas semanas e regue quando for necessário, mantendo o solo um pouco úmido, mas não encharcado.
     
  6. Imagem intitulada Grow Papaya Step 6
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    Defina quais mudas pretender manter. Depois de mais ou menos duas a cinco semanas do plantio, algumas das sementes vão germinar e brotar no solo na forma de mudas. Após deixá-las crescer por mais uma ou duas semanas, arranque ou corte as menores mudas, assim como as que parecerem murchas, manchadas ou apresentarem qualquer problema de saúde.[7] Selecione as plantas até que reste uma só em cada vaso ou mudas separadas a pelo menos 90 cm de distância. Mantenha pelo menos cinco plantas por enquanto para ter 96% de chance ou mais de produzir mamoeiros machos e fêmeas.[8]
    • Depois de escolher as plantas mais bem-sucedidas, passe para a etapa sobre plantio se for transplantá-las para o seu jardim, ou, caso contrário, para a seção sobre cuidados gerais.
     
  7. Imagem intitulada Grow Papaya Step 7
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    Assim que as plantas florescerem, remova o excesso de plantas masculinas. Se você ainda tiver mais plantas do que estimava ter, espere até que atinjam aproximadamente 90 cm para determinar o gênero de cada planta. A planta macho floresce primeiro, produzindo um caule longo e fino com diversas flores. A flor da planta fêmea é maior e próxima ao tronco. Com a finalidade de produzir mais frutos, você vai precisar ter apenas uma planta macho para cada dez ou quinze plantas fêmeas; as demais podem ser removidas.[9]
    • Algumas plantas de mamão são hermafroditas, o que significa que elas produzem os dois tipos de flor. Estas plantas se autopolinizam.
     
     
 
 
Parte2

Plantando uma muda de mamão crescida

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 8
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    Faça um monte de terra se for necessário para evitar a umidade. Se a região for sujeita a chuvas fortes ou inundações, faça um monte de terra de 60 cm a 90 cm de altura por 1,2 m a 3 m de diâmetro.[10] Assim, evita-se que a água se acumule na raiz do pé de mamão, diminuindo as chances de danos ou morte da planta.
    • Leia as instruções abaixo antes de fazer o monte de terra e saiba como preparar o solo.
     
  2. Imagem intitulada Grow Papaya Step 9
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    Cave um buraco. Faça um buraco três vezes mais largo e profundo do que o tamanho do vaso. Escolha um local ensolarado, bem drenado, a uma distância de aproximadamente 3 m de construções ou outras plantas. Faça um único buraco para cada planta.
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 10
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    Misture uma quantia igual de adubo e da terra retirada do buraco. Substitua um pouco da terra do buraco ou do monte por composto, misturando-os bem, a não ser que o solo de seu jardim já seja rico em nutrientes.
    • Não misture a terra com estrume, pois ele pode queimar as raízes.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 11
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    Adicione um fungicida no solo (opcional). O mamoeiro pode morrer por doenças causadas após o transplante. Siga as instruções do fungicida e aplique-o no solo para diminuir tais riscos.[11]
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 12
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    Coloque a planta com cuidado. Adicione a terra modificada de volta ao buraco até que a profundidade dele seja aproximadamente igual à profundidade do vaso de terra ou do tamanho da raiz da planta, para aí então poder fazer o seu transplante, ou então faça um montinho com a terra. Remova os mamoeiros dos vasos, um de cada vez, e plante cada exemplar em um buraco próprio, na mesma profundidade que estavam no vaso. Manuseie-os com cuidado para evitar a raiz quebre ou fique danificada.
     
  6. Imagem intitulada Grow Papaya Step 13
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    Preencha o buraco com o restante da terra e regue. Preencha o espaço remanescente com a mesma terra. Dê batidas na terra com cuidado para eliminar as bolsas de ar se a terra não preencher os espaços entre as raízes. Regue a muda recém plantada de mamoeiro até que a terra e volta da raiz fique totalmente úmida.
     
 
 
Parte3

Cuidando do mamoeiro

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 14
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    Aplique fertilizante a cada duas semanas. Coloque o fertilizante em plantas em crescimento a cada 10 ou 14 dias, diluindo-o de acordo com as instruções da embalagem. Use um fertilizante "de uso geral", não um específico.[12] Continue a colocar pelo menos até que a planta esteja com 30 cm de altura.
    • Depois que os mamoeiros alcançarem este tamanho, os horticultores que cultivam o mamão para ser comercializado continuam a fertilizá-los a cada duas semanas com 100 gramas de um fertilizante de uso geral, colocado próximo à planta, mas sem tocar o caule. Empregue essa prática se quiser acelerar o crescimento da planta, aumentando gradualmente a quantidade de fertilizante e o espaço de tempo entre cada aplicação, até que os pés de mamão recebam até 900 gramas a cada dois meses a partir do sétimo mês de idade.
     
  2. Imagem intitulada Grow Papaya Step 15
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    Regue as mudas de mamão e os pés com regularidade. O mamoeiro pode ser danificado com facilidade pela água empoçada, mas pode não produzir frutos de um tamanho regular se não for regado direito. Se os exemplares forem plantados em um solo argiloso que retém bem a água, não regue mais do que uma vez a cada três ou quatro dias. Em solo arenoso ou rochoso, aumente esta quantia pra uma vez a cada um ou dois dias no tempo quente.[13] Dê mais alguns dias entre as regas durante as estações do ano mais frescas.
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 16
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    Utilize húmus de cascas de árvore se necessário. Use cascas de pinho ou cascas de outras árvores em volta do tronco caso precise eliminar ervas daninhas, ou se a planta parecer murcha por falta de absorção de água. Coloque uma camada de 5 cm de húmus ao redor do mamoeiro a uma distância de pelo menos 20 cm do tronco.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 17
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    Sempre inspecione as folhas e a casca do mamoeiro, procurando sinais de doenças ou insetos. A casca e as folhas com manchas ou amareladas indicam possíveis doenças. Manchas pretas nas folhas geralmente não interferem nos frutos, mas podem ser tratadas com fungicida nos casos de infecções mais graves.[14] Folhas enroladas podem indicar contaminação por herbicida de algum jardim das proximidades.[15] Outros problemas, como infestação de insetos ou o colapso total da planta, podem exigir uma consulta com um especialista em jardinagem ou agricultor.
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 18
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    Colha os mamões quando eles atingirem o grau de amadurecimento desejado. Frutas ácidas e verdes podem ser consumidas como um vegetal, mas a maioria das pessoas prefere comer os frutos completamente maduros, amarelos ou alaranjados, por conta do gosto doce. Você pode colhê-los a qualquer momento depois que a fruta estiver em sua maior parte mais amarelada caso queira que ela acabe de amadurecer dentro de casa, longe das pragas.[16]
     
     

As romãzeiras são plantas ornamentais populares que possuem flores vermelho-laranja chamativas, folhas radiantes e frutos azedos. Você pode começar a plantá-las germinando as sementes da fruta, embora essas árvores não produzam frutos com tanta frequência quanto as que originam das mudas de árvores existentes. As sementes podem ser plantadas no solo em locais com frio mais brando, mas, se estiver em um local com clima mais frio, é importante primeiro plantá-las em vasos antes de transplantá-las ao ar livre.

 
 
 
Parte1

Preparando o solo

  1. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 1
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    Escolha um solo com uma boa drenagem natural. As romãs não têm muitas exigências em relação ao solo, podendo ser de qualquer tipo, desde que tenha uma boa drenagem. Quando tiver um solo à base de argila ou outro tipo de solo com drenagem fraca, substitua-o por um solo arável mais solto.[1]
    • Um teste visual é o jeito mais fácil de medir a drenagem do solo. Cave um buraco de 3 mm x 3 mm no chão e espere o solo ficar seco ao toque (pode levar um dia ou até mais).
    • Despeje água o suficiente no buraco para enchê-lo.
    • Caso a água demore mais do que poucas horas para ser drenada no buraco, significa que o solo tem pouca drenagem.
     
  2. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 2
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    Teste o pH do solo. As romãs se dão bem com um solo razoavelmente alcalino, ou seja, com o pH um pouco acima de 7. No entanto, elas também toleram solos levemente ácidos a neutros (pH 5,5 - pH 7). Compre um kit para teste de solo em uma loja de jardinagem e veja se o solo se encaixa nesses valores de pH moderado.[2]
     
  3. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 3
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    Espere a chegada do tempo quente. Em uma zona temperada, planeje o plantio das sementes de romã na primavera após a última geada. Nas zonas subtropicais, a melhor época é entre o final da primavera e o início do verão.[3]
    • Na verdade, as romãs não se dão bem em zonas tropicais, pois o clima por lá é muito úmido.
     
  4. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 4
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    Verifique a temperatura do solo. As sementes de romã germinarão melhor no solo que estiver entre 24 °C e 26 °C. Quando a temperatura do ar não for igual ou maior que essas temperaturas, use um termômetro de solo para verificar a temperatura da terra.[4]
    • Quando a temperatura do solo estiver abaixo desse nível, aguarde a chegada de um tempo mais quente. No entanto, você pode conseguir uma vantagem inicial germinando as sementes dentro de casa.
     
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    5
    Are a terra. Passe um ancinho ou uma capinadeira sobre o local onde quer plantar as romãzeiras. O objetivo é remover as ervas daninhas, pedras grandes, ou outros detritos, e soltar o solo para facilitar o crescimento dos pés. Após os detritos serem removidos e os blocos de lama serem quebrados, passe o ancinho mais uma vez para nivelar o solar novamente.
     
  6. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 6
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    Comece a germinar as sementes dentro de casa se quiser garantir o crescimento dos pés. Germiná-las precocemente e deixá-las atingir o estágio de muda quando a época de calor chegar dará mais tempo aos pés para que possam crescer. No entanto, será necessário plantá-las em vasos com terra e mantê-las dentro de casa em um local com luz solar.[5]
    • Não é necessário usar vasos especiais se for germinar as sementes dentro de casa. Os vasos de plantas comuns servem muito bem.
     
     
 
 
Parte2

Tratando as sementes

  1.  
     
    1
    Separe as sementes frescas do sumo. É possível germinar as sementes de romã frescas, mas levará muito mais tempo se não forem separadas do sumo e bem lavadas. Coloque os pedaços de romã entre duas toalhas de papel e passe um pau de macarrão por cima delas. [6] Em seguida, coloque as sementes em um escorredor e lave-as bem.
    • O sumo será absorvido pelas toalhas de papel, deixando apenas as sementes.
    • Ao comprar sementes de romã que já estão separadas do sumo e prontas para o plantio, você pode ir direto para a pré-submersão.
     
  2. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 8
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    Seque as sementes. Retire-as do papel toalha e espalhe-as em uma bandeja com uma camada única. Deixe as sementes ali por alguns dias até ficarem secas ao toque.[7]
     
  3. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 9
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    Resfrie as sementes. Coloque-as na geladeira levemente cobertas e deixe-as lá por algumas semanas. Esse procedimento vai ajudar a acelerar a germinação, simulando o tempo que as sementes teriam gasto em solos mais frios no inverno antes de brotar na primavera.[8]
    • Quando estiver germinando as sementes durante o inverno, você pode pular essa parte.
     
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    4
    Molhe as sementes antes de plantar. Quando estiver pronto para germinar as sementes, retire-as da geladeira, cubra-as com água morna em um prato e deixe-as lá durante a noite.[9]
    • Não é preciso secar as sementes, podendo ser plantadas ainda úmidas.
     
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    5
    Coloque as sementes em um saquinho plástico. Outra forma de iniciar a germinação das sementes é colocá-las dentro de um filtro de café úmido e colocá-lo dentro de um saco plástico, como um com zíper. Coloque o saco plástico em um lugar quente e verifique as sementes a cada poucos dias. Quando elas começarem a germinar, transfira-as para os vasos.
     
 
 
Parte3

Plantando as sementes

  1.  
     
    1
    Coloque as sementes no solo. Plante-as a 5 mm de profundidade. Depois, basta espalhá-las no solo ao ar livre e empurrá-las para baixo ou cobri-las com uma camada fina de terra.[10]
    • Inicialmente, não se preocupe com o espaçamento. No futuro, você pode remover as mudas para que somente as mais fortes permaneçam no solo.
    • Ao germinar as sementes em vasos, é possível plantar várias em cada vaso usando a terra para vasos comum. Depois que elas brotarem, você pode remover alguns brotos para deixar apenas as mudas mais fortes.
    • Quando estiver usando vasos em ambientes fechados, lembre-se de mantê-los em um lugar onde possam pegar bastante sol.
     
  2.  
     
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    Mantenha o solo úmido depois de plantar as sementes. Ague o solo com um spray de borrifar ou um regador, mas sem encharcá-lo. O propósito é manter as sementes úmidas para ajudar a acelerar o processo de germinação.[11]
     
  3. Imagem intitulada Germinate Pomegranate Seeds Step 14
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    Cubra com um saco plástico os vasos que estão dentro de casa. Coloque um saco plástico sobre os vasos até as sementes germinarem para ajudar a reter o calor e a umidade, acelerando o processo de germinação. O método será mais útil se estiver vivendo em um lugar mais frio.[12]
     
  4.  
     
    4
    Monitore o solo com frequência e regue-o sempre que necessário. Primeiramente, é preciso regar as sementes todos os dias para mantê-las úmidas. Depois que elas germinarem e brotarem, comece a regar menos e aos poucos. No fim das contas, regar os brotos uma vez por semana deve ser suficiente e a quantidade de regadas será ainda menor se chover.[13]
     
  5. Imagem intitulada Grow an Apple Tree from a Seed Step 8
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    Deixe os vasos expostos à luz do sol todos os dias. Caso tenha começado a germinar as sementes dentro de casa e o tempo começar a ficar um pouquinho mais quente, leve os vasos para fora durante o dia enquanto o sol estiver aparecendo. Mais tarde, traga-os de volta antes que a temperatura da noite esfrie os brotos.[14]
    • Quando o perigo da geada passar, o calor da rua provavelmente estará bom o suficiente para trazer os vasos para pegar um pouco de sol.
     
  6.  
     
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    Espere a germinação acontecer. Em uma zona temperada com uma primavera de tempo quente, as sementes germinarão em até seis semanas. Caso more em uma área um pouco mais fria ou mais quente, as sementes podem precisar, respectivamente, de menos ou mais tempo.[15]
    DICA DE ESPECIALISTA

    “Se mantiver as sementes em temperatura ambiente, elas devem germinar dentro de 30 a 40 dias".

    Maggie Moran
    Maggie Moran
    Especialista em Casa e Jardim
     
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    Espace as mudas plantadas no solo. Quando tiver germinado as sementes no solo, desbaste as mudas quando estiverem entre 10 e 15 cm de altura. Remova todas as mudas murchas ou fracas, deixando apenas as saudáveis e fortes. Deixe o suficiente de pés para que haja um espaço de 2, 3 m uma da outra se quiser que as romãzeiras formem uma cerca viva ou de 5, 6 m para que fiquem com o estilo de um pomar.
     
     
     
     
    8
    Retire os pés dos vasos quando o tempo estiver quente. Quando tiver germinado as sementes em vasos, espere até que elas estejam entre 10 e 15 cm de altura. Basta escolher um local ensolarado e transplantar os pés para o solo.[16]
    • Retire a muda com a raiz inteira do pote.
    • Remova com cuidado um pouco da sujeira que fica presa nas extremidades da raiz.
    • Cave um buraco ao lado de onde a muda estava plantada. Ele deve ser maior que a raiz.
    • Coloque a raiz no buraco e cuidadosamente recoloque a terra até o buraco ficar completamente tampado. Um pequeno monte de terra deve aparecer ao redor da base da muda.
    • Regue o canteiro e continue monitorando.
     
     

Hortênsias são plantas caducifólias que variam de tamanho - vão de pequenos arbustos a variedades maiores, semelhantes a árvores. Se você quiser cultivar suas próprias hortênsias, você pode criar novas plantas a partir de mudas. O método adotado vai depender das características da planta-mãe e de quantas mudas você deseja produzir.

 
 
 
Método1

Escolhendo mudas de hortênsias

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 1
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    Com auxílio de um pincel, remova a cobertura vegetal e a terra da base de uma hortênsia madura.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 2
    2
    Procure por um broto sem flor, com 2 a 3 pares de folhas. É importante procurar um broto perto da base da planta. Os cortes mais resistentes (com aparência amadeirada) geralmente produzem mais raízes.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 3
    3
    O corte deverá ter pelo menos 12 a 15 centímetros de comprimento.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 4
    4
    Escolha a muda de hortênsia no período da manhã. Evite fazer mudas quando as folhas estiverem murchas.
     
     
 
 
Método2

Criando mudas de hortênsias em arbustos

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 13
    1
    Torça um ramo baixo de um arbusto de hortênsia, até que toque o solo.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 14
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    Mantenha o ramo nessa posição. Use uma pedra, tijolo ou um objeto pesado, para mantê-lo.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 15
    3
    Continue a aguar a planta normalmente. Mantenha o substrato úmido.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 16
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    Remova a pedra para conferir se o ramo já desenvolveu raízes.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 17
    5
    Coloque novamente a pedra se ainda não houver sinal de raízes ou se elas ainda não alcançaram a terra. Em uma semana, confira novamente se as raízes cresceram.
     
  6. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 18
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    Corte o galho da planta-mãe.
     
  7. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 19
    7
    Desenterre as raízes do solo. Tome cuidado para não cortar as raízes da planta-mãe durante este processo.
     
  8. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 20
    8
    Transplante para o local onde você deseja que a sua hortênsia cresça. Escolha um local com sombra parcial.
     
 
 
Método3

Cultivando mudas de hortênsias em vasos

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 5
    1
    Prepare os vasos para as mudas de hortênsia.
    • Use um substrato que seja uma parte de mistura para vaso ou musgo de turfa para uma parte de areia ou vermiculita.
    • Adicione o substrato aos vasos e umedeça-o. Não deixe nenhuma área seca.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 6
    2
    Remova a muda de hortênsia que você escolheu usando uma tesoura de jardim afiada.
    • Corte a, pelo menos, 5 centímetros abaixo de um nó de folhas.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 7
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    Remova o excesso de folhas. Mantenha apenas as primeiras folhas, removendo todas abaixo do primeiro par. Ao retirar essas folhas, você ajuda a planta a desenvolver mais raízes.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 8
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    Pode as folhas mais altas. É opcional, mas se você podar as folhas maiores e deixá-las na metade do seu tamanho, isso também ajuda no crescimento das raízes.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 9
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    Mergulhe a base da muda de hortênsia em hormônio de enraizamento. Você pode ousar um hormônio de enraizamento líquido ou em pó. As mudas de hortênsias irão se desenvolver sem o hormônio, mas as raízes crescerão mais rapidamente se você usá-lo.
     
  6. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 10
    6
    Coloque a muda no vaso preparado. Empurre gentilmente até que a muda esteja a 5 centímetros abaixo do solo.
     
  7. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 11
    7
    Espere as raízes das mudas crescerem. Geralmente leva entre 2 e 3 semanas para que as raízes cresçam, mas o tempo de espera pode ser menor, dependendo da temperatura e umidade.
    • Coloque os vasos em tempo aberto, se as temperaturas estiverem entre 15ºC e 27ºC e se tiver um local protegido do vento e com sombra parcial.
    • Mantenha as mudas dentro de casa se as temperaturas médias forem maiores ou menores que as citadas. As mudas devem receber luz solar parcial ou indireta.
    • Mantenha o solo úmido, mas não exagere na água. Se o solo estiver encharcado, a planta pode apodrecer.
     
  8. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 12
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    Puxe gentilmente uma das suas mudas depois de 2 ou 3 semanas. Se houver resistência, as raízes já se desenvolveram. Nesse momento, você pode fazer o transplante ou esperar que as raízes se desenvolvam ainda mais.
     
 
 
Método4

Cultivando mudas de hortênsias em água

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 21
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    Prepare a muda de hortênsia, removendo o excesso de folhas do caule.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 22
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    Coloque a muda em um vaso ou um pote completo com água.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 23
    3
    Espere as raízes aparecerem.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 24
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    Substitua a água do vaso frequentemente. Isso evita fungos.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 25
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    Plante a muda quando as raízes aparecerem.

O tomilho é uma erva antiga usada na cozinha e na jardinagem. A planta produz uma folhagem atraente e aromática e pode ser cultivada em qualquer clima. O tomilho é resistente e perene, portanto sobrevive ao inverno e dura diversos anos. Além do uso na culinária, muitos jardineiros empregam a erva como cobertura de jardim ou planta decorativa na borda de canteiros. Ela dá pequenas flores que são geralmente de cor branca, rosa ou lilás, e a fragrância pode atrair abelhas para o jardim. O tomilho é fácil de plantar, simples de cuidar e pode ser colhido o ano todo.

 
 
 
Parte1

Plantando tomilho

  1. Imagem intitulada Grow Thyme Step 1
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    Compre mudas de tomilho em um viveiro de plantas. Ele pode ser cultivado a partir de sementes, de uma divisão da planta ou de mudas. Entretanto, o cultivo a partir de sementes pode ser mais difícil, pois a germinação geralmente é lenta e desigual. A maioria dos jardineiros sugere que se compre mudas novas de tomilho, que podem ser obtidas em viveiros de plantas, ou que se corte partes de um tomilho já cultivado de algum conhecido.[1]
    • As variedades mais populares são: tomilho francês ou comum, tomilho-limão, tomilho-laranja e tomilho-prateado.
     
  2. Imagem intitulada Grow Thyme Step 2
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    Plante as mudas em sol pleno em um local onde o solo fique quente. Comece a plantação de tomilho na primavera, quando o inverno tiver acabado.[2] Para conseguir melhores resultados, plante-o em um solo que esteja a uma temperatura aproximada de 20 °C. Deixe um espaço de 20 a 30 cm entre as mudas. O tomilho se desenvolve bem em locais ensolarados, portanto escolha um lugar com bastante sol.
    • A maior parte das mudas deve atingir a altura de 15 a 30 cm.
     
  3. Imagem intitulada Grow Thyme Step 3
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    Forneça um ambiente com uma drenagem muito boa. O tomilho se dá bem em solo seco, arenoso e com boa drenagem. Plante-o em um solo com essas características. Nunca plante a erva em terra alagada ou pesada,[3] pois assim a raiz pode apodrecer. Se parecer que o solo não tem uma boa drenagem, coloque um pouco de composto, areia ou material orgânico para melhorar essa condição.
    • O tomilho pode ser plantado como cobertura do solo, em volta de blocos de pedra ou perto de paredes, desde que a drenagem seja boa. Também é possível plantá-lo em vasos.
     
  4. Imagem intitulada Grow Thyme Step 4
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    Mantenha o pH do solo entre 6,0 e 8,0. O tomilho gosta de condições levemente alcalinas, e as necessidades nutricionais são mínimas. Se você tiver que aumentar o pH do solo, adicione cal à terra. É possível fertilizar as plantas novas na primavera com composto, emulsão de peixe diluída ou outra matéria orgânica, mas, além disso, não é preciso adicionar muito mais ao solo.[4]
     
     
 
 
Parte2

Cuidando do tomilho

  1. Imagem intitulada Grow Thyme Step 5
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    Controle as ervas daninhas em volta da planta. As ervas daninhas competem com o tomilho pelos nutrientes do solo e retardam o desenvolvimento das plantas jovens. Controle o problema carpindo ou usando húmus.[5] O húmus feito com cascalho de calcário ou areia de construção pode melhorar a drenagem ao redor das plantas e prevenir o apodrecimento da raiz. Também é possível experimentar outras coberturas de matéria orgânica, como folhas mortas ou palha.
     
  2. Imagem intitulada Grow Thyme Step 6
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    Deixe o solo secar completamente entre as regas. O tomilho é uma planta forte e resistente à seca. É preciso regar as plantas seguindo um cronograma regular, mas não com tanta frequência. O excesso de água causa o apodrecimento das raízes. Forneça uma boa quantidade de água ao notar que a terra ao redor da planta está completamente seca. Molhe todo o solo e espere que ele drene totalmente antes de regar a erva novamente.[6]
     
  3. Imagem intitulada Grow Thyme Step 7
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    Evite fertilizar demais o tomilho. Quando as mudas pegarem, as plantas devem precisar de pouquíssima atenção para se desenvolverem. O tomilho não precisa de muitos nutrientes para sobreviver, e o excesso de fertilizantes pode fazer com que ele perca o sabor e fique estranho. Adube as plantas no outono com matéria orgânica, como folhas mortas, esterco ou composto orgânico.
    • Essa atitude fornece os nutrientes essenciais de que o tomilho precisa o ano inteiro, além de protegê-lo da friagem quando o inverno chegar.[7]
     
  4. Imagem intitulada Grow Thyme Step 8
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    Pode o tomilho toda primavera. Se você quiser que a planta continue folhosa e produzindo ramos tenros, é preciso cortar o pé de tomilho pela metade a cada primavera. Ao fazer isso, ele floresce novamente na próxima primavera. Depois de três ou quatro anos de cultivo da mesma planta, os caules ficam rígidos e a erva começa a produzir menos folhas.
    • Nessa altura, você pode começar a cultivar uma nova leva de mudas, principalmente se a erva for usada para finalidades culinárias.[8]
     
 
 
Parte3

Colhendo o tomilho

  1. Imagem intitulada Grow Thyme Step 9
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    Colha o tomilho um pouco antes da planta florescer para obter um sabor melhor.[9] O tomilho desabrocha em pequenas flores brancas, lilases ou rosas. Se ele for cultivado para fins culinários, é possível conseguir um paladar mais potente das ervas que forem colhidas um pouco antes da floração. Quanto às flores em si, sinta-se à vontade para retirá-las se você quiser, o que estimula a produção de mais folhas.
    • No entanto, o sabor do tomilho não é prejudicado se você deixar a planta com as flores. Se você gostar de ver a planta florida, deixe-a crescer à vontade.[10]
     
  2. Imagem intitulada Grow Thyme Step 10
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    Corte os ramos conforme o necessário com uma tesoura de poda. É possível colher o tomilho em qualquer momento do ano, mas o sabor é geralmente melhor nos meses de dezembro e janeiro, pois esse é o momento em que ele está mais concentrado. Corte os ramos verdes e frescos de manhã. Descarte a parte mais dura do caule e retire as folhas dos galhos antes de usá-las.
    • Ao podar os ramos, sempre tente deixar pelo menos uns 10 cm da planta. Assim, ela pode continuar a florescer.
    • Quanto mais você podar o tomilho, mais ele cresce. A poda regular também faz a planta crescer com um formato mais arredondado.[11]
     
  3. Imagem intitulada Grow Thyme Step 11
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    Faça uma colheita maciça uma ou duas vezes durante a época do crescimento. Na maior parte das vezes, é possível cortar os raminhos quando necessário, mas a planta floresce se você fizer uma colheita maciça uma ou duas vezes durante o ciclo de crescimento. Para fazer isso, corte a planta de 3,5 cm a 5 cm acima do solo. Ela vai começar a brotar de novo.
    • Não corte novos brotos – eles ajudam a planta a resistir durante os meses de inverno.[12]
     
  4. Imagem intitulada Grow Thyme Step 12
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    Desidrate os ramos de tomilho colhidos em um lugar quente e com sombra. Pendure os ramos em um local escuro e bem ventilado para que eles sequem. Você também pode colocá-los em uma bandeja. Assim que os ramos secarem completamente, as folhas devem cair com facilidade.[13] Depois de remover as folhas secas, guarde-as em um recipiente hermético até que elas estejam prontas para o uso.
    • É possível ainda guardar o tomilho seco no congelador ou em conserva no vinagre ou no azeite.[14]

As técnicas para secar folhas são usadas para decoração em projetos artesanais ou para preservação de ervas usadas na cozinha. Há muitos resultados diferentes, então tome tempo para decidir qual deles funcionará melhor para o seu propósito. Felizmente a maioria dessas técnicas usam materiais simples de encontrar em casa.

 
 
 
Método1

Secando folhas para artesanato

  1. Imagem intitulada Dry Leaves Step 1
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    Seque-as ao ar livre se não precisa que fiquem planas. Coloque as folhas em um recipiente raso ou amarre-as em maços. Exponha-as a luz solar direta por alguns dias, verificando-as a cada um ou dois dias para ver se estão secas. A luz solar vai secá-las mas suas margens podem enrolar. Isso torna difícil usá-las em alguns projetos de artesanato, mas funciona bem para arranjos de flores secas e pot-pourris.
    • Não coloque as folhas em luz solar direta se quiser manter os verdes ricos da folha natural. Luz solar direta vai desbotar as cores naturais da folha.
    • Correntes de ar de um ventilador ou janela farão as folhas secarem mais rápido.
     
  2. Imagem intitulada Dry Leaves Step 2
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    Pressione as folhas para ficarem planas e secas com um método lento mas simples. Coloque uma grande folha ou várias pequenas entre papéis toalha, evitando que elas se sobreponham. Abra um livro grande como uma enciclopédia e coloque os papéis entre suas páginas. Feche o livro e coloque-o numa superfície plana em um lugar seguro. Empilhe outros livros ou objetos pesados estáveis em cima dele. Verifique uma vez por semana para ver se as folhas estão secas, e troque os papéis toalha se estiverem úmidos.
    • Se as folhas estiverem molhadas de chuva, seque-as antes com papéis toalha. Usa camadas adicionais do mesmo caso as folhas estejam especialmente úmidas ou se você se preocupa em manchar as páginas do livro.[1]
    • Se for secar várias folhas no mesmo livro, deixe pelo menos 3mm de páginas entre cada papel toalha para fornecer peso o bastante para cada conjunto de folhas.
     
  3. Imagem intitulada Dry Leaves Step 3
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    Use uma prensa para flores para uma secagem mais rápida. Você pode comprar uma prensa grande o bastante para suas folhas, ou fazer a sua própria com madeira e papelão. Isso seria mais caro do que pressioná-las com livros, mas uma circulação de ar melhor pode agilizar o processo em alguns dias.[2]
    • Espalhe as folhas entre duas folhas de papel-toalha. Coloque-os entre duas folhas de papel mata-borrão ou várias outras folhas de papel-toalha. Coloque toda essa pilha de papéis na prensa aberta, então feche-a bem apertada. Verifique a cada poucos dias para trocar os papéis úmidos e ver se as folhas estão secas.
     
  4. Imagem intitulada Dry Leaves Step 4
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    Seque folhas grandes e grossas rapidamente no micro-ondas. Coloque a folha entre camadas duplas de papel toalha num prato a prova de micro-ondas por 30 segundos.[3] Se a folha não estiver seca ainda, deixe-a por mais 10 segundos de cada vez, verificando se a folha está seca entre cada sessão.[4]
    • Aviso: a folha pode facilmente pegar fogo no micro-ondas, por isso esse método só funciona para folhas grandes e grossas. Um copo d’água ajuda a prevenir isso, já que a energia do micro-ondas funciona para aquecer água.
     
  5. Imagem intitulada Dry Leaves Step 5
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    Passe folhas frescas para preservar sua cor. Esse método funciona melhor para folhas frescas que ainda não começaram a secar e mudar de cor, apesar de que você deve secá-las com papel toalha se estiverem molhadas. Ponha sua folha entre duas de papel de cera, colocando uma toalha em cima destas. Aqueça o ferro de passar roupa, mexendo o ferro sobre a toalha de dois a cinco minutos ou até que esse lado fique seco. Vire a pilha dos papéis, coloque a toalha em cima e repita.
    • Aviso: crianças devem pedir a um adulto para passar as folhas por eles, pois o ferro pode ficar perigosamente quente.
    • É importante que o ferro de passar não esteja configurado para produzir vapor.
    • Uma vez que a folha tiver sido passada, corte o papel de cera fazendo um círculo em volta da folha, e depois tire cada camada do papel de cera. Isso vai deixar cera na folha para preservar sua cor.
     
  6. Imagem intitulada Dry Leaves Step 6
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    Preserve a textura de grandes folhas de sempre-viva mergulhando-as em glicerina e água. Esse método vai deixar as folhas marrons, mas as mantém macias e flexíveis por muito tempo. Ele funciona especialmente em folhas de sempre-viva largas como a magnólia.[5] Combine uma parte de glicerina com duas de água num prato raso, enchendo o bastante apenas para cobrir a camada de folhas. Coloque as folhas no líquido, cobrindo-as completamente. Elas poderão ser usadas em projetos em 4 dias, ou podem ficar de molho por várias semanas para preservá-las permanentemente. [6]
    • Esse método funciona substituindo a água dentro de cada folha com glicerina, que não evapora como a água.
    • Se as folhas flutuarem na água, coloque algum objeto o qual não estrague com água em cima delas para que se afundem na mistura.
    • Coloque mais glicerina e água se o líquido não cobrir as folhas.
     
     
 
 
Método2

Secando ervas e folhas de chá

  1. Imagem intitulada Dry Leaves Step 7
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    Lave a terra de ervas recém colhidas. Se tem um molho de ervas que parecem limpas e livres de terra, não precisa lavá-las. No entanto, se você acabou de colhê-las no jardim, é provável que contenham alguma poeira e terra. Lave-as com uma corrente suave de água fresca, então sacudo o excesso d’água.
     
  2. Imagem intitulada Dry Leaves Step 8
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    Espalhe as ervas molhadas até a água evaporar antes de prosseguir com qualquer método. Se você as lavou ou as comprou úmidas, seque a umidade mais óbvia. Espalhe-as em papel toalha ou pano limpo até que não haja mais pingos d’água em sua superfície.
     
  3. Imagem intitulada Dry Leaves Step 9
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    Seque pequenas quantidades de ervas ou folhas de chá rapidamente no micro-ondas. Se você quer usar suas ervas na hora, use esse método para secar uma pequena porção por vez. A técnica também serve para folhas de ervas usadas para chá. Para ambos materiais, espalhe pequenas folhas ou pedaços de ervas entre dois papéis toalha. Coloque-as no micro-ondas em sessões de 30 segundos até que estejam quebradiças, prestando muita atenção para sinais de queimação.[7]
    • Ervas úmidas e carnudas como menta e manjericão não secam facilmente no micro-ondas a não ser que estejam parcialmente secas.[8]
     
  4. Imagem intitulada Dry Leaves Step 10
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    Seque ervas grossas e robustas pendurando-as em ambientes internos. Algumas não têm muita umidade e podem secar em algumas semanas amarrando seus caules em molhos e pendurando-as de cabeça para baixo. Faça isso em ambientes internos, num lugar escuro se possível, pois a luz solar tira a cor e sabor das ervas.[9]
    • Ervas nessa categoria tendem a ter folhas duras e rígidas. Alecrim, salsa, sálvia e tomilho são exemplos.
    • Se quer secar ervas macias e úmidas dessa maneira, pendure-as em pequenos molhos dentro de sacos de papel com buracos. Deixe-os secando numa área com bom fluxo de ar, para que as ervas sequem rapidamente e tenham menos tendência a hospedar fungos.[10]
     
  5. Imagem intitulada Dry Leaves Step 11
    5
    Seque ervas macias num forno a baixas temperaturas. Ervas com folhas suculentas e macias precisam ficar secas rapidamente ou hospedarão mofo. Arranque as folhas do caule e coloque-as em cima de papéis toalha, não deixando que se toquem. Você pode empilhar até 5 camadas de folhas se precisar, alternando papéis toalha e ervas. Deixe-os no forno, em uma forma, na menor temperatura possível. Elas podem levar até 8 horas para secar.[11]
    • Vire o botão do forno apenas o bastante para que a luz ligue.
    • Alguns exemplos de ervas que secam bem dessa maneira são manjericão, sálvia, folha de louro e menta.
     
  6. Imagem intitulada Dry Leaves Step 12
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    Quando as ervas estiverem ásperas e esfarelentas, armazene-as a vácuo e guarde-as num lugar escuro, fresco e seco para manter suas ervas saborosas o maior tempo possível.[12]
    • Ervas secas podem ter um sabor mais forte do que as frescas. Quando substituir ervas frescas numa receita pelas secas, use 1/3 da quantidade pedida, ou 1/2 se a erva for manjericão.[13]
    • As folhas de chá podem ser secas imediatamente após usadas para preparar um bule de chá. O método do micro-ondas listado acima funciona melhor, já que normalmente você usa uma porção pequena, e se demorar muito para secar a erva mofa. Use-as para perfumar maus cheiros na sua casa.
     
 
 
Método3

Fazendo esqueletos de folhas

  1. Imagem intitulada Dry Leaves Step 13
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    Escolha folhas com veios grandes e visíveis. Esse método removerá a maior parte da folha deixando apenas sua teia de veias. Uma folha robusta que não dobre facilmente é uma boa escolha para esse projeto. Folhas de outono recém caídas de um carvalho ou bordo funcionam, bem como as de hera ou magnólia.[14]
     
  2. Imagem intitulada Dry Leaves Step 14
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    Encha uma panela com 1 L de água. Você pode usar uma panela pequena se só tem algumas folhas. Lembre-se de reduzir a quantidade dos outros ingrediente proporcionalmente, ou simplesmente use a metade da receita, caso tenha poucas folhas.
     
  3. Imagem intitulada Dry Leaves Step 15
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    Coloque luvas. Sua mistura pode danificar sua pele, então coloque luvas de borracha ou látex antes de lidar com os outros ingredientes. Depois de acabar, lembre-se de lavar bem todos os instrumentos usados com água corrente, sem tirar as luvas.
     
  4. Imagem intitulada Dry Leaves Step 16
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    Adicione um pouco de bicarbonato de sódio. Você pode comprá-lo em farmácias ou mercados. Duas colheres de sopa ou 30 g devem ser o bastante.[15] O bicarbonato vai remover a folha e deixar apenas o caule e veios intactos.
     
  5. Imagem intitulada Dry Leaves Step 17
    5
    Coloque as folhas na panela. Você pode colocar dois punhados de folha ou mais, contanto que possa facilmente misturá-las na panela sem derramar.[16]
     
  6. Imagem intitulada Dry Leaves Step 18
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    Coloque a panela no fogo para ferver. Você pode deixar o fogo baixo até ferver, ou colocar o fogo alto, para a água ferver mais rápido, e depois abaixá-lo. A água deve borbulhar pouco ou ocasionalmente.
    • Se puder medir a temperatura, use 80 °C.
     
  7. Imagem intitulada Dry Leaves Step 19
    7
    Deixe ferver até as folhas desintegrarem, misturando ocasionalmente. Dependendo da grossura das folhas, isso pode levar até um dia inteiro, mas provavelmente levará apenas algumas horas. Mexa ocasionalmente numa moção suave, desmanchando-as.
    • Você vai precisar colocar mais água enquanto ela for evaporando. Opcionalmente você pode adicionar mais água misturada a bicarbonato de sódio a cada quatro horas para acelerar o processo.[17]
     
  8. Imagem intitulada Dry Leaves Step 20
    8
    Transfira as folhas desintegradas a uma panela com água fria. Um recipiente de vidro funciona bem para esse passo, pois tornará mais fácil de ver o seu trabalho.[18] Cuidadosamente remova cada folha com uma escumadeira ou outra ferramenta e coloque os caules e veios restantes no recipiente de vidro com água fria.
     
  9. Imagem intitulada Dry Leaves Step 21
    9
    Use um pincel pequeno e rígido para remover os pedaços de folha restantes. As folhas devem estar finas, com uma camada esponjosa de polpa presas nelas. Suavemente e pacientemente remova essa polpa, deixando apenas a rede de veios ou, dependendo do tipo da folha, uma camada fina e translúcida.
    • Você pode precisar lavar as folhas com um fio de água corrente, para remover a polpa, mais de uma vez nesse processo.
     
  10. Imagem intitulada Dry Leaves Step 22
    10
    Lave todos os materiais usados, ainda com as luvas. Enxágue a panela, o instrumento que usou para pegar as folhas, e outros objetos que entraram em contato com a mistura fervente. Use as luvas e lave com água morna e sabão.
     
  11. Imagem intitulada Dry Leaves Step 23
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    Deixe as folhas secarem. Você pode deixá-las secá-las naturalmente em toalhas de papel, ou dar pancadinhas suaves e pressioná-las dentro de livros ou numa prensa de flores. Depois de um ou dois dias, você terá objetos únicos com os quais adornar seus projetos artesanais. Por serem transparentes, funcionam particularmente bem em superfícies de vidro.

Já se perguntou se poderia pegar sementes daquela maçã deliciosa que acabou de comer e cultivá-las no seu quintal? Pois a resposta é sim, você pode! No entanto, cultivar macieiras a partir das sementes exige esforço, planejamento e paciência. Continue lendo o Passo 1 para aprender como, mas saiba que o processo pode demorar um pouco!

 
Parte1

Simulando o inverno

Para as sementes germinarem, elas precisam passar por temperaturas mais frias, como se estivessem enfrentando um inverno de verdade. Por isso, você terá de simular essa estação usando sua geladeira.

  1. Imagem intitulada Grow an Apple Tree from a Seed Step 1
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    Colete dois tipos diferentes de sementes. As macieiras precisam ser plantadas em pares para dar frutos, pois elas não se autopolinizam; portanto, precisam de outra macieira para polinizá-las. Você pode extrair as sementes de uma maçã que comer ou comprá-las na loja. Lembre-se de que cultivar uma macieira usando as sementes coletadas não garante que a árvore vinda dessas sementes dará frutos. Tente escolher ou comprar sementes que se deem bem na sua zona climática ou a árvore poderá morrer depois que for plantada ao ar livre.[1]
    • Recomenda-se comprar uma muda de um viveiro em vez de cultivar uma macieira desde a semente. Para aprender a transplantar uma árvore jovem, clique aqui.[2]
    • Quando estiver tentando cultivar uma macieira da semente, lembre-se também de que a árvore produzida não terá nenhuma característica anã, ou seja, crescerá até sua altura completa de cerca de nove metros. Caso acredite que tem espaço suficiente no quintal para essa árvore, ótimo! Não se esqueça de que as árvores plantadas da semente podem levar de oito a dez anos para darem frutos, enquanto uma muda transplantada os produzirá bem mais rapidamente.[3]
     
  2.  
     
    2
    Deixe as sementes secarem. Depois que extrai-las e se livrar dos pedaços de fruta presos a elas, coloque-as para secar ao vento até que não haja mais umidade na casca externa.
    • Nota: nem toda semente dará o mesmo tipo de maçã, mesmo se todas tiverem vindo da mesma fruta. Portanto, você pode plantar sementes de um só tipo de maçã para obter diversas variedades.
     
  3.  
     
    3
    Cubra as sementes com uma toalha de papel úmida. Coloque a toalha e as sementes em um saco plástico hermético e o insira em uma jarra com tampa ou em um pote de plástico. Seja qual for o recipiente, ele precisa ser fechado.[4]
    • Você também pode usar turfa úmida em vez de papel-toalha, se tiver um pouco sobrando.
     
  4.  
     
    4
    Coloque as sementes na geladeira. Elas precisam de um período de exposição a temperaturas frias chamado de pós-maturação, que é essencialmente um inverno simulado. Durante esse tempo, as sementes começarão a criar raízes e a brotar. Elas terão de ficar na geladeira por oito ou mais semanas. Mantenha a temperatura em cerca de quatro a dez graus Celsius, sendo que o melhor é de quatro a cinco graus Celsius.[5]
    • Se possível, faça esse processo durante o inverno de verdade para que, quando tirar as sementes da geladeira, elas estejam alinhadas com as estações reais. Plantar os brotos no início da primavera, depois da última geada, dará os melhores resultados.
     
  5.  
     
    5
    Verifique de vez em quando para garantir que o papel-toalha permaneça úmido. Depois de oito semanas, suas sementes deverão estar brotando e terão pequenas raízes emergindo do fundo; quando isso acontecer, remova-as da geladeira.
     
     
 
Parte2

Envasando os brotos

  1.  
     
    1
    Prepare o vaso e o solo. Suas sementes precisarão ser plantadas em um vaso pequeno. Use uma boa mistura para envasamento. As sementes de maçã crescem melhor em solo com um nível de pH neutro. Encha os vasos com o solo e crie um torrão duas ou três vezes maior do que a semente brotada.
    • Não coloque fertilizante. Você pode adicionar cobertura de folhas ou adubo se quiser dar às sementes algo a mais, mas não é necessário.
     
  2.  
     
     
     
     
    2
    Coloque a semente no torrão de solo. Tome muito cuidado ao manuseá-las, pois suas raízes serão bastante delicadas. Ponha a semente no solo e cubra, compactando um pouco a terra. Regue imediatamente para que o solo assente ao redor da semente e se mantenha úmido.[6]
     
  3.  
     
     
     
     
    3
    Deixe o vaso na temperatura ambiente. Durante o crescimento no vaso, a semente e o solo devem ficar na temperatura ambiente ou um pouco mais quentes. A semente deverá ter acesso à luz do sol durante uma boa parte do dia, portanto é um boa ideia colocá-la em um parapeito que receba luz solar.[7]
     
  4.  
     
     
     
     
    4
    Observe o crescimento da sua muda. Várias semanas depois do plantio, suas sementes deverão começar a lançar pequenas folhas. A partir desse ponto, elas ficarão mais altas e mais fortes. Deixe-as em vasos até que elas pareçam fortes e todo risco de geada tenha passado. Caso acredite que sua muda está ficando grande demais para o vaso, transplante-a para um recipiente maior e continue regando-a todos os dias.[8]
     
 
 
Parte3

Plantando a muda do lado de fora

  1.  
     
     
     
     
    1
    Escolha um local para sua árvore. Há vários fatores que devem determinar o local de plantio da árvore. Estes incluem luz solar, solo e espaço.[9]
    • Luz solar: as macieiras precisam de sol total, ou seja, devem obter seis ou mais horas de luz solar direta todos os dias. Se possível, plante sua árvore em uma inclinação voltada para o sul ou o oeste.
    • Solo: as macieiras não gostam de raízes encharcadas, por isso precisam ser plantadas em solo que retenha umidade, mas tenha boa drenagem. A terra precisará ser moderadamente rica e com um pH relativamente neutro.
    • Espaço: como você está cultivando sua árvore da semente, ela crescerá até o tamanho completo, podendo atingir de seis a nove metros de altura. Deve haver espaço suficiente para que o sistema de raízes dela cresça. Planeje plantar sua árvore a pelo menos cinco metros de distância de outra, especialmente se estiver plantando duas macieiras em fila.
     
  2.  
     
     
     
     
    2
    Saiba quando as condições estão adequadas para o transplante. Depois que sua mudinha tiver crescido o suficiente para que ninguém pise nela ou a confunda com uma erva daninha, transplante-a com cuidado e sem cortar nenhuma das raízes. A melhor época do ano para plantar depende da sua localização: nas zonas de clima mais quente, o plantio no outono pode dar certo. Em locais mais frios, plante na primavera, depois que a ameaça de uma geada forte já tiver passado.[10]
     
  3.  
     
     
     
     
    3
    Remova todas as ervas daninhas em um diâmetro de um metro do local de plantio. Cave um buraco com o dobro do diâmetro do sistema de raízes da sua muda e cerca de sessenta centímetros de profundidade. Depois, tente soltar o solo das paredes dele para ajudar as raízes da árvore a penetrarem.[11]
     
  4.  
     
     
     
     
    4
    Transplante sua muda. Com gentileza, espalhe as raízes dela para que não fiquem enroladas ou aglomeradas no buraco e comece a recolocar o solo ao redor delas. Depois que cobrir as raízes, compacte o solo com firmeza para se livrar de bolsões de ar que possam estar ao redor delas e preencha o resto do buraco com solo solto.[12]
    • Novamente, não adicione fertilizante ou compostagem não envelhecida ao solo ao redor da árvore. O fertilizante pode na verdade queimar as raízes da sua planta jovem.
     
  5.  
     
     
     
     
    5
    Regue bem a árvore para eliminar bolsões de ar. Depois de regar, espalhe cobertura para ajudar sua muda a reter a umidade. O feno, a palha e a serragem de madeira de lei orgânica funcionam bem como cobertura para macieiras. Essa cobertura deve ser espalhada em um círculo de noventa centímetros ao redor da árvore para ajudá-la a reter a umidade e evitar que a grama cresça e compita por água e nutrientes com as raízes da sua macieira jovem.[13]
     
 
 
Parte4

Cuidando da sua árvore

  1.  
     
     
     
     
    1
    Regue sua árvore. Enquanto ainda for pequena, com cerca de quinze a vinte centímetros de altura, sua árvore deverá ser regada a cada dez a doze dias. Conforme ela crescer, no entanto, você pode reduzir a rega, desde que o solo continue úmido, mas não encharcado. A rega deverá ficar menos frequente, mas no verão, precisará ser feita a cada uma a duas semanas.[14]
    • Durante outras épocas do ano, você pode deixar a natureza fazer o resto, a não ser que viva em uma região extremamente seca; se esse for o caso, lembre-se de que o equivalente a dois centímetros e meio ou cinco centímetros de água por semana é ideal para o primeiro ano. Dê à árvore uma boa rega, não apenas algumas gotinhas.
     
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    Afaste as pestes. Caso more em um local com veados, precisará proteger sua árvore jovem. Esses animais adoram pastar os botões das macieiras e às vezes até danificam o tronco delas. Uma cerca de malha um pouco maior do que a árvore presa a postes funcionará na maioria dos casos; em áreas de baixa pressão, borrifar um spray caseiro ou comprado também pode ser eficaz.[15]
    • Mantenha os coelhos e os ratos longe colocando uma rede de arame curta ao redor da base da árvore.
    • Afugente os insetos. Você pode se encontrar em uma luta contra os insetos que causam doenças nas suas frutas. É possível comprar um spray no viveiro ou na loja de jardinagem local para afastá-los.
    • Combata a larva da maçã. Esta é uma das pragas mais comuns das macieiras. Pendure uma ou duas bolas vermelhas do tamanho de uma bola de beisebol nos galhos da árvore em Dezembro e passe uma substância grudenta nelas.
     
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    Fertilize sua árvore depois que ela estiver mais velha. Suas macieiras devem ser fertilizadas toda primavera, depois que a última neve tiver derretido (caso você viva em um local com neve), porém antes da árvore começar a produzir botões de flor. Use um fertilizante com conteúdo de nitrogênio e óxido (NPK) de nível triplo dez. Você deve aplicar o produto abaixo da copa da árvore e usar duzentos e trinta gramas para cada dois centímetros e meio de diâmetro do tronco.[16]
    • Não use um fertilizante que contenha herbicida, pois esse tipo de produto pode danificar as macieiras.
     
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    Espere antes de podar uma árvore jovem. Pode o mínimo possível nos primeiros anos para não atrasar o surgimento das frutas. Remova os galhos mortos ou doentes. As macieiras querem acumular bastante crescimento antes de darem frutos, pois essa é a forma de reprodução delas; por isso, deixe a sua crescer até dar frutos.[17]
    • Livre sua árvore jovem das ramificações mal colocadas antes que elas se tornem galhos que precisarão ser podados depois.
     
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    Treine sua árvore. Pode parecer estranho, mas os galhos da sua macieira precisarão ser moldados para maximizar a produção de frutas. Qualquer galho a um ângulo de trinta e cinco graus ou menos do tronco precisará ser treinado para um ângulo maior. Dobre o galho para baixo de forma que ele fique quase na horizontal e amarre-o a estacas no chão ou a galhos mais baixos com barbante. Deixe assim por algumas semanas.
     
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    Retire o excesso de frutos. Produzir frutas demais pode na verdade ser ruim para a árvore, pois o excesso pode pesar os galhos e diminuir a qualidade das maçãs produzidas. Você deve remover o excesso de frutas para que só haja uma ou duas maçãs por conjunto e de modo que elas fiquem separadas por quinze a vinte centímetros. Quando finalmente puder morder as frutas deliciosas da sua macieira, ficará feliz por ter tido esse cuidado.[18]
     
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    Pode a árvore madura anualmente. Depois que sua macieira tiver produzido frutos e crescido, você precisará podá-la todo ano. Faça-o quando a árvore estiver dormente. Corte os galhos que crescem em pé e geralmente são encontrados nas partes mais altas da árvore. Remova os galhos mortos, doentes ou quebrados e os que estiverem crescendo para dentro ou se cruzando.[19]
    • Retire todos os galhos muito baixos; em geral, eles devem começar a crescer a cerca de quarenta e cinco centímetros ou mais do chão.
    • Remova também os ramos fracos, que geralmente crescem no lado de dentro dos galhos.
 
  1.  

O kiwi (ou quiuí) é uma fruta popular que cresce em videiras em regiões de clima temperado. Embora cada videira produza centenas de kg de frutas, a planta demora entre três a sete anos para atingir a maturidade.[1] Por conta desse investimento enorme de tempo, é fundamental empregar os melhores métodos de cultivo.

 
Parte1

Germinando as sementes

  1. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 1
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    Escolha uma espécie de kiwi. O cultivo a partir de sementes é divertido e rende uma bela planta ornamental. Nem sempre o kiwi mantém as características da planta que o originou, ou seja, talvez a sua videira não produza frutos comestíveis.[2] Se quiser cultivar uma planta que frutifique, compre uma enxertada em um viveiro de plantas. Os três tipos principais são:
    • Kiwi comum — esse tipo de kiwi (Actinidia deliciosa) é o mais encontrado nos mercados. Ele é marrom, tem a casca espessa e a polpa verde. Para se desenvolver plenamente, a planta necessita de um mês de clima frio com temperaturas entre -1 a 7 ºC. O kiwi comum pode ser cultivado em locais com um inverno intenso.[3]
    • Kiwi dourado — outra opção popular, o kiwi dourado ou amarelo (Actinidia chinensis) é mais doce e delicado em comparação ao comum. Ele é muito próximo ao kiwi comum, porém tem uma casca menos grossa e mais amarelada. Essa fruta prefere locais com invernos rigorosos, onde as temperaturas fiquem entre -12 ºC a -1 ºC.[4]
    • Kiwi resistente — há duas espécies de kiwi resistente, Actinidia arguta e Actinidia kolomikta. Elas são bem menores e têm uma casca mais fina e lisa. Como o nome sugere, esse tipo de kiwi é o mais tolerante ao frio e pode ser cultivado em áreas castigadas por invernos intensos.[5] Essas variedades às vezes produzem frutos após um ano de plantio, diferentemente das outras, que levam anos para amadurecer.[6]
     
  2. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 2
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    Compre sementes. Se você decidiu cultivar o kiwi comum, é fácil encontrar sementes para vender ou então simplesmente comprar algumas frutas. Segundo alguns especialistas, as sementes das frutas orgânicas têm mais chances de germinar e de se transformar em plantas adultas resistentes. As espécies mais exóticas podem ser encomendadas pela internet a preços baixos.
    • Para retirar as sementes da fruta fresca, basta cortá-la ao meio e usar os dedos ou uma colher. Coloque-as em uma tigela ou xícara pequena e lave-as para tirar os restos de polpa. Para enxaguar, troque a água da tigela várias vezes.[7]
    • A maioria das pessoas que cultivam kiwi prefere comprar plantas jovens propagadas por enxertia e não com sementes, pois elas têm características muito mais consistentes. A maioria das espécies de kiwi precisa de uma planta macho e uma fêmea para que a frutificação ocorra. O único jeito de diferenciá-las é observando o florescimento, o que costuma levar três anos ou mais. É difícil espaçar com precisão as mudas para que ocorra a polinização ideal para a produção de frutos.
     
  3. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 3
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    Germine as sementes. Coloque as sementes em um saco plástico com um papel-toalha úmido. Feche o saco e coloque-o em um local quente. Verifique as sementes todos os dias até elas brotarem.
    • Se você perceber que o papel-toalha secou antes da germinação, umedeça-o de novo. Elas precisam de um ambiente úmido para brotar.[8]
     
  4. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 4
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    Plante as sementes germinadas. Prepare e umedeça o substrato em alguns vasos. Use um vaso para cada três ou quatro sementes. Rasgue um pedaço de papel-toalha umedecido usado na germinação com três ou quatro brotos grudados. Plante-os sem tirar o papel em um dos vasos. Repita o procedimento até plantar todas as mudas.[9]
     
  5. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 5
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    Coloque as plantas em um local que receba bastante luz. O peitoril de uma janela é a melhor escolha, a menos que você tenha uma estufa equipada com luzes.
    • As plantas jovens são mais sensíveis a ondas de frio, por isso muitas pessoas as mantêm dentro de casa nos primeiros dois anos de vida.[10]
    • Lembre-se de transplantá-las para vasos maiores à medida que forem crescendo demais. Nessa fase, comece a fertilizá-las com um adubo.[11]
     
     
 
 
Parte2

Transplantando as mudas

  1. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 6
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    Encontre um bom lugar no jardim para plantar a muda de kiwi. Verifique se as condições são adequadas.
    • É preciso ter um espaço adequado para a planta crescer plenamente.
    • A maioria dos pés de kiwi prefere sol pleno ou sombra parcial.[12]
    • O pé precisa de um solo levemente ácido com pH entre 6,0 e 6,5. Se o solo for muito alcalino, deixe-o mais ácido para criar as condições adequadas para o cultivo.[13]
    • O solo deve ser úmido, mas ter boa drenagem.[14]
     
  2. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 7
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    Coloque treliças fortes para sustentar a planta. Ela é uma trepadeira, pode crescer até 9 m e ficar bem pesada.[15] Assim como outras parreiras, a planta de kiwi se desenvolve melhor em estruturas verticais que ofereçam uma boa sustentação e mais acesso à luz solar.
    • As videiras podem crescer em vários tipos de treliças, estacas e cercas.
    • Os produtores profissionais geralmente usam treliças em formato de T com 1,80 m de altura espaçadas de 4,5 m a 6 m de distância. [16]
     
  3. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 8
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    Transplante as plantas jovens. O transplante é quase igual ao de outras espécies. A principal diferença é que você precisa deixar um espaço entre os caules das plantas para que cada uma tenha uma estrutura própria de sustentação. Basta cavar um buraco que seja um pouco mais fundo do que o tamanho do vaso atual. Com cuidado, tire a planta do vaso junto com a terra em volta da raiz e coloque-a na cova que acabou de abrir. Finalize enchendo o buraco de terra solta.
    • Evite ao máximo mexer na raiz para evitar que ela entre em colapso.[17]
    • Se você plantar kiwi para colher frutas, cultive o maior número de pés que conseguir de acordo com o espaço disponível. Depois que eles florescerem, o que pode levar até cinco anos, é possível distinguir quais plantas são macho e quais são fêmea e fazer a seleção.
     
 
 
Parte3

Cuidando das plantas

  1. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 9
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    Proteja o pé de kiwi de animais. Mesmo que as condições sejam perfeitas para o cultivo, a planta pode ser destruída por várias pragas. O kiwi é muito vulnerável, principalmente até amadurecer completamente.
    • Às vezes, as folhas atraem animais ruminantes. Mantenha as plantas jovens em segurança e os animais longe do quintal. Outra opção é cercá-las com tela de galinheiro.
    • As folhas de kiwi têm o mesmo efeito que a erva-gateira sobre os felinos. Se você já tentou plantar a erva-gateira, deve saber que os gatos da vizinhança podem destruir essa planta em questão de minutos. Se houver bichanos soltos na sua rua, tome medidas para afastá-los do jardim. Algumas estratégias são: construir uma cerca, colocar tela de galinheiro em volta de cada planta ou borrifar um repelente.
    • Ao contrário de muitas outras plantas frutíferas, o kiwi não costuma ser tão atacado por insetos, portanto o uso regular de pesticidas é quase sempre desnecessário.[18]
     
  2. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 10
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    Amarre os ramos aos suportes. À medida que a planta for crescendo, ela ganha novos brotos. É preciso treiná-los ao suporte da treliça amarrando-os com um barbante. Essa medida garante que a planta cresça com solidez.[19]
     
  3. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 11
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    Faça uma poda regular. É preciso podar a planta uma vez por ano. Apare os ramos mais duros e os brotos laterais que não estiverem enrolados na treliça. Os brotos laterais são os ramos que crescem para os lados. A parreira de kiwi não é capaz de suportar o peso deles por conta própria até que atinja o ponto mais alto da treliça (no sistema de suporte em forma de T). Assim que alcançar o topo da treliça, ela é capaz de crescer mais na horizontal.
    • O momento ideal para a poda de uma planta fêmea é no final do inverno, quando ela está hibernando.
    • A planta macho pode ser podada mais cedo, logo depois da floração.[20]
     
  4. Imagem intitulada Prune Lilacs Step 7
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    Retire algumas plantas masculinas. O pé de kiwi costuma florescer somente quatro ou cinco anos após o plantio. Quando isso acontecer, é possível identificar uma planta macho por conta das anteras amarelas cobertas de pólen no centro da flor. As fêmeas têm hastes pegajosas (estigmas) para receber o pólen e ovários brancos na base de cada flor.[21] Como somente a fêmea produz frutos, você só precisa de uma planta macho para polinizar de oito a nove plantas fêmeas e não de um número equivalente. Remova as plantas macho que estão sobrando e espace as restantes a uma distância igual de todas as fêmeas.[22]
     
  5. Imagem intitulada Grow Kiwifruit Step 12
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    Colha os kiwis quando eles estiverem maduros. Depois de alguns anos (ou somente um ano no caso das variedades resistentes), a planta começa a produzir frutos. A safra, a princípio, é pequena, mas costuma ir aumentando ano após ano, à medida que a planta vai amadurecendo.
    • Em geral, os kiwis amadurecem em março e abril. Se as geadas forem comuns na sua região, talvez seja preciso colher as frutas antes que estejam maduras e deixá-las amadurecer sob refrigeração.[23]
    • Colha os kiwis do caule da videira quando eles começarem a mudar de cor (para marrom, no caso da variedade comum). Outro modo de saber se eles já estão prontos para a colheita é procurar sementes pretas abrindo uma das frutas. [24]

As batatas são a pedra fundamental da dieta de muitos povos. O cultivo delas é muito simples — comece a entendê-lo com a leitura abaixo.

 
Parte1

Escolhendo a batata certa

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    Escolha a batata pelo tempo de crescimento. Batatas são classificadas de acordo com o tempo que levam para chegar à maturidade, que pode ser influenciado pelo clima. [1]
    • Em batatas temporãs, o processo leva de 60 a 110 dias. Plante-as no fim de março (se vive no hemisfério norte) ou setembro (se vive no hemisfério sul), e elas poderão ser colhidas entre o fim de junho e o começo de julho (no hemisfério norte) ou entre o fim de dezembro e janeiro (no hemisfério sul). Pentland Javelin, Arran Pilot e Dunluce são alguns dos mais comuns cultivares desse tipo de batata. [2]
    • A batata seródia matura em 125~140 dias se plantada no fim de abril (no hemisfério norte) ou outubro (no hemisfério sul), podendo ser colhida entre o meio de agosto até outubro (hemisfério norte) ou do meio de fevereiro a abril (hemisfério sul). Essas variedades rendem colheitas mais fartas e tubérculos maiores, e podem ser usadas frescas ou estocadas para o inverno. King Edward, Kerrs Pink e Harmony são os cultivares mais comuns dessa categoria.[3]
     
  2. Imagem intitulada Plant Potatoes Step 1
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    Obtenha batatas de semente da sua escolha. Batatas de semente podem ser encomendadas pelo correio ou adquiridas em qualquer loja de jardinagem, e você pode até usar sobras de batatas que comprou no supermercado. No entanto, não há garantia de que esses tubérculos sejam livres de doenças, o que pode criar um problema duradouro para quem pensa em fazer o cultivo no mesmo lugar outra vez, já que muitas doenças ficam retidas no solo e reaparecem ano após ano.[4]
    • Procure usar sementes de culturas certificadas, que oferecem menos riscos de doenças e vírus. Essas sementes podem ser obtidas em boas lojas de jardinagem ou via internet, e o preço é bem em conta. E cada cultivar de batata tem um tempo de crescimento diferente.
     
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    Prepare as batatas para o plantio. Com uma faca afiada e não serrilhada, corte as batatas em quartos, certificando-se de que cada pedaço não tenha mais do que três “olhos” — os pequenos buracos na superfície da batata. Deixe-os ao sol por um ou dois dias, ou até notar brotos surgindo dos olhos.[5]
    • Não deixe as batatas de molho, como sugerem alguns. O tubérculo não tem uma casca dura que precise ser amolecida, e contém toda a umidade de que precisa para dar origem aos brotos por conta própria. Deixá-las de molho incorre em um risco de emboloramento que não compensa os poucos benefícios da prática. É preciso que as faces cortadas da batata se “curem” — ou seja, formem uma nova casca sobre a área exposta para evitar o emboloramento.
     
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    Considere usar o fruto da batata para cultivar sementes. Algumas variedades de batata desenvolvem, acima da superfície, pequenos frutos verdes e altamente tóxicos que podem conter até 300 sementes. Corte o fruto em fatias finas e coloque-as num prato com água. Após um dia, as sementes se soltarão das fatias e afundarão.
     
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    Faça as batatas brotarem numa estufa ou no beiral da janela. Você pode inseri-las numa caixa de ovos ou num tabuleiro de mudas. Uma vez que os brotos atinjam cerca de 1,3 cm, podem ser plantados.
    • Deixe apenas dois ou três brotos em cada batata e remova o resto.
     
     
 
 
Parte2

Plantando as batatas

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    Prepare o solo. Isso pode ser feito em um canteiro ou um vaso. Você poderia usar um vaso grande, uma pilha de pneus ou um vaso antigo de cerâmica. O mais importante é garantir que a terra esteja livre de ervas daninhas. Se quiser, você pode tornar o solo mais nutritivo com um pouco de adubo ou esterco.
    • Prepare a terra com composto bem curtido e um fertilizante específico para batatas rico em potássio.
    • Afofe bem a terra com uma enxada ou com as mãos. Batata não cresce em solo duro e compacto.
     
  2. Imagem intitulada Plant Potatoes Step 3
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    Faça o plantio na época adequada para o seu clima. Deve-se plantar a batata uma ou duas semanas ates da última geada do inverno, informação que você pode obter aqui ou consultando o instituto meteorológico regional. As noites frias matam eventuais pragas ainda no começo da vida do vegetal, e as batatas gozarão de um período maior de dias longos.[6]
     
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    Escolha um lugar apropriado no jardim. Um lugar ensolarado e cuja terra seja fofa. Batatas precisam de altas temperaturas e um alto nível de luz solar para se desenvolver bem.[7] Nunca cultive batatas em lugares sombreados.
    • Faça o plantio numa área diferente do jardim a cada ano a fim de dar ao solo um tempo para “descansar” e repor a concentração de nitrogênio. Uma alternativa ao pousio é tratar o solo com fertilizante líquido 05-10-10 durante a estação vegetativa, depois de colhidas as batatas.
    • Também é possível fazer o plantio em sacos de batata ou vasos grandes. Insira, com cuidado, um tubérculo germinado no composto com os brotos virados para cima, a aproximadamente 12 cm da superfície do solo. Delicadamente, cubra-os com composto. Tudo o que precisarão a partir daí é de água e um lugar ao abrigo das geadas para crescer.
     
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    Insira as sementes cerca de 10 cm abaixo da superfície. O espaço entre cada semente deve ser de aproximadamente 30 cm. Crie uma leira elevada ao longo de onde será a fileira de sementes. O intervalo grande entre as sementes é importante para que as raízes não se emaranhem.[8]
    • Outro modo de fazer o plantio é cortar as batatas de tal modo que cada pedaço tenha um ou dois brotos. Polvilhe os pedaços de batata com enxofre para agricultura, tomando cuidado para não quebrar os brotos, o que retardaria o desenvolvimento da planta. Plante os pedaços a aproximadamente 10 cm abaixo da superfície da elevação, com a parte cortada virada para baixo e os “olhos” para cima.
    • À medida que as folhas despontarem, amontoe mais terra em torno da planta com vistas a cobrir as batatas. Expostas ao ar, as batatas tornam-se verdes e impróprias para o consumo, podendo até ser venenosas.
    • Uma vez que as plantas estejam estáveis e em florescência, trate-as com um fertilizante líquido. A época de desarraigá-las e colher as batatas é, normalmente, quando os pés começam a esmorecer.
     
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    Cuide da planta. Nutrir adequadamente a batata conforme ela cresce garante uma colheita aproveitável e de boa qualidade.[9]
    • Extirpe quaisquer ervas daninhas do entorno do pé de batata.
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    • Buracos e áreas amareladas nas folhas da batata podem indicar a presença de pragas. Se você não quer usar pesticidas industrializados, peça sugestões de pesticidas naturais ao funcionário de uma loja de jardinagem.
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  6. Imagem intitulada 33866 4 bullet 1
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    Regue com parcimônia. Batatas prosperam em solo fofo e bem drenado. Regue-as somente quando estiverem secas; evite que fiquem úmidas quando os tubérculos já estiverem formados. Faça o plantio numa leira ou em montinhos de terra a fim de que a batata fique em terreno elevado, de onde a água escoa facilmente. As batatas não prosperarão se forem plantadas no nível da superfície.[10]
    • Durante o verão, irrigar a planta uma vez por semana costuma ser suficiente, contanto que seja uma irrigação abundante. Regue com mais frequência, se necessário. Folhas murchas sugerem a necessidade de mais água. Mas não regue em excesso, ou as batatas ficarão negras.
     
  7. Imagem intitulada Plant Potatoes Step 5
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    Colha as batatas. Perto da primeira geada do inverno, os tubérculos já podem começar a ser colhidos e consumidos, o que pode ser feito em estágios: batatas “precoces” ficam prontas sete ou oito semanas após o plantio (logo que surgem as flores). Arranque algumas dessas sem tirar os caules e deixe as demais crescerem até o tamanho normal. Elas poderão ser colhidas quando as folhas amarelarem e murcharem.[11]

Os tomates-cereja são do tamanho de uma mordida, crescem rápido, ficam maduros cedo e fazem bem para você. A planta desses tomates é uma das mais populares, pois é fácil de cultivar e produz uma colheita rapidamente. Caso queira começar a cultivar suas próprias frutas, verduras e legumes, saber como cultivar tomates-cereja é uma ótima maneira de começar. Para começar o cultivo, você precisará preparar o ambiente e cuidar dos tomates e da planta.[1]

 
 
 
Parte1

Preparação para o cultivo

  1. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 1
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    Compre mudas ou sementes. Você pode cultivar tomates-cereja a partir da muda ou da semente. O cultivo a partir da muda produzirá frutas mais rápido do que o cultivo das sementes. As sementes ou mudas da planta podem ser encontradas em uma feira ou em um viveiro, ou ainda, no caso das sementes, em um catálogo. Existem várias opções disponíveis. Algumas variedades de tomates-cereja são:[2]
    • Sungold: esse tipo de tomate-cereja fica grande e costuma ser o primeiro a produzir frutos. Trata-se de uma escolha deliciosa.
    • Sun Sugar: essa variedade é bem parecida com a Sungold, mas a pele não racha tão facilmente.
    • As variedades Chadwick e Fox são herdeiras, crescem bem rápido e têm um sabor picante.
    • A variedade Sweet Treats tem uma cor vermelha profunda, um sabor doce, e é resistente a muitas doenças.
     
  2. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 2
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    Compre uma gaiola para tomates ou estacas de madeira. A planta do tomate-cereja cresce rapidamente, portanto, você precisará de algo onde apoiar as vinhas quando elas começarem a ficar mais longas. Use uma gaiola para tomates ou estacas de madeira. No caso da gaiola, compre uma grande em um viveiro ou em uma loja de artigos para jardinagem. Compre a maior gaiola de metal que conseguir encontrar. As estacas de madeira também podem ser encontradas nos mesmos lugares. [3]
    • Você precisará amarrar a vinha ao redor da estaca conforme ela crescer. Já as gaiolas não precisam de tanta amarração.[4]
    • Não use uma gaiola de plástico ou vinil. Esses materiais são tóxicos para as plantas e podem expô-las ao chumbo.[5]
    • Manter as plantas acima do solo promove a circulação de ar, deixando os frutos mais limpos e mais saudáveis.[6]
    • Você também pode usar gaiolas e estacas juntas. As estacas devem ser colocadas no centro das gaiolas.
    • É importante comprar uma gaiola de metal grande porque as vinhas crescem rapidamente e podem ultrapassar uma gaiola menor bem rápido.
     
  3. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 4
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    Cultive em vasos ou no jardim. Você pode cultivar tomates-cereja em um jardim ou em recipientes. Nenhum método é melhor do que o outro, e muito depende do local que você tem disponível. Caso você prefira cultivar a planta em um vaso ou balde, um recipiente capaz de conter de 15 a 23 L é o ideal.[7]
    • É possível usar vasos de espuma, plástico ou fibra de vidro, mas qualquer coisa, desde um vaso de terracota até uma lata de lixo, serve.
     
  4. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 5
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    Escolha um local ensolarado. Os tomates-cereja precisam de bastante sol. Plante-os em um local que receba pelo menos oito horas de luz solar direta por dia. A planta não deve ser encoberta por outras. Se ela não receber sol suficiente, vai murchar e não produzirá bons frutos.[8]
     
  5. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 3
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    Compre a terra ou plante em um solo fértil. Caso você decida plantar em recipientes, não use a terra do jardim. A terra de fora pode transferir pragas e doenças para o vaso. Em vez disso, compre terra vegetal orgânica. Adquira uma caixa de 20 L para começar.[9]
    • O solo fértil normalmente é mais escuro e se quebra quando é segurado. Já um solo não fértil forma grumos.[10]
    • Procure por marcas de terra vegetal conhecidas e bastante utilizadas.[11]
     
  6. Imagem intitulada Do a Home Soil Test Step 20
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    Teste o solo. Caso decida usar o jardim, faça um teste com o solo do local onde deseja plantar os tomates. Isso vai ajudá-lo a saber se precisará alterar o pH, o nível de nutrientes e a aragem do solo. É melhor fazer essas mudanças pelo menos duas semanas antes do plantio.[12] [13]
    • Cave um buraco de 15 a 25 cm no local onde fará o plantio. Para testar a aragem, separe um torrão do tamanho de uma lata de achocolatado e quebre-o com os dedos. O solo deverá ser feito de pedaços de tamanhos diferentes, sem estar muito farinhento ou aglomerado.
    • Procure por organismos vivos. O solo saudável tem seres vivos, como insetos, minhocas, centopeias, aranhas e outros. Observe por cerca de quatro minutos e conte. Se você vir menos de dez organismos, esse solo pode não ser o ideal.
    • Você também pode precisar de um kit de teste para verificar o pH. Esse kit pode ser comprado em lojas de artigos para jardinagem locais. Pegue um pouco de solo, coloque em um recipiente de plástico ou vidro e siga as instruções do kit.
     
     
 
 
Parte2

Cultivando os tomates-cereja

  1. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 6
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    Comece a plantar no calor. Esses tomates precisam de calor para crescer, e morrerão se expostos à geada. A última geada deve passar uma semana antes de você começar o plantio. A temperatura deverá estar em torno de 21 °C quando você começar a plantar as mudas.[14]
    • Se você for plantar sementes, pode começar em um ambiente fechado, oito a dez semanas antes da data média da última geada. As sementes precisarão de dois ou três meses de clima morno ou quente para crescerem e gerarem tomates.
     
  2. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 7
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    Veja se o vaso tem locais por onde a água possa escapar. Caso você esteja plantando em um vaso, este precisa ter buracos no fundo para garantir a drenagem. Se ele não tiver, faça furos de 5 a 10 mm de diâmetro a cada poucos centímetros ao redor do fundo e alguns buracos no centro também. O plantio em um jardim pode exigir um pouco de preparação prévia, dependendo dos resultados do teste do solo. [15]
    • Se pretende manter o recipiente dentro de casa ou em uma varanda, provavelmente precisará colocar um prato embaixo dele para que a água não escorra para todo lugar. Você pode comprar o prato em viveiros, lojas de artigos para jardinagem e em alguns supermercados.
    • Caso esteja plantando no jardim, escolha um local que receba sol constantemente. Também não vai fazer mal se você adicionar um pouco de adubo ao solo antes do plantio.
     
  3. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 8
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    Coloque a gaiola no vaso. Esse passo só é importante para quem vai usar uma gaiola dentro de um vaso. Caso decida usar estacas ou plantar do lado de fora, você não precisará posicionar esses acessórios antes do plantio. Não coloque a mistura de terra vegetal no vaso antes de inserir a gaiola. Em vez disso, insira a extremidade pontuda da gaiola dentro do vaso e depois preencha com a terra.[16]
     
  4. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 9
    4
    Coloque a terra vegetal. Despeje a terra escolhida dentro do recipiente e regue até que ela fique úmida. Em seguida, preencha com mais terra até que ela atinja cerca de 1,5 cm abaixo da borda do recipiente. A superfície do solo deve ficar nivelada.[17]
    • Você pode usar uma xícara ou um regador para regar o solo.
     
  5. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 10
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    Cave um buraquinho no solo. Você precisará cavar um buraquinho no centro do solo se estiver plantando em um vaso. Caso pretenda plantar várias mudas em um jardim, você terá de cavar buracos a 60 cm um do outro. Coloque as plantas nos buraquinhos. O plantio das mudas exige inseri-las fundo o bastante no buraco para que apenas quatro ou cinco folhas fiquem para fora quando este for coberto.[18]
    • O buraco só precisa ter alguns centímetros de profundidade.
     
  6. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 11
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    Cubra o buraco. Use o solo que removeu para preencher o buraco. As mudas só devem deixar à mostra cerca de quatro folhas. Deixe a superfície do solo nivelada quando você terminar de cobrir.[19]
     
  7. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 12
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    Coloque a gaiola no jardim. Ponha a extremidade pontuda da gaiola ao redor da área plantada. As mudas devem ficar no meio da gaiola. Caso esteja usando estacas, você pode esperar para colocá-las depois que as sementes brotarem. Ponha as estacas a 7,5 cm das mudas e use um martelo para prendê-las no solo.[20]
    • Esperar até que a planta esteja maior para colocar a gaiola ou a estaca pode danificar a planta.
     
 
 
Parte3

Cuidando da planta

  1. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 13
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    Regue com regularidade. Você deve regar as plantas a cada dois ou três dias. O solo deve ficar sempre úmido. Se ele estiver seco em algum momento, regue-o até deixá-lo úmido outra vez. Ele deve parecer saturado, mas não encharcado de água.[21]
     
  2. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 14
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    Use um fertilizante uma vez por semana. Esse produto dá às plantas os nutrientes necessários para seu crescimento. Essencialmente, ele age como se fosse um alimento. Use um fertilizante orgânico uma vez por semana. Para utilizá-lo, aplique-o nos primeiros centímetros do solo usando os dedos ou um garfo de plástico. Mantenha o produto a alguns centímetros de distância do caule da planta.[22]
    • Procure por marcas conhecidas de fertilizantes orgânicos para tomates.
    • As instruções de aplicação variam de acordo com o produto. Siga-as quando for aplicar o fertilizante.
    • Os fertilizantes orgânicos liberam os nutrientes mais lentamente do que os químicos. Usando um fertilizante químico, você corre o risco de queimar as raízes, embora esse produto costume ser mais barato.[23]
     
  3. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 15
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    Pode quando necessário. Quando a planta estiver maior, você precisará podá-la de vez em quando. Faça isso quando os brotos e ramos começarem a crescer mais distantes do caule central e quando as folhas parecerem secas ou mortas. Use uma tesoura de poda pequena.[24]
    • Você também deve empurrar para trás os ramos que saírem dos buracos da gaiola. Caso contrário, a planta vai cair.[25]
     
  4. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 16
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    Evite as pragas e as doenças. As plantas de tomate-cereja recebem pragas, mas geralmente, os fungos são o maior problema. Os sintomas de uma infestação de fungos incluem folhas amareladas, manchas de mofo e pontos escuros. Os caules também podem ser afetados. Tire as folhas e borrife um fungicida na planta imediatamente se perceber algum desses sintomas. As pragas comuns são os besouros-da-batata e as marias-fedidas. Retire-os com as mãos ou use um inseticida natural para afastá-los.[26]
    • Procure por boas marcas de fungicida.[27]
    • Os pesticidas orgânicos podem ser comprados ou produzidos em casa.
    • Se algum fungo se espalhar por toda a planta, ela provavelmente não poderá ser salva. Para evitar infestações, experimente regar as plantas de manhã e diretamente no solo. Regar as folhas, especialmente mais tarde, incentiva o desenvolvimento de fungos.
    • Os fungos podem sobreviver por anos no solo. Tire as plantas de tomate-cereja desse solo se o fungo for um problema recorrente e plante algo diferente ou uma flor no local.
     
  5. Imagem intitulada Grow Cherry Tomatoes Step 17
    5
    Colha depois de seis a oito semanas. As mudas começarão a florescer em cerca de um mês. Se você tiver usado sementes, deve somar duas semanas a esse tempo. As flores vão se transformar em frutinhas verdes. Os tomates-cereja maduros estarão prontos para a colheita algumas semanas depois dessas frutinhas surgirem. Os frutos deverão sair dos ramos facilmente. Não puxe ou torça as vinhas para colhê-los. Colha os frutos individuais da vinha todos os dias.[28]
    • A planta continuará a produzir tomates até a primeira geada.
    • Os tomates recém-colhidos devem ser armazenados na temperatura ambiente. Eles vão apodrecer se forem colocados na geladeira. Eles também podem ser secos ou enlatados.[29]

O mamão é uma planta perene cultivada nos climas tropicais e subtropicais onde não há chance de geadas ou temperaturas muito baixas. Algumas espécies podem chegar a uma altura de 9 metros e a maioria delas dá flores de um amarelo vivo, laranja ou cor de creme. Os frutos do mamoeiro podem ter várias formas, incluindo um formato de pera ou arredondado, e são conhecidos pela polpa doce, amarelada ou cor de laranja. Aprenda a cultivar o mamão para aumentar as chances de obter plantas saudáveis e uma colheita com frutos de alta qualidade.

 
 
 
Parte1

Cultivando mamão a partir de sementes

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 1
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    Veja se o mamão consegue prosperar no clima da região. O mamão se desenvolve bem em regiões onde o inverno tem temperaturas mínimas entre -7 °C e 4 °C.[1] [2] O mamoeiro pode sofrer danos ou até morrer se for exposto a um frio prolongado e prefere climas mais quentes durante a maior parte do ano.
    • O mamoeiro não se dá nada bem em solo úmido. Se o clima de sua região for chuvoso, você pode plantá-lo em um monte de terra bem drenado, como vai ser descrito adiante.
     
  2. Imagem intitulada Grow Papaya Step 2
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    Prepare o solo. Escolha uma mistura para solo (substrato) destinada a plantas tropicais que seja rica em nutrientes ou faça a sua própria usando terra do jardim e adubo numa proporção de 25% a 50%. Contanto que o solo drene bem, a textura exata dele não tem muita importância. O mamão cresce em solo arenosos, argilosos ou rochosos.[3]
    • Se for possível medir o pH do solo ou se você tiver substratos comerciais à disposição, escolha um solo que possua o pH entre 4,5 e 8. Esta é uma variação grande, portanto, se outras plantas crescem bem em alguma porção do seu jardim, é bem provável que ele tenha um solo com o pH correto para o cultivo do mamão.
    • Se você desejar que mais sementes germinem, use uma mistura de solo estéril ou esterilize o seu próprio substrato, misturando-o com vermiculita em uma proporção de 50/50 e aquecendo-o a uma temperatura superior a 90 °C por uma hora.[4]
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 3
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    Prepare as sementes. Você pode utilizar as sementes retiradas de dentro de um mamão ou sementes compradas em uma loja de jardinagem. Aperte-as contra uma peneira para quebrar a membrana que as envolve sem quebrar as próprias sementes.[5] Lave-as com água abundante e, em seguida, seque-as em um local escuro com papel-toalha.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 4
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    Plante as sementes. Você pode plantar as sementes diretamente no jardim e assim evitar o risco de transplantá-las mais tarde, ou pode plantá-las em vasos para ter um controle maior das plantas, já que é possível ver quais estão brotando. Ponha a semente no solo cerca de 1,25 cm abaixo da superfície e espaçadas a uma distância de uns 5 cm.
    • Plante o máximo de sementes que puder no espaço para aumentar as chances de obter tanto plantas macho quanto fêmea, removendo as que forem mais fracas mais tarde. Não há nenhuma forma confiável de se dizer se uma planta é macho, fêmea ou hermafrodita antes de plantá-la.[6]
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 5
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    Regue o solo com moderação. Regue-o completamente após o plantio, mas sem encharcá-lo nem formar poças. Monitore a umidade ao longo das próximas semanas e regue quando for necessário, mantendo o solo um pouco úmido, mas não encharcado.
     
  6. Imagem intitulada Grow Papaya Step 6
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    Defina quais mudas pretender manter. Depois de mais ou menos duas a cinco semanas do plantio, algumas das sementes vão germinar e brotar no solo na forma de mudas. Após deixá-las crescer por mais uma ou duas semanas, arranque ou corte as menores mudas, assim como as que parecerem murchas, manchadas ou apresentarem qualquer problema de saúde.[7] Selecione as plantas até que reste uma só em cada vaso ou mudas separadas a pelo menos 90 cm de distância. Mantenha pelo menos cinco plantas por enquanto para ter 96% de chance ou mais de produzir mamoeiros machos e fêmeas.[8]
    • Depois de escolher as plantas mais bem-sucedidas, passe para a etapa sobre plantio se for transplantá-las para o seu jardim, ou, caso contrário, para a seção sobre cuidados gerais.
     
  7. Imagem intitulada Grow Papaya Step 7
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    Assim que as plantas florescerem, remova o excesso de plantas masculinas. Se você ainda tiver mais plantas do que estimava ter, espere até que atinjam aproximadamente 90 cm para determinar o gênero de cada planta. A planta macho floresce primeiro, produzindo um caule longo e fino com diversas flores. A flor da planta fêmea é maior e próxima ao tronco. Com a finalidade de produzir mais frutos, você vai precisar ter apenas uma planta macho para cada dez ou quinze plantas fêmeas; as demais podem ser removidas.[9]
    • Algumas plantas de mamão são hermafroditas, o que significa que elas produzem os dois tipos de flor. Estas plantas se autopolinizam.
     
     
 
 
Parte2

Plantando uma muda de mamão crescida

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 8
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    Faça um monte de terra se for necessário para evitar a umidade. Se a região for sujeita a chuvas fortes ou inundações, faça um monte de terra de 60 cm a 90 cm de altura por 1,2 m a 3 m de diâmetro.[10] Assim, evita-se que a água se acumule na raiz do pé de mamão, diminuindo as chances de danos ou morte da planta.
    • Leia as instruções abaixo antes de fazer o monte de terra e saiba como preparar o solo.
     
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    Cave um buraco. Faça um buraco três vezes mais largo e profundo do que o tamanho do vaso. Escolha um local ensolarado, bem drenado, a uma distância de aproximadamente 3 m de construções ou outras plantas. Faça um único buraco para cada planta.
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 10
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    Misture uma quantia igual de adubo e da terra retirada do buraco. Substitua um pouco da terra do buraco ou do monte por composto, misturando-os bem, a não ser que o solo de seu jardim já seja rico em nutrientes.
    • Não misture a terra com estrume, pois ele pode queimar as raízes.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 11
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    Adicione um fungicida no solo (opcional). O mamoeiro pode morrer por doenças causadas após o transplante. Siga as instruções do fungicida e aplique-o no solo para diminuir tais riscos.[11]
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 12
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    Coloque a planta com cuidado. Adicione a terra modificada de volta ao buraco até que a profundidade dele seja aproximadamente igual à profundidade do vaso de terra ou do tamanho da raiz da planta, para aí então poder fazer o seu transplante, ou então faça um montinho com a terra. Remova os mamoeiros dos vasos, um de cada vez, e plante cada exemplar em um buraco próprio, na mesma profundidade que estavam no vaso. Manuseie-os com cuidado para evitar a raiz quebre ou fique danificada.
     
  6. Imagem intitulada Grow Papaya Step 13
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    Preencha o buraco com o restante da terra e regue. Preencha o espaço remanescente com a mesma terra. Dê batidas na terra com cuidado para eliminar as bolsas de ar se a terra não preencher os espaços entre as raízes. Regue a muda recém plantada de mamoeiro até que a terra e volta da raiz fique totalmente úmida.
     
 
 
Parte3

Cuidando do mamoeiro

  1. Imagem intitulada Grow Papaya Step 14
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    Aplique fertilizante a cada duas semanas. Coloque o fertilizante em plantas em crescimento a cada 10 ou 14 dias, diluindo-o de acordo com as instruções da embalagem. Use um fertilizante "de uso geral", não um específico.[12] Continue a colocar pelo menos até que a planta esteja com 30 cm de altura.
    • Depois que os mamoeiros alcançarem este tamanho, os horticultores que cultivam o mamão para ser comercializado continuam a fertilizá-los a cada duas semanas com 100 gramas de um fertilizante de uso geral, colocado próximo à planta, mas sem tocar o caule. Empregue essa prática se quiser acelerar o crescimento da planta, aumentando gradualmente a quantidade de fertilizante e o espaço de tempo entre cada aplicação, até que os pés de mamão recebam até 900 gramas a cada dois meses a partir do sétimo mês de idade.
     
  2. Imagem intitulada Grow Papaya Step 15
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    Regue as mudas de mamão e os pés com regularidade. O mamoeiro pode ser danificado com facilidade pela água empoçada, mas pode não produzir frutos de um tamanho regular se não for regado direito. Se os exemplares forem plantados em um solo argiloso que retém bem a água, não regue mais do que uma vez a cada três ou quatro dias. Em solo arenoso ou rochoso, aumente esta quantia pra uma vez a cada um ou dois dias no tempo quente.[13] Dê mais alguns dias entre as regas durante as estações do ano mais frescas.
     
  3. Imagem intitulada Grow Papaya Step 16
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    Utilize húmus de cascas de árvore se necessário. Use cascas de pinho ou cascas de outras árvores em volta do tronco caso precise eliminar ervas daninhas, ou se a planta parecer murcha por falta de absorção de água. Coloque uma camada de 5 cm de húmus ao redor do mamoeiro a uma distância de pelo menos 20 cm do tronco.
     
  4. Imagem intitulada Grow Papaya Step 17
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    Sempre inspecione as folhas e a casca do mamoeiro, procurando sinais de doenças ou insetos. A casca e as folhas com manchas ou amareladas indicam possíveis doenças. Manchas pretas nas folhas geralmente não interferem nos frutos, mas podem ser tratadas com fungicida nos casos de infecções mais graves.[14] Folhas enroladas podem indicar contaminação por herbicida de algum jardim das proximidades.[15] Outros problemas, como infestação de insetos ou o colapso total da planta, podem exigir uma consulta com um especialista em jardinagem ou agricultor.
     
  5. Imagem intitulada Grow Papaya Step 18
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    Colha os mamões quando eles atingirem o grau de amadurecimento desejado. Frutas ácidas e verdes podem ser consumidas como um vegetal, mas a maioria das pessoas prefere comer os frutos completamente maduros, amarelos ou alaranjados, por conta do gosto doce. Você pode colhê-los a qualquer momento depois que a fruta estiver em sua maior parte mais amarelada caso queira que ela acabe de amadurecer dentro de casa, longe das pragas.[16]

Hortênsias são plantas caducifólias que variam de tamanho - vão de pequenos arbustos a variedades maiores, semelhantes a árvores. Se você quiser cultivar suas próprias hortênsias, você pode criar novas plantas a partir de mudas. O método adotado vai depender das características da planta-mãe e de quantas mudas você deseja produzir.

 
 
 
Método1

Escolhendo mudas de hortênsias

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 1
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    Com auxílio de um pincel, remova a cobertura vegetal e a terra da base de uma hortênsia madura.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 2
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    Procure por um broto sem flor, com 2 a 3 pares de folhas. É importante procurar um broto perto da base da planta. Os cortes mais resistentes (com aparência amadeirada) geralmente produzem mais raízes.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 3
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    O corte deverá ter pelo menos 12 a 15 centímetros de comprimento.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 4
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    Escolha a muda de hortênsia no período da manhã. Evite fazer mudas quando as folhas estiverem murchas.
     
     
 
 
Método2

Criando mudas de hortênsias em arbustos

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 13
    1
    Torça um ramo baixo de um arbusto de hortênsia, até que toque o solo.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 14
    2
    Mantenha o ramo nessa posição. Use uma pedra, tijolo ou um objeto pesado, para mantê-lo.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 15
    3
    Continue a aguar a planta normalmente. Mantenha o substrato úmido.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 16
    4
    Remova a pedra para conferir se o ramo já desenvolveu raízes.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 17
    5
    Coloque novamente a pedra se ainda não houver sinal de raízes ou se elas ainda não alcançaram a terra. Em uma semana, confira novamente se as raízes cresceram.
     
  6. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 18
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    Corte o galho da planta-mãe.
     
  7. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 19
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    Desenterre as raízes do solo. Tome cuidado para não cortar as raízes da planta-mãe durante este processo.
     
  8. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 20
    8
    Transplante para o local onde você deseja que a sua hortênsia cresça. Escolha um local com sombra parcial.
     
 
 
Método3

Cultivando mudas de hortênsias em vasos

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 5
    1
    Prepare os vasos para as mudas de hortênsia.
    • Use um substrato que seja uma parte de mistura para vaso ou musgo de turfa para uma parte de areia ou vermiculita.
    • Adicione o substrato aos vasos e umedeça-o. Não deixe nenhuma área seca.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 6
    2
    Remova a muda de hortênsia que você escolheu usando uma tesoura de jardim afiada.
    • Corte a, pelo menos, 5 centímetros abaixo de um nó de folhas.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 7
    3
    Remova o excesso de folhas. Mantenha apenas as primeiras folhas, removendo todas abaixo do primeiro par. Ao retirar essas folhas, você ajuda a planta a desenvolver mais raízes.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 8
    4
    Pode as folhas mais altas. É opcional, mas se você podar as folhas maiores e deixá-las na metade do seu tamanho, isso também ajuda no crescimento das raízes.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 9
    5
    Mergulhe a base da muda de hortênsia em hormônio de enraizamento. Você pode ousar um hormônio de enraizamento líquido ou em pó. As mudas de hortênsias irão se desenvolver sem o hormônio, mas as raízes crescerão mais rapidamente se você usá-lo.
     
  6. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 10
    6
    Coloque a muda no vaso preparado. Empurre gentilmente até que a muda esteja a 5 centímetros abaixo do solo.
     
  7. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 11
    7
    Espere as raízes das mudas crescerem. Geralmente leva entre 2 e 3 semanas para que as raízes cresçam, mas o tempo de espera pode ser menor, dependendo da temperatura e umidade.
    • Coloque os vasos em tempo aberto, se as temperaturas estiverem entre 15ºC e 27ºC e se tiver um local protegido do vento e com sombra parcial.
    • Mantenha as mudas dentro de casa se as temperaturas médias forem maiores ou menores que as citadas. As mudas devem receber luz solar parcial ou indireta.
    • Mantenha o solo úmido, mas não exagere na água. Se o solo estiver encharcado, a planta pode apodrecer.
     
  8. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 12
    8
    Puxe gentilmente uma das suas mudas depois de 2 ou 3 semanas. Se houver resistência, as raízes já se desenvolveram. Nesse momento, você pode fazer o transplante ou esperar que as raízes se desenvolvam ainda mais.
     
 
 
Método4

Cultivando mudas de hortênsias em água

  1. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 21
    1
    Prepare a muda de hortênsia, removendo o excesso de folhas do caule.
     
  2. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 22
    2
    Coloque a muda em um vaso ou um pote completo com água.
     
  3. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 23
    3
    Espere as raízes aparecerem.
     
  4. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 24
    4
    Substitua a água do vaso frequentemente. Isso evita fungos.
     
  5. Imagem intitulada Grow Hydrangea from Cuttings Step 25
    5
    Plante a muda quando as raízes aparecerem.

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